Capítulo quatro.

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Adrian Salvatore

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Adrian Salvatore.

Eu procurava de alguma forma despistar a Emma, não sou muito fã de dançar, e muito menos de festas, eu preferia mil vezes estar agora em casa, comendo pipoca assistindo uma série ou meditando na palavra de Deus, no entanto, hoje era uma noite importante para meu irmão, e eu faria questão de ficar pelo menos alguns minutos para Prestigia-lo, também era óbvio que minha rotina diária exigia certos comparecimentos em eventos, entrevistas, programas de tv, eu de fato tinha uma ligação com automóveis, e isso vem de família, embora demorei muito para aceitar meu talento, e acabei me encontrando em outras paixões, desde pequeno lembro de colecionar carrinhos de corrida, e assistir meu irmão na televisão quando jovem reacendeu essa chama já apagada dentro de mim, mas é àquilo, cada escolha tem uma consequência, e minha escolha de ser um dos melhores corredores do mundo, trouxe como consequência a fama, e sobre isso eu ainda não sei lidar, não consigo pensar que existem pessoas que são obcecadas por mim, não acho que isso seja saudável.

Eu apenas sou um piloto nada mais, e as vezes eu recuso algumas coisas absurdas e repugnantes, como presente caros, propostas que me dão nojo, e coisas do tipo, para falar a verdade nem autógrafos eu gosto de dar, mas sei que faz parte do meu trabalho, as crianças são com quem me identifico mais, pois nelas eu vejo um amor puro e genuíno pela minha profissão e não por mim. Elas se espelham em mim para realizar seus sonhos, e isso sim é extraordinário, ser admirado pelo seu trabalho, não há preço que pague.

Esse é meu lema; se eu escolhi fazer algo na vida, então que eu seja o melhor, ou pelo menos um dos melhores naquilo que faço, não por mim, mas para glorificar quem me deu capacidade de executar meu talento com eficácia.

Então, meu Conselho é tudo que faça na vida, seja simples ou não, procure fazer o melhor, ser o melhor a cada dia, e assim colherá bons frutos do seu trabalho.

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Emma estava com certeza vagando pelo salão a minha procura, e sabia que de alguma forma ou de outra, ela acabaria me obrigando a tira-la para uma dança, e isso seria um prato cheio para minha mãe, afinal de contas, ter fotos nossas na revista seria o resumo de uma noite perfeita, porquê para dona Raquel tudo que importa era que Emma Carter fosse sua nora, não importava com quais dos filhos ela se casasse.

E foi tentando fugir da ex noiva do meu irmão e minha amiga de infância que eu a avistei, ela estava parada no meio do salão olhando tudo a sua volta, parecendo perdida no meio daquela multidão, com um vestido rosa claro discreto, porém que a deixava mais bela do que qualquer mulher dessa festa, que vestiu-se de forma extravagante para chamar a atenção, e seus cabelos castanhos que batiam até o meio das suas costas, seu rosto delicado e ao mesmo tempo marcante, senti uma sensação estranha dentro do peito, uma emoção a qual eu não era familiarizado, por isso não poderia descrever do que tratava-se, dei meia volta pensando em retornar para meu quarto, e foi então que meus olhos capturaram Emma vindo na minha direção apressadamente, foi por esse motivo que tomei uma decisão não muito inteligente, e de certa forma impulsiva que não condiz com minha personalidade e a convidei para dançar.

Uma cinderela diferente.Onde histórias criam vida. Descubra agora