Capítulo quinze

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Anna Júlia.

Continuei a encara-lo maravilhada não somente pelo fato dele ficar tão impecável naquela roupa, ou talvez por me estar olhando tão intensamente como se pudesse perfurar minha alma, mas também porque era o carro mais extraordinário e autêntico que eu já tinha visto, e era totalmente o oposto dele, eu poderia imaginar o Sr, Adrian Salvatore em qualquer automóvel, preto, plata, fosco, até em uma nave, mas não algo tão colorido e cheio de vida, quer dizer que por trás desse jeito sério e robotizado existe uma alma doce e brilhante, se fosse esse o caso eu gostaria de conhecê-lo.

____Então, não vai responder? Gostou da minha nave? – refez a pergunta.

___Eu posso andar?! – Aninha deu a volta tentando abrir o carro. ___Abre! Abre eu quero andar!

___Aninha! Pelo amor de Deus, o que o Sr. Adrian vai pensar?

___Que ela está encantada com o carro, assim como você, vamos dar uma volta, mas antes vocês tem que trocar de roupa, Emma as acompanhe. – Pediu e até tinha me esquecido que a Emma estava aqui.

Peguei a mão da minha irmã que estava eufórica, e seguimos para o vestuário vestir a roupa adequada para andar, meu coração pulsava com certa ansiedade e adrenalina, era a primeira vez na vida que eu ia andar em um carro de corrida profissional, e ainda mais com um dos melhores, se não o melhor piloto dos últimos tempos. Eu sei que antes eu meio que fazia pouca causa dele, mas agora eu realmente consigo perceber que ele é realmente espetacular, entendo o porquê da paixão platônica da Cassandra por ele, ele é quase tão incrível como meu pichador secreto, mas obviamente que meu pichador secreto é infinitamente mais, inclusive ele tem me dado bolo desde a última mensagem.

Depois de vestir aquela roupa estilosa de couro, e que também era um pouco quente, eu e a aninha seguimos para o carro com nossos capacetes nas mãos, assim que nos aproximamos avistei o senhor Adrian segurando o capô do carro enquanto o mecânico dava os últimos reparos no automóvel.

___Estamos prontas! – disse chegando perto e ele girou o pescoço na minha direção, ele subiu o olhar lentamente me medindo dos pés até a cabeça, e senti algo estranho me atingir fortemente, mesmo que ele parecia estar apenas certificando se estava tudo certo com a roupa, quando seus olhos claros finalmente chegaram no meu rosto, eu não consegui manter mais contato visual e desviei o olhar um segundo.

___Não vai prender o cabelo? Pode bagunçar quando colocar o capacete.

___Tem razão! – Sorri agradecida, mas fui procurar pelo meu lacinho nas minhas mãos, em seguida nos bolsos e não encontrei.

___Algum problema? – indagou curioso.

___Eu perdi meu lacinho. Aninha tem algum aí com você?

___Não maninha, se quiser eu te dou o meu. – Fez menção de tirar do cabelo e Adrian interrompeu.

Uma cinderela diferente.Onde histórias criam vida. Descubra agora