Capítulo 3
Já de manhã antes do sol nascer, Chayoung resolve levantar para organizar suas coisas, devido ao cansaço da noite anterior não tirou as roupas e os seus pertences da mala, fazendo isso, passou grande parte do tempo organizando.
Logo após terminar sua vontade era dormir mais, mas ela lembrou que não estava na casa dela, por mais que não quisesse, a mulher estava grata por morar temporariamente na mansão do Sr. Cassano, pelo menos ela podia se sentir segura lá.
Descendo para o térreo da casa vê, Luca e Vincenzo comendo juntos a mesa e logo se junta para comer com eles.
— Bom dia.—Falou a garota, e os dois respondem em uníssono.
— Dormiu bem ?—Perguntou Vincenzo.
— Sim, muito bem inclusive, faz tempo que não conseguia dormir, por medo de do nada ter minha casa invadida.—Falou Chayoung contendo ironia na voz.
— Soube que a senhorita tem um julgamento hoje, irei levá-la.—Luca se pronuncia.
— Não precisa, Luca? Certo?
— Eu recebo ordens senhorita, e sim, é Luca.—Respondeu Luca.
— Jesus, você é todo estranho não é!— A coreana voltou seu olhar para Vincenzo que manteve sua faceta neutra.
— Sobre o que se trata o julgamento.—Perguntou Vincenzo e Chayoung bebia um gole do café amargo, que escolheu.
— Assassinato e roubo, irei defender um homem acusado de assassinato, no final das contas minhas conclusões são que realmente meu cliente não matou ninguém...
—Gosta do seu trabalho não é ?— Pergunta Vincenzo curioso.
— Sim, meu pai era advogado, antes eu fazia por ele não porquê eu amava mas hoje em dia, e algo diferente, eu sinto amor pelo meu trabalho.—Falou Hong.
— Defende a máfia de Gustavo também ?—Pergunta o mafioso e por um instante Chayoung para de mastigar o croissant que tinha pego.
— As vezes, mas poucas vezes.— Respondeu.
— Ora, ora...Katarina, Advogada da máfia.— Sorriu lateralmente para mulher que apenas continuo comendo.—O que aconteceu com seu pai ?
— Como você vê, eu sou coreana, meu pai morreu, defendendo pessoas inocentes de um conglomerado, mas não teve muito sucesso, o chefe dessa empresa mandou Matá-lo.—Chayoung fala fria.
— Mas você não fez nada ?— Perguntou Luca.
— Sim, eu fiz, matei cada um, com as minhas próprias mãos.—A garota bebeu mais um gole do café amargo em seguida dando um sorriso sereno.
Vincenzo se surpreendeu, quem imaginaria que aquela face angelical, acabou com um líder de um conglomerado.
— Você não é mole mesmo.— Falou Vincenzo.— Isso é bom.
— Ninguém aqui na Itália me conhece realmente, se eu pudesse matar Gustavo já tinha feito isso mas é aquele negócio, ele e chefe de uma máfia, eu sou uma mulher, o mundo da máfia é machista, se eu o matasse eu morria.—Falou Chayoung certa de sua resposta.
— Infelizmente isso e verdade.—Vincenzo confirma.
Logo após terminarem o café Chayoung e a primeira a sair da mesa.
— Não terminou de comer.—Falou Vincenzo.
— Não tenho muita fome no café da manhã.—Chayoung grita das escadas.
— Ela se adaptou rápido não é ?— Perguntou Luca a Vincenzo.
— Também achei.— Vincenzo riu nasalmente.
Já no tribunal Chayoung que estava completamente irritada por descobrir que o juíz foi subornado pela promotora do caso.
Até finalmente o julgamento começar.
— O réu, Davi Castiel em 20 de maio de 2020, as 19:30, entrou na casa do Sr. Jordan Willer com a intenção de roubar, apunhalou a vítima e roubou os objetos de valor, Portanto de acordo com o código penal, Artigo 338, Acuso o réu de latrocínio.— A promotora começa.
— Advogada, o réu concorda com a acusação ?—Perguntou o Juíz.
E chayoung se levanta para responder a pergunta formalmente.
— O réu recusa a acusação, O réu não tinha a intenção de matar.
— Mas em caso de latrocínio, rancor ou motivo não são necessários.— A Promotora se levanta rapidamente, rebatendo Chayoung.
— Concordo com a promotora, Mas há uma premissa que é bastante prevalente, uma premissa que sugere que o réu roubou a vítima.
— Objetos de valor sumiram da cena do crime.—A promotora proferiu.
— É verdade que sumiu, entretanto não há provas que o réu roubou esses objetos. A acusação precisa estabelecer o paradeiro desses objetos, nem um objeto foi encontrado na casa ou no local de trabalho do réu.—xeque mate, a promotora se senta—Não há depósito na conta bancária dele.
— Está sugerindo que não houve Roubo ?— Perguntou o juíz.
— Estou afirmando, Meritíssimo se o senhor olhar aqui...para que a acusação seja válida o roubo precisa ser confirmado primeiro e o assassinato precisa ser ocorrido durante o roubo, portanto a acusação da promotoria, baseada no código penal, Artigo 388, latrocínio, não é válida porque o réu não roubou e não há provas de que matou a vítima, por isso a acusação de latrocínio não pode ser validada, isso é tudo.
O juíz da suas últimas palavras, confirmando a inocência do réu, fazendo Chayoung ter mais uma vitória, seus argumentos eram únicos não tinha como ela perder, tanto que conseguiu mesmo com o juíz sendo subornado.
Notas da Autora: Lacre, apenas, Hong Chayoung advogada e tudo para mim, comentem para motivação da autora, beijos ♥️.
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Protezione
FanfictionChayoung é perseguida por 3 meses pelo seu ex noivo, que era uma pessoa importante na máfia italiana, e muito conhecido pelo nome Gustavo Castelli, mas em uma dessas perseguições algo sai do controle, fazendo a persistência do homem aumentar, o peri...