Jantar em família

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Coloquei um vestido beje claro meio curto e folgadinho e um coturno preto porque segundo meu avô eu deveria ir com algo descente né?

S/n: Desculpem o atraso – Entrei no restaurante, já que o lugar mudou de última hora.

Kotaro: Agora que toda família está aqui podemos começar – Todos nós concordamos.

Na mesa estavam 7 pessoas eu, o Koji, meu pai, o Mitsu, minha prima, meu tio e o meu avô. O clima não estava nada bom, estava completamente estranho.

Koji: Passa o molho aí – Eu passei para ele que estava no meu lado – Que clima hein.

S/n: É o espirito familiar – A gente deu um sorriso forçado até meu pai nos olhar – Ops.

Kotaro: Como estão os negócios na primeira divisão Tatsuo? – Lá vamos nós de novo.

Tatsuo: Bem, a negociação com os Franceses deu certo, até agora nenhum problema.

Kotaru: A parte médica da primeira e segunda divisão como está? – Ele olhou o Mitsu.

Mitsu: Bem, todos os homens estão saudáveis e completamente estáveis senhor Kotaro.

Kotaru: Agora... E vocês? – Ele nos olhou – Como estão os negócios da segunda divisão?  

S/n: T-tudo bem, rompemos o laço com os Russos e a lavagem de dinheiro foi boa.

Koji: As novas alianças e a parte econômica estão subindo durante esses dois anos.

Kotaro: Ok – Ele disse frio – E a terceira divisão? – Ele olhou para o meu tio dessa vez.

Kiyoto: Bem, tudo está em ordem e os treinamentos com os homens estão indo bem.

Yoko: Ué por que rompeu os laços com os Russos? – Começou a falar merda.

S/n: Não é da sua conta, você nem da Yakuza faz parte para perguntar isso.

Yoko: Nossa – A neta preferida e mimada dele – Se foi por conta da Hanna foi besteira.

S/n: Pare de falar antes que eu perca a minha paciência – Disse calma.

Yoko: Vai fazer o que? So porque ele matou sua irmã isso não interfere no trabalho.

Koji: Oe S/n – Ele me olhou, mas eu já estava bastante irritada – Se acalma.

S/n: Acho melhor você lavar a porra da sua boca antes de falar no nome da Hanna, a próxima vez que eu ouvir um “a” sua mimada de merda essa faca vai parar na tua fuça.

Yoko: Você não está qualificada para ser a chefe da Yakuza – Joguei a faca no lado dela que passou de raspão.

S/n: Você nunca treinou, nunca se machucou, sempre teve tudo fácil então você não tem esse direito de falar de quem está qualificado ou não para ser chefe da Yakuza.

Kotaro: Já chega S/n – Eu enchi meu copo com o Whisky e bebi – E além disso você vai se casar.

S/n: Hm? – Eu o olhei confusa – Eu estou cheia demais com a empresa, não tenho...

Kotaro: Com o Yuri – Arregalei os olhos – Vai ser bom para unir com as forças dele, isso não vai ser nada demais. Se tudo der certo vai ser mês que vem o casamento – Sorri.

S/n: O senhor não está satisfeito? Eu sempre segui suas ordens sem questionar, aguentei todos aqueles treinamentos praticamente minha vida inteira e ainda não está bom?

Kotaro: Não tem outra pessoa que possa se casar na nossa família além de você.

Koji: A Yoko – Meu tio o olhou – Ela não faz nada, não ajuda em nada e nunca foi sequer treinada, ela é perfeita para um casamento arranjado não acha? – Ele sorriu – Hm?

Yoko: O que? Eu não vou me casa com um homem mais velho do que eu – Ela sorriu cínica – Além disso eu sou mais forte do que ela, então pare de falar merda Koji.

S/n: É mesmo? – Ironizei – Apenas um tapa meu e esse seu delicado rosto fica irreconhecível, eu não vou me casar e ainda logo depois da morte da Yuna.

Kotaro: Não mandei você namorar um garota, ainda bem que ela morreu assim você pode se casar com um homem descente – Meu pai deu uma risada.

Tatsuo: Já chega – Ele ficou sério – A S/n não vai se casar com um homem muito mais velho do que ela e ainda por ter a fama que ele tem, se ele encostar um dedo nela eu o mato.

Kotaro: Tatsuo? – Ele o olhou indignado, eu só vi meu pai irritado assim uma vez na vida.

Tatsuo: A Yoko pode fazer isso, a S/n já está cheia de coisas para ela fazer e o senhor não tem o menor direito de falar sobre a Yuna e nem nenhum assunto pessoal da S/n.

Koji: A Yoko vivi indo para festas e fode com geral, acho que um casamento não vai ser tanta coisa assim – Ele sorriu – Bom, o tio também parece de acordo com isso né?

S/n: Acha que é mais forte que eu Yoko? – Falei calma sorrindo leve a olhando.

Yoko: Sim, isso aí que tu chama de psicológico deve ta bem fodido – Ela deu uma risada.

S/n: Exato, por você não ter passado por nada do que eu passei pelo menos o mínimo faz o teu psicológico bom, mas eu passei e ainda continuo intacta. Respeite sua superior.

Falei séria e em bom tom, ela deu uma recuada eu dei um suspiro e olhei para o Koji.

Kotaro: S/n não complique as coisas isso é para o bem da empresa – Me levantei.

S/n: Eu não vou me casar e Yoko na próxima vez que tocar no nome da Yuna ou da minha irmã e não vou errar a pontaria escutou bem? – Coloquei a mão no seu pescoço.

Yoko: Você acha que é melhor do que eu? – Apertei um pouco assentindo.

S/n: Acho melhor você não abrir a boca no meu assunto, porque se eu ouvir... – Apertei mais ainda – Faço você conhecer o que chamam por aí de demônio das três noites.

Mitsu: S/n – O olhei e ele estava sério, eu parei de apertar – Depois vamos ter uma conversa.

S/n: Bom jantar – Dei um sorriso e saí de lá ligando para o Azumi – Vem me buscar.

Alguns minutos depois o Azumi chegou, o caminho estava silencioso até demais.

Azumi: Como foi o jantar? – Eu dei um suspiro e tirei meus sapatos.

S/n: Você sabe, foi uma merda – Sorri para ele e coloquei meus pés em cima do som.

Azumi: Imaginei – Ele deu uma risada e eu também – Acende aqui por favor.

S/n: Eu tô fodida cara o Mitsu disse que ia conversar comigo – Acendi o cigarro dele.

Azumi: Ele estava sério? – Assenti, ele me olhou de canto – O que aconteceu?

S/n: Eu ameacei a Hanna – Desviei meus olhos – De mostrar o demônio das três noites.

Azumi: O QUE??? – Ele deu uma desviada na pista – Você tá maluca?

S/n: Eu não disse sério – Ele suspirou meio irritado – Eu não faria isso com minha família.

Azumi: Eu sei, mas não fique tocando tanto nesse assunto – Eu assenti – Sei que ela passa dos limites, mas nunca diga para ela que vai mostrar aquela sua personalidade.

S/n: Eu sei, eu não disse sério – Ele continuou dirigindo – Você acredita em mim né?

Azumi: Sim... Só por favor toma cuidado – Ele acariciou minha cabeça com uma das mãos.

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Espero que tenham gostado ^^
Até o próximo <3

My mob girl (Mitsuya e S/n)Onde histórias criam vida. Descubra agora