Our destiny is for us to belong until the end

Capítulo Cinquenta e Seis

Simon desceu no aeroporto com Taehyung ao seu lado, os dois em silêncio. O mais novo sabia muito bem que não podia reagir. Não era seguro nem para ele, nem para seus bebês. Não demorou muito para estarem dentro de um carro.

Uma hora depois pararam de frente a uma casa afastada. Simon saiu com Taehyung do carro, empurrando-o para dentro de forma rápida. Não queria chamar atenção de ninguém que pudesse passar por ali.

— Bem vindo ao nosso lar. — disse, com aquele sorriso diabólico, comendo Taehyung com os olhos.

— Você é maluco. — Nessa hora, Simon virou um tapa forte no rosto do mais novo, que se desequilibrou e quase caiu no chão, tocou sua barriga contendo as lágrimas.

— Acho bom você se comportar vadia. Você é meu e esses dois aí dentro de você também, se não se comportar já sabe o que farei. — Deu uma risada, tocando o rosto do mais novo de maneira estranha. — Vou te levar para o quarto, você precisa de um banho. Mandarei fazer alguma comida, não vou deixar você passar fome, ainda mais com meus bebês aí. — ele era maluco, só isso que Taehyung pensava no momento e teria que se comportar, pois não queria que algo acontecesse com seus filhos.

Taehyung foi levado até um quarto e dentro do mesmo, foi empurrado para o banheiro. 

— Tire a roupa e me entregue, vou jogar ela fora, não precisa me olhar assim. Não vou te tocar não agora. — sorriu de lado, o mais novo entrou no box e tirou a roupa, jogando para o lado de fora. — Deixarei uma roupa na cama, não demore muito.

Taehyung não respondeu, apenas ligou o chuveiro deixando suas lágrimas caírem, ele perdeu a noção do tempo que ficou ali chorando e acariciando sua barriga. Sabia que os bebês estavam bem, podia sentir leves movimentos, não sentiu nenhuma dor e nem teve nenhum sangramento, então sabia que estava tudo bem ainda. Saiu do banho, se enrolou na toalha e seguiu até o quarto, na cama tinha um tipo de camisola na cor rosa e um roupão combinando ao lado uma calcinha.

Ele engoliu seco, não ia colocar aquilo ou ia, não podia ficar pelado, abriu as gavetas e portas dos armários, tentando achar outra coisa, foi inútil, estavam todos vazios. A contragosto vestiu aquilo e sentou na cama encolhido. Simon entrou com uma bandeja de comida e satisfeito olhou para o outro 

— Está adorável, vi que mexeu nas coisas, não se preocupe, logo tratei suas roupas novas para cá, coma. Eu vou resolver uns assunto daqui uma ou duas horas eu volto, ok? Vamos brincar um pouco quando eu voltar. — piscou colocando a bandeja na cama, o outro encarou ela com um certo medo. — Não tem nada na comida, não se preocupe, não colocaria algo que poderia afetar os bebês, apenas coma. Você está há horas sem comer, eles precisam.

Assim que o outro saiu, ele se permitiu comer, precisava comer pelos bebês, um pouco ao menos, estava morrendo de medo, porém algo dizia para não desistir.

...

Kang dormiu abraçado a Mark, depois que choraram até não aguentarem mais.

Quando Mark abriu os olhos, sentiu as mãos de kang em sua barriga. Aquilo não era ruim, mas também não era bom, era estranho alguém assim, alguém que não fosse o Yugyeom. Se levantou e foi até o banheiro, estava enjoado e fazia tempo que não sentia um enjôo daquela forma.

Sentou ao lado da privada e colocou tudo para fora, o gosto amargo em sua boca, fez ele querer seu namorado ali. Yugyeom sempre fazia um suco ou uma vitamina quando ele vomitava tudo que comeu e, o acalmava fazendo carinho em suas costas.