Our destiny is for us to belong until the end

Capítulo Sessenta e Dois

*Capítulo com 3140 palavras*

Bambam, cinco meses de gravidez…

Bambam passava as mãos em sua barriga de cinco meses. O mês foi complicado, ele tinha muito medo de perder os bebês a todo momento. Jay ficava sempre por perto, diminuiu o ritmo no trabalho o máximo que podia.

— Amor… você não pensou em nenhum momento que… sei lá, eles não fossem seus? Você fez a cirurgia. — Questionou quando o marido saiu do banheiro e sentou ao seu lado na cama.

— Por que motivo pensaria isso, a cirurgia foi feita basicamente no mês que esses dois foram feitos, a eficácia dela e só depois de um ano. Pensa… nem todas às vezes eu verifiquei a camisinha, transamos algumas vezes alterados, então... — balançou a cabeça rindo. — Jamais pensaria que eles não são meus, bobo. — tocou a barriga grandinha de seu marido, ele estava lindo na sua visão. — Você está lindo.

— Eu ainda estou com medo. — Confessou, pois estava sempre com medo de algo acontecer aos seus bebês.

— Estamos juntos nessa. Lembra o que conversamos quando descobriu que iríamos agir como se fosse a primeira vez, sem pensar em todas as perdas, não enquanto eles tiverem aí.

— Dois, isso é bem mais que eu pensei, a Yuna está tão feliz em ganhar dois irmãozinhos. — Bambam sorriu.

— Ela está doida para ser a irmã mais velha. — Jay riu, a filha era esperta demais, vivia dizendo que mandaria nos dois irmãozinhos.

— Vamos ter trabalho com os três. — pela primeira vez falou de um futuro com os três filhos.

— Não pensamos em nomes ainda. — sorriu fraco.

— Vamos esperar mais um pouco , quero que Yuna nos ajude com os nomes. — Bambam queria que a filha participasse de todos os momentos relacionados aos irmãos, para ela não se sentir excluída.

— Amanhã temos que ir no mesversario dos bebês do Tae e do Mark, os dois são engraçados, tô vendo que essas crianças serão como se fossem trigêmeos, farão tudo junto. 

— Mark e Tae se uniram ainda mais, né? Acho legal, afinal nasceram no mesmo dia. — Jay se levantou do lado do marido e foi pegar o celular em seu escritório para ver se o irmão tinha mandado alguma mensagem.

Ficou alguns minutos vendo as mensagens do celular distraído. Subiu calmamente e quando entrou no quarto, Bambam tinha os olhos vermelhos com as mãos ainda na barriga, ele se assustou e correu até o marido.

— Vida, está sentindo alguma dor? Bam, olha para mim, o que foi ? — O marido não dizia nada, mas pegou as mãos dele e levou até sua barriga, fazendo ele abrir os olhos ainda mais.

— Tá sentindo? 

 — perguntou empolgado.

— Eles estão mexendo? Mexendo, amor? — Eles nunca tinham tido essa sensação com os outros bebês, na última gestação Bambam ainda sentiu movimentos leves, mas por ser cedo, Jay não conseguiu sentir nada. Agora, era diferente, os dois estavam sentindo os filhos se mexendo.

— Estão, nosso menino e nossa menina estão mexendo para nós. — sorriu com os olhos cheio de lágrimas. — Eu não sei nem dizer o que estou sentindo agora.