Capítulo Onze

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Taehyung estava na casa de campo com seus avós e as aulas já tinham voltado, porém, ele e Félix por estarem adiantados e ainda não precisaram voltar.

— Querido, você está muito pensativo. — Hana falou, sentando ao lado do neto que estava na varanda.

— Nona, você está escondendo algo não está? Aconteceu algo com meus pais, né?

— Querido, de tempo ao tempo. Quando você e o Félix voltarem, você conversa com eles, tudo bem? Agora aproveite sua visita, eu e seu avô estávamos com tantas saudades e estamos felizes porque vamos ter um bisneto. O Félix, sempre foi uma graça.

— O Jungkook não gostou e pela   primeira vez na vida, eu briguei com meu irmão. — Disse olhando para frente e observando seu avô junto com Félix, pescando no lago.

— Seu irmão sempre foi diferente de você, querido. Ele acha que pode ter tudo e fazer tudo, sinto que isso seja culpa minha e do seu avô, não deveríamos ter mimado tanto ele.

— Mas, vocês também me mimaram. — sorriu para ela.

— Vocês dois podem até ser gêmeos, mas, não é só na aparência que não são iguais. Vocês nunca foram iguais em nada, querido.

— Jungkook, sempre cuidou muito de mim. Sempre foi o melhor irmão do mundo, tão amoroso e protetor. —  Limpou algumas lágrimas que escorriam em sua bochecha.

— Jungkook é outra pessoa ao seu lado, querido. Você é o irmãozinho dele e o cuidado que ele tem por você sempre esteve acima de tudo, vocês são ligados. Odeio saber que vocês estão brigados.

— Ele foi muito cruel. Espero que ele possa enxergar as coisas de outra forma, não suporto ficar sem falar com ele.

Hana abraçou o neto, ela sabia que Taehyung era grudado no irmão e que ficar longe não era fácil, até mesmo quando um viajava sem o outro passavam horas conversando por ligações, sempre foram inseparáveis. Jungkook sempre soube que seu irmão precisava dele, ele era o ponto de equilíbrio de Taehyung.

— Querido, você já pensou sobre a faculdade? — perguntou tentando mudar de assunto.

— Sabe, eu ainda não quero fazer faculdade nenhuma, mas decidi que quero fazer um estágio ainda esse ano.

— Na empresa da família ou comigo?

— Não, exatamente e um a propósito vou ligar para o papai Nam, preciso pedir algo para ele.

— Tudo bem, mas, saiba que eu ainda tenho certeza que minha marca ficará em suas mãos, um dia.

— Vovó, não crie expectativas sobre isso. Mas, se eu fosse você falaria com o Félix, tenho certeza que ele vai adorar trabalhar com a senhora e agora quanto a mim num futuro quem sabe.

— Irei falar, eu sei que Félix tem muito talento, meu querido. E, agora que ele é basicamente meu terceiro neto, não vou deixar de aproveitar isso.

— Fico feliz vovó, eu prometo que vou pensar sobre isso e você sabe que sempre quis isso, só que não me sinto bem agora para tentar. Você entende?

— Sim, meu querido, na hora certa. Você sabe que nunca é tarde para seguir seus sonhos.

— Agora, vou ligar para o papai e já volto.

Entrou na grande casa e pegou seu celular que estava no sofá, ligando em seguida para seu pai.

" Oi, papai Nam." — falou sorrindo.

" Tae Tae, meu amor, você tá bem?"

" Sim, papai, eu liguei pra te pedir uma coisa."

" Diga meu querido."

Our destiny is for us to belong until the endOnde histórias criam vida. Descubra agora