Capítulo Sete

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Namjoon, naquela manhã saiu irritado para sua reunião. Estava decidido  voltar antes do previsto para sua casa e tentar resolver os assuntos de sua família.

— Namjoon, meu querido. — Lisa chamou, sorrindo para ele.

— Oi, Lisa — respondeu seco, sem nem ao menos olhar para ela.

— Espero que não tenha esquecido do nosso combinado. — Questionou ainda sorrindo.

— Não! Agora, eu quero que você agende um voo para amanhã e adiante minhas próximas reuniões para hoje. E quem não puder, infelizmente, terá que ir à Coreia para conseguir falar comigo.

— O QUE? COMO ASSIM? — Perguntou gritando.

— Está louca? Não grite. Faça o que mandei… que merda. — Estava sem nenhuma paciência.

— Mas, você tinha que ficar até o fim de semana aqui. São muitas reuniões, não vai ter tempo.

— Só faça o que mandei de uma vez.

— Sim Nam... — Saiu batendo o pé e Namjoon respirou alto.

"As coisas só pioram" — Pensou — "Como vou lidar com isso agora, hein."

O seu dia seria longo. Tentou ligar para o marido, mas foi ignorado com sucesso pelo mesmo, que fez questão de atender e desligar, só para ele saber que estava sendo ignorado.

"Oi papai Nam." – Taehyung falou ao telefone.

"Oi filho sua Omma está? E você está bem?"

"Omma não está em casa, hoje saiu cedo para o trabalho, eu... eu tô bem e você?"

"Estou bem, meu querido, você tá bem mesmo?"

"Sim papai, não quero falar sobre aquilo."

"Tudo bem filho, avise o Jin que amanhã estou em casa."

"Amanhã? Não seria semana que vem?"

"Tive que adiantar as coisas querido, tenho que desligar, te amo.

"Te amo também papai."

...

Taehyung saiu de seu quarto e foi em direção ao quarto de hóspedes, que seu amigo Félix estava ocupando.

— Oi, Félix. Como você está se sentindo? — Sentou-se na cama, olhando pro amigo.

— Estou bem,Tae. Seu pai Jin é tão legal, mas sei que seu irmão vai me odiar por isso.

— Jungkook não é assim, Félix — Taehyung conhecia uma outra versão de seu irmão. Jungkook era totalmente diferente ao lado de Taehyung, era um doce e fazia de tudo por seu irmãozinho.

— Espero mesmo, eu sei que ele não me ama, mas, pelo bem do nosso bebê, espero que ele goste. — Tocou a barriga.

— Ele vai, eu já amo meu sobrinho ou sobrinha. — Falou sorrindo — Semana que vem, já voltamos para escola.

— Tae, vai ficar tudo bem. Vai passar rápido e logo estaremos longe da escola.

— Sim, verdade. A Omma falou que você tinha que comer direito, a senhora Lee já preparou nosso almoço, vamos.

Our destiny is for us to belong until the endOnde histórias criam vida. Descubra agora