Victória Parker, fundadora da Sky Joias, é uma mulher fria e inalcançável, cuja crença no amor foi destruída pelas dores de seu passado. Henry Ferrari, um viúvo dedicado e excelente pai, será a única pessoa capaz de derreter o coração gelado de Vict...
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O dia anterior tinha sido muito divertido. Henry, Sofia e eu fizemos um piquenique no parque. Levamos sucos, sanduíches, doces e frutas, e passamos a tarde entre risadas e brincadeiras. Brincamos de bola, bicicleta e até de pega-pega. Ver a felicidade da nossa pequena foi gratificante. Cada vez mais sentia que éramos uma família, eu amo Sofia como se tivesse saído de mim mesma.
Durante uma das nossas brincadeiras, Henry decidiu que era uma ótima ideia me desafiar para uma corrida de sacos improvisada, usando os cobertores do piquenique. Eu, claro, aceitei o desafio com toda a confiança do mundo.
— Pronta para perder, senhorita Parker? — Henry perguntou com aquele sorriso travesso que eu tanto adoro.
— Perder? Eu? — retruquei, rindo enquanto entrava no saco.
A corrida começou e, nos primeiros saltos, percebi que talvez não fosse tão fácil quanto parecia. No meio do caminho, perdi o equilíbrio e cai de bunda no chão, rindo tanto que mal conseguia respirar. Sofia correu até mim, preocupada, mas quando viu que eu estava bem, começou a rir também.
Henry chegou ao ponto de chegada e levantou os braços em vitória, mas logo voltou correndo para me ajudar a levantar.
— Acho que você ganhou dessa vez — disse, ainda ofegante de tanto rir.
— Bem, eu aceito a vitória, mas o prêmio de melhor tombo definitivamente vai para você! — Henry respondeu, me puxando para um abraço.
Minha pequena resolveu ficar comigo na minha casa, e tivemos uma noite das garotas tão divertida que foi difícil colocá-la para dormir. Assistimos a filmes, pintamos as unhas (inclusive as minhas com bolinhas coloridas, a pedido dela) e comemos pipoca até não aguentar mais.
Agora pela manhã, estamos na parte externa da minha casa. Tenho uma piscina grande, mas é para adultos, então comprei uma pequena piscina infantil para a Sofia. A enchi com água e, assim que ela viu, seus olhos brilharam como se fosse a melhor coisa do mundo. Sofia está toda feliz, na água com seu maiô de florzinhas, enquanto eu a observo com um sorriso bobo no rosto.
— Mamãe Victória, entra aqui comigo! — ela me chama, batendo na água com as mãos.
— Mas Sofia, a piscina é tão pequena! Não vou caber aqui dentro com você — digo, tentando disfarçar o receio de ficar metade dentro e metade fora da água.
— Cabemos sim! Você pode sentar aqui, ó — ela aponta para o espaço ao lado dela, que mal cabe uma de suas bonecas.
— Está bem, vou tentar — respondo, sabendo que isso vai acabar em risadas.
Cuidadosamente, vou me acomodando na beiradinha da piscina, e claro, só consigo molhar os pés. Sofia, rindo, começa a jogar água em mim.
