Victória Parker, fundadora da Sky Joias, é uma mulher fria e inalcançável, cuja crença no amor foi destruída pelas dores de seu passado. Henry Ferrari, um viúvo dedicado e excelente pai, será a única pessoa capaz de derreter o coração gelado de Vict...
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Mesmo depois de dias desde que Victória revelou seu passado, cada detalhe ainda estava fresco em minha memória. As palavras dela ecoavam na minha mente, trazendo à tona a profundidade de sua dor e as perdas que ela suportou ao longo dos anos. Cada fragmento de sua história me corroía por dentro, despertando em mim um desejo ainda maior de protegê-la e de fazê-la feliz.
Victória carregava consigo um fardo pesado, marcado por traições, injustiças, e a perda devastadora de sua filha. Saber o quanto ela havia sofrido me fez compreender a força e a resiliência que a moldaram na mulher incrível que ela é hoje. Mesmo assim, era evidente que superar tudo isso ainda era um desafio.
Eu havia prometido a ela que nunca a deixaria sozinha, que estaria ao seu lado em todos os momentos, apoiando-a e amando-a incondicionalmente. E essa promessa era algo que eu levaria a sério, com todo o meu coração. Victória merece ser feliz, e sei que é possível criar novas lembranças que possam, com o tempo, amenizar as dores do passado.
O que ela passou não define quem ela é, mas sim a moldou em alguém mais forte e determinada. E eu, mais do que nunca, estava disposto a caminhar ao lado dela, ajudando-a a encontrar a paz e a alegria que ela tanto merece.
—Bom dia, amor—Victória me cumprimentou com um beijo assim que entrei em seu escritório. A suavidade dos lábios dela contra os meus era a melhor maneira de começar o dia.
—Bom dia, minha querida— respondi, envolvendo-a em um abraço apertado, inalando o perfume de flores frescas que ela sempre usava. Estar nos braços de Victória era a melhor parte do meu dia.
Sentir sua presença era como respirar ar puro após um longo tempo preso em um ambiente fechado. Era revigorante e, ao mesmo tempo, tranquilizador. Cada momento com ela me lembrava do quanto eu era sortudo por tê-la ao meu lado.
Victória me contou que hoje Kevin se encontraria com uma testemunha que viu a perseguição no dia do acidente. A testemunha faria um retrato falado do agressor. Vibrei de entusiasmo. Finalmente, o culpado seria identificado, e Victória poderia viver sem esse medo constante que a acompanhava desde o incidente.
Depois do ocorrido, tivemos que aumentar o número de seguranças, e ela passou a mudar constantemente o caminho de casa e os lugares que frequentava. Ver Victória assim, sempre preocupada e alerta, partia meu coração. Ela merecia a paz, e eu estava determinado a fazer tudo o que fosse possível para garantir isso.
(...)
Depois que terminei o expediente, enviei uma mensagem para minha mãe avisando que chegaria em casa mais tarde. Convidei Victória para ir ao cinema, e não via a hora de passar mais um momento tranquilo ao lado dela. A rotina tem sido intensa para nós dois, e um pouco de distração era mais que merecido.
—Vou sair com Victória hoje, mãe. Vamos ao cinema. Não se preocupe, estarei em casa mais tarde.
Ela respondeu rapidamente, sempre apoiando meus momentos com Victória, e isso me fez sorrir.