Capítulo 29

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Eu estava noivo, e isso ainda parecia surreal. Toda vez que olhava para a tela do meu celular, a imagem do nosso noivado me trazia um sorriso instantâneo. Na foto, Victória segurava Sofia no colo, e eu estava ao lado delas, envolto em um abraço que parecia definir o que eu queria para o resto da minha vida. Eu não queria um noivado longo. Quanto mais cedo eu pudesse ter Victória ao meu lado, oficialmente, melhor. Era como se estivéssemos todos destinados a estarmos juntos.

Com esse pensamento, comecei a planejar os próximos passos. Decidi que estava na hora de financiar uma casa para nós. Um lugar onde poderíamos construir nossa vida juntos, longe de qualquer sombra do passado. Mas, claro, eu não poderia deixar minha mãe, Jane, para trás. Ela sempre foi o meu pilar, a pessoa que esteve comigo nos momentos mais difíceis.

Quando conversei com ela sobre a ideia de se mudar conosco, ela me surpreendeu dizendo que preferia continuar na nossa casa atual. Não porque não quisesse estar conosco, mas porque não queria sentir que estava atrapalhando o nosso novo começo. Eu sabia que ela não seria um obstáculo, afinal, Victória a adorava, e Jane era uma avó incrível para Sofia.

Foi então que tive uma ideia. Se ela vendesse a casa em que vivíamos e comprasse uma perto da que eu estava planejando para nós, ela ainda estaria por perto, sem se sentir como um peso. Isso me pareceu a solução perfeita. Eu jamais a deixaria sozinha. Jane era mais do que minha mãe; ela era minha rainha. E onde eu estivesse, queria que ela estivesse também.


Na hora do almoço, decidi aproveitar para resolver algumas pendências na rua. A cabeça estava cheia de pensamentos sobre a casa, minha mãe, e claro, Victória. Estava tão distraído que nem percebi alguém me chamando, até sentir um toque no meu braço. Levantei o olhar, surpreso, e vi Dylan parado na minha frente. A última pessoa que eu esperava encontrar.Fiquei ainda mais surpreso por ele me abordar, especialmente depois de tudo o que aconteceu entre nós. A expressão dele era hesitante, como se estivesse buscando as palavras certas.


—Henry— ele começou, a voz meio vacilante. 

—Será que podemos conversar?

Eu o encarei por alguns segundos, processando o pedido. Depois de tudo o que passamos, eu não sabia o que esperar dessa conversa, mas concordei com um aceno de cabeça. Seguimos para uma cafeteria próxima que estava praticamente vazia, um ambiente mais tranquilo para o que quer que ele quisesse dizer.

Sentamos em uma mesa no canto, longe de qualquer distração. Pedi um café, enquanto Dylan parecia um pouco nervoso, mexendo no seu copo de água sem dizer uma palavra. O silêncio entre nós era palpável, carregado de lembranças e mágoas não resolvidas.

—Então, o que você quer conversar, Dylan?— perguntei, tentando quebrar o gelo. Estava curioso, mas também cauteloso. Precisava saber onde ele queria chegar com essa conversa.

A CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora