<Cap 58 - Party of a Dead>

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(...Aviso: Eu decidi que o par romântico do Boat vai continuar sendo o Magnus do livro, espero que vcs gostem, boa leitura filhotes..)

Ele apertou-a nas mãos de Gulf, fechando os dedos dele em torno da arma.

- Você aprende. – Gulf puxou a mão. - Mew abaixou a voz. -Está no seu sangue.

-Tudo bem.

- Posso te dar uma faixa para a coxa, para prender isso - ofereceu Mild. - Tenho várias.

- ABSOLUTAMENTE NÃO - disse Namjoon rapidamente.

Gulf lançou um olhar irritado a ele.

-Obrigado, mas não faz muito o meu tipo. - Gulf colocou a adaga no bolso da frente da mochila. Enquanto fechava o bolso, olhou para cima e viu Mew observá-lo com atenção.

-Uma última coisa - Mew disse. Ele esticou a mão por cima de Gulf e puxou o pregador brilhante do cabelo, de modo que um pouco de sua franja caísse em seus olhos. A sensação de cabelo tocando sua testa e olhos era estranha e curiosamente agradável.

-Muito melhor - Mew disse, e Gulf achou que a voz dele também estava um pouco diferente.

As instruções no convite os levaram a uma área totalmente industrial no Brooklyn, cujas ruas eram alinhadas com fábricas e depósitos. Alguns, Gulf notou, haviam sido transformados em lofts e galerias, mas ainda havia alguma coisa proibitiva naquelas formas quadradas que traziam poucas janelas cobertas por cercas de ferro.

Eles saíram da estação do metrô, Mild encarregado da navegação com o Sensor, que aparentemente tinha um sistema de mapeamento embutido. Namjoon, que adorava apetrechos, estava fascinado - ou ao menos fingindo que era pelo Sensor que estava fascinado. Desejando evitá-los, Gulf ficou atrás enquanto atravessavam um parque cuja grama mal conservada estava completamente queimada pelo calor do verão. À sua direita, os pináculos de uma igreja brilhavam em cinza e preto contra o céu noturno sem estrelas.

-Continue - disse uma voz irritadiça a seu ouvido. Era Mew, que ficara para trás para andar junto a ele. - Não quero ter que ficar para trás para me certificar de que não aconteceu nada.

-Então não se incomode com isso.

- Na última vez em que o deixei sozinho, você foi atacado por um demônio - disse Mew.

- Bem, eu certamente detestaria interromper sua agradável caminhada noturna com a minha morte súbita.

Mew piscou os olhos.

- Há uma linha tênue entre sarcasmo e pura hostilidade, e acho que você a cruzou. Qual é o problema?

Gulf mordeu o lábio. -Hoje de manhã uns caras estranhos e assustadores invadiram minha mente. Agora vou encontrar o cara estranho e assustador que invadiu minha mente em primeiro lugar. E se eu não gostar do que ele encontrar?

-O que faz você pensar que não vai?

Gulf tirou o cabelo da testa, que já estava grudento.

-Detesto quando você responde a uma pergunta com outra.

- Não detesta nada, acha um charme. Independentemente de qualquer coisa, você não prefere saber a verdade?

- Não. Quero dizer, talvez. Não sei – Gulf suspirou. Você preferiria?

- Essa é a rua certa! – gritou Mild, já no meio do quarteirão seguinte. Eles estavam em uma avenida estreita alinhada com antigos depósitos, apesar de a maioria agora esboçar sinais de habitação humana: flores em janelas, cortinas balançando com o sopro da brisa noturna latas de lixo plásticas na calçada. Gulf cerrou os olhos, mas não tinha como saber se essa era a rua que ele vira na Cidade dos Ossos; afinal, visão havia sido em um cenário coberto de neve.

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