<Cap 61 - The deadly cup>

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(CAPITULO NÃO REVISADO)

Boat olhou com mais firmeza para Magnus. - Você estava na Ascensão?

Os olhos de Magnus encontraram os de Boat.

- Estava. Matei diversos do seu bando.

- Membros do Ciclo - disse Mew, rapidamente. - Não nossos...

- Se você insiste em repudiar aquilo que é disforme sobre o que vocês fazem - afirmou Magnus, ainda olhando para Boat. - Nunca aprenderá com os próprios erros.

Boat, mexendo na colcha, enrubesceu com tristeza. - Você não parece surpreso de ouvir que Valentim ainda está vivo – sugeriu, evitando o olhar de Magnus.

Magnus abriu os braços. - E você está?

Mew abriu a boca, depois a fechou novamente. Ele parecia realmente perplexo. E acabou dizendo:

-Então você não vai nos ajudar a achar o Cálice Mortal?

- Não ajudaria se pudesse - disse Magnus -Coisa que, por sinal, não posso. Não faço ideia de onde esteja, nem quero saber. Só um louco, como já disse.

Boat se sentou ereto.

-Mas sem o Cálice não podemos...

- Fazer mais de vocês. Eu sei - disse Magnus. - Talvez nem todos encarem isso como o desastre que vocês pensam. Fiquem sabendo que, se eu tivesse que escolher entre a Clave e Valentim, escolheria a Clave. Pelo menos eles não juram dizimar a minha espécie. Mas a Clave nunca fez nada que conquistasse minha lealdade incondicional. Então, não, vou ficar de fora dessa. Agora, se já tivermos concluído o assunto, gostaria de voltar para a minha festa antes que os convidados comecem a devorar uns aos outros.

Mew, que estava abrindo e fechando as mãos, parecia prestes a dizer alguma coisa agressiva, mas Boat, de pé, pôs a mão em seu ombro, Gulf não poderia afirmar em decorrência da pouca luz, mas parecia que Boat estava apertando com força.

- É algo provável? – Boat perguntou.

- Já aconteceu antes. – Respondeu Magnus.

Magnus estava olhando para ele com divertimento. Mew murmurou alguma coisa para Boat, que o soltou. Depois veio até Gulf.

-Você está bem? - perguntou Mew em tom baixo.

- Acho que sim. Não me sinto em nada diferente...

Magnus, parado na porta, estalou os dedos impacientemente.

-Vamos logo, adolescentes. A única pessoa que pode afagar no meu quarto é o magnífico eu.

-Afagar? - repetiu Gulf, que nunca tinha ouvido essa palavra num contexto desses antes.

- Magnifico? — repetiu Mew, que estava apenas sendo petulante. O rosnado parecia um "Saia daqui".

Eles saíram com Magnus atrás deles, enquanto parava para trancar a porta do quarto. : A festa parecia sutilmente diferente a Gulf. Talvez fosse a visão ligeiramente alterada: Tudo parecia mais claro, pontas cristalinas completamente definidas. Ele observou um grupo de músicos no pequeno palco no centro da sala. Vestiam roupas esvoaçantes em profundos tons de dourado, roxo e verde, e tinham vozes afinadas e etéreas.

-Detesto bandas de fadas - murmurou Magnus enquanto a banda começava outra música assombrosa. A melodia era tão delicada e translúcida quanto um cristal. - Só tocam baladas.

Mew, olhando ao redor da sala, riu. - Onde está Isabelle?

Uma onda de preocupação atingiu Gulf. Esquecera-se de Namjoon. Ele girou, procurando os ombros magros familiares e os cabelos escuros.

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