Capítulo 34

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Votem e comentem nos capítulos, pessoal.

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Angel

- Então, Angel, me fale como você se sente hoje. - a Dra. Penélope pede e respiro fundo para começar a falar.

- Estou me sentindo melhor. Tive um pesadelo na quarta, seguido de uma crise de ansiedade. Minha namorada estava lá e me ajudou em tudo... Eu me sinto muito bem com ela. - afirmo com um pequeno sorriso no rosto. - Eu... tinha pensamentos ruins. Constantemente. Mas acredito que isso esteja melhorando, seguindo um passo de cada vez. Ontem sai com a família de Felicity e foi incrível, me senti tranquila... em paz.

- Fico muito feliz. Posso ver que você está progredindo, e isso é bom. É possível que, às vezes, você tenha uma recaída, então é importante estar com as pessoas na qual você se sente confortável. - fala com seu habitual jeito pacífico. - Como eu tinha dito nas nossas primeiras consultas, você apresentava indícios de depressão. Realizamos algumas atividades e também conversei com Felicity, ela seria como... sua outra psicóloga. E pelo visto, sua namorada fez um bom trabalho.

- Ela é incrível. - constato com um sorriso bobo. - E sim, acredito que melhorei bastante.

- O que eu vou te passar agora pode parecer "atividade ou coisa de criança" mas é algo que eu costumo usar com a maioria dos meus pacientes. Me fale uma coisa que você gosta ou algo que lembre uma pessoa querida, mas não pensei muito. Quero que me fale nesse exato momento o que passou pela sua cabeça.

- Rosas. - respondo de imediato.

- Me fale o porquê? - pede, anotando algo em seu caderno.

- Por que me lembra uma coisa que Felicity disse para mim... - digo sentindo cada parte do meu corpo de aquecer de felicidade.

- Muito bom. Agora eu quero que desenhe uma rosa. Pode ser do seu jeito, não se preocupe com nada muito elaborado. - a Dra. Penélope pede, me entregando um papel.

Faço o que foi pedido, me concentrando nos traços e sorrindo ao ver o resultado. Não que tenha ficado uma obra de arte, mas o desenho está muito fofo.

- Sabe, você poderia ter desenhado qualquer coisa. Seja uma lembrança boa ou ruim. Mas escolheu a boa, algo que te deixa feliz. Isso é muito bom. Chamamos esse processo de arteterapia, de uma forma simples, ela é a expressão artística dos nossos pensamentos, emoções, ideias e opiniões. - explica. Assinto com a cabeça, feliz pelo meu resultado.

- Essa consulta foi muito boa. Nos vemos na segunda? - A Dra fala ao se levantar. Faço o mesmo, me despedindo com um abraço.

Saio do consultório, esperando do lado de fora Felicity me buscar. Ela avisou que precisava resolver umas coisas, mas que me buscaria e me levaria para algum lugar surpresa.

Abro um sorriso ao vê-la chegar com Cate, seu carro. Ainda acho bobo esse nome. Fê sai do carro com toda a sua pose inabalável, se aproximando de mim. Ela me beija com saudade, e posso jurar que estou com cara de idiota apaixonada.

Mas não tem problema. Eu realmente estou completamente apaixonada por Felicity Salvatore.

- Vamos? - ela pega minha mão, me guiando até o banco passageiro.

- Obrigada, gentil dama. - brinco e ela faz uma reverência estranha.

- Tudo pela minha rainha. - damos risada e entramos no carro.

- Aonde estamos indo? - questiono curiosa.

- Se eu contasse deixaria de ser segredo. - responde, me fazendo cruzar os braços em sinal de birra. - Nada desse biquinho, sabe que não resisto.

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