Capítulo 49

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(Deem uma olhadinha da mídia)

Boa leitura.

Felicity

4 meses depois...

— Felicity, se aquieta! — minha mãe resmunga ao meu ver andar nervosa pelo quarto. — Vai amassar o vestido e borra sua maquiagem.

— E se ela desistir? — pergunto, quase tendo um infarto. — Mamãe...

— Meu amor, a Angel é louca por você. — minha mãe afirma, pegando em meu rosto. — Sem medo.

Assinto com a cabeça, soltando o ar pela boca.

A porta do quarto é aberta e meu pai passa por ela, vestindo um terno preto.  Posso perceber seus olhos brilharem ao me ver, também me deixando emocionada.

— Olha só para você... — ele se aproxima, beijando a ponta do meu nariz. — Cresceu rápido, bravinha.  

— Era só um bebê... — mamãe completa, não disfarçando seu choro.

É hoje. O dia do meu casamento.

Resolvemos fazer uma cerimônia fechada em nosso enorme jardim, logo embaixo da árvore da família.

Meus irmãos entram no quarto, acompanhados de suas esposas.

— Você está linda. — Aurora comenta docemente.

— Só não faz como a Blue no nosso casamento e cai em cima do bolo. — Miles fala, recebendo um olhar mortal da loira.

— Cala a boca, Miles. — manda brava, voltando seu olhar para mim. — Está linda, Fê.

— Você também... parece que brilha. — digo, deixando Blue envergonhada.

— Obrigada...

— Vou ver Angel. — minha mãe avisa. — E você se acalme. — aponta para mim.

Respiro fundo, me sentando no sofá.

— Mamãe, eu vou morrer! — Aly entra desesperada no quarto, com Kai e Cole a reboque.

— O que? Por quê? — pergunto confusa ao ver minha menina chorar.

— E-eu bebi um pouco de vinho... escondido, admito, mas eu não sabia que poderia morrer. — olho para Kai mortalmente, sabendo muito bem que foi ele que plantou essa ideia na cabeça de Aly.

— Eu estava brincando, querida. — Kai gargalha do desespero da minha filha.

— Não sei quem é mais criança, o Kai ou a Aly. — Jaque, minha tia, entra no quarto acompanhada de Lily que carrega sua filha, Daphne, nos braços.

— Okay, esse quarto já está cheio de gente. Circulando, pessoal. — digo, ouvindo a risada da minha família. — E Aly, você não vai morrer. Mas saiba que sua atitude foi errada em tomar bebida alcoólica.

Ela confirma com a cabeça. Limpo seu rosto, sorrindo ao ver seu narizinho vermelho.

— Onde está seu irmão?

— Dormindo no meu quarto. — responde, se aninhado em meus braços. — Está tudo tão lindo, mamãe! Espero um dia poder casar assim. 

— E vai, meu amor. — beijo sua testa. — Aliás, não estou criando filha para ser hétero.

— Héte... o que? — rio da sua carinha confusa.

— Deixa pra lá. Cumprimentou sua bisavó? — questiono, lembrando o quanto minha avó queria conhecê-la.

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