𝟖º Aᴛᴏ

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⠀⠀⠀⠀Jeykey levou a mão à cabeça e a coçou

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⠀⠀⠀⠀Jeykey levou a mão à cabeça e a coçou. As íris magentas fitaram o rosto da hoan diante dele, confuso, quando ela o empurrou para a saída de emergência. Não havia janelas. As paredes brancas possuíam a tonalidade alaranjada devido às luzes que piscavam entremeio ao intrincado de degraus que desciam e subiam naquele túnel.

⠀⠀⠀⠀— Você não me ouviu? Já pode ir embora.

⠀⠀⠀⠀— Eu ouvi, mas... — o vinco entre as sobrancelhas dele se aprofundou. — Vão me liberar assim? — não era como se quisesse continuar naquele local, também não se importava em descer os lances de escada até o subsolo (onde um de seus funcionários o encontraria), ainda mais após a hoan lhe contar que não deveria usar o elevador a menos que quisesse ouvir comentários de investigadores zombando dele por ser um "sanguessuga bastardo" e "assassino" com tratamento "VIP" graças ao pai.

⠀⠀⠀⠀Jeykey havia passado parte de sua vida ouvindo comentários semelhantes despejados sobre si, ou sobre sua mãe, desde que se entende por criatura. Contudo, Krystal o estava deixando ir por sentir-se mal devido aos comentários? Beom Failace o deixaria ir assim, tão fácil, com aquela hoan, depois de fuzilá-lo em seu escritório apenas por estar perto dela?

⠀⠀⠀⠀— Não devo saber de que fui acusado? A denúncia foi uma mentira para me atrair aqui e criar rumores com meu nome? Ou você só fez isso por ter se impressionado com o meu corpinho?

⠀⠀⠀⠀Krystal pressionou os lábios e desviou os olhos ao sentir o rubor escalar seu pescoço.

⠀⠀⠀⠀— Você não é o centro do mundo, Sr. Arakelian. E meus motivos não estão relacionados a sua nudez. Quero saber se já ouviu falar da... — Tão rápido quanto um estalar de dedos a hoan se calou e piscou em demasia, o coração bateu desgovernado quando se viu presa entre o corpo de Jeykey e a porta atrás de si. Ele inclinou a cabeça, a respiração tocando o ouvido dela.

⠀⠀⠀⠀— O que devo fazer para que pare de me chamar assim, docinho? — sussurrou.

⠀⠀⠀⠀A voz do vampiro soprou sua pele como a carícia de um pluma. Bauer engoliu em seco. O coração retinia nos ouvidos, mas forçou-se a fitá-lo, olho no olho, ao responder:

⠀⠀⠀⠀— Pensei ter dito para parar de brincar comigo.

⠀⠀⠀⠀— Quem disse que estou brincando com você? — um sorriso malicioso arqueou os lábios dele. — Acho que devo parar de te chamar de docinho...

⠀⠀⠀⠀— Eu agradeceria...

⠀⠀⠀⠀— E passar a te chamar de "ex-do-delegado" — o vampiro se afastou dela quando a viu exorbitar o olhar em descrença. — Ex-dos-Failces? Ou talvez ex-do-Beom?

⠀⠀⠀⠀— Isso é...

⠀⠀⠀⠀— Um incômodo?

⠀⠀⠀⠀Krystal rangeu os dentes e puxou o ar lentamente.

ɪɴᴅᴇʟᴇ́ᴠᴇʟOnde histórias criam vida. Descubra agora