Capítulo Vinte e Seis.

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- Peter, acorda... - ouso ainda sonolento, lutando contra a vontade de enfiar a cara no travesseiro e fingir que um apocalipse zumbi destruiu a humanidade e eu sou o último sobrevivente. - temos que ir até o templo daquele mago de capa maneira.

- Hm... Só mais cinco minutinhos Tia May... - resmungo desorientado, virando para o lado contrário da voz.

"Bom dia, Mini-gênio!" - deseja Sexta-feira, parecendo culpada por atrapalhar meu cochilo. - "Desculpa te acordar, mas sua mãe está chamando para o café da manhã."

- Mas é sábado... - reclamo confuso, esfregando a bochecha contra o travesseiro em uma clara demonstração de que eu não iria levantar tão cedo.

"Eu sei que você gosta de acordar tarde aos sábados Mini-gênio, mas Tony deixou explícito que se você não acordar e se arrumar em meia hora, ele vai vir aqui com um balde de água gelado para tocar em você." - informa com rapidez, tentando ser o mas simpática possível.

- Droga...

- Foi tão fácil assim? - pergunta Andrew, suspirando em derrota.

- Nunca duvide de uma ameaça vinda de Tony Stark. - falo sincero, indo lentamente até o banheiro para tomar um banho rápido.

- Tudo bem então...

- Falando nisso, cadê o Ned?

- Já foi pra casa, ele tinha que ir com a avó no mercado. Aparentemente, os sábados são dia de tacos. - explica calmo, dando de ombros como se isso fosse uma explicação muito boa.

- Sei...

[...]

Depois de tomar banho e comer um café da manhã reforçado, eu e Andrew fomos de trem até o lugar marcado, não sem antes inventar a desculpa de que Garfield era novo na cidade e eu ia levar ele para conhecer o lugar, demorou um pouco pra fazer eles deixarem, mas no final deu tudo certo.

A primeira vista aquela ruazinha pequena e movimentada com curvas em x não era lá tão Impressionante, mas o grande símbolo de relógio no alto da construção e as grandes e velhas portas de madeira com detalhes em azul marinho definitivamente deixavam o lugar interessante.

Respirando fundo, aperto com cautela na campainha da grande porta de madeira velha, ouvindo o som ecoar pelo enorme espaço lá dentro. Como em um passe de mágica, as portas se abrem instantaneamente para um pequeno corredor até às escadas do lugar, sou o primeiro a entrar, Andrew vem logo atrás com cautela, o silêncio nós faz ouvir os próprios passos sobre o piso de madeira velha.

- Uau... - exclamo surpreso, vendo o lugar inteiramente coberto de neve, como se a Elza tivesse explodido. - mas oq-

- Oi? - Andrew chama atenção, me viro a tempo de ver os responsáveis por sua repentina alegria. Duas pessoas, um homem e uma mulher aparentemente, estavam retirando a neve com pás pesadas sobre os ombros cansados, não pareciam ouvir o que dizíamos. - estamos procurando o um mago com uma capa maneira, vocês sabem onde ele pode estar?

Silêncio perturbador...

- Eu sou...

- O filho de Tony Stark, todo mundo sabe. - sou interrompido por um homem baixinho e rechonchudo que atravessa um estranho tipo de anel brilhante feito de magia, igualzinho ao Dr. Strange. - cuidado pra não escorregar, não temos dinheiro para a indenização.

- É a decoração para a festa de fim de ano? - pergunta Andrew, parecendo surpreso por ver um portal mágico.

- Não, um dos portais é conectado a Sibéria. - explica simplista, andando até a frente da escada sem tirar os olhos de nós dois. - uma nevasca bateu e-

Como (não) ser um heróiOnde histórias criam vida. Descubra agora