Perigo
1 semana depois.
To na boca principal resolvendo os b.o do plano da carga.
Perigo: Tu tá ligando em quem tem que entregar esse dinheiro, menor. - entrego uma pilha de notas em sua mão.
Negócios sempre envolve dinheiro, este então, muita gente com poder envolvida. Se a casa cair nesse negócio, meu império não é o único derrubado.
Ph entra na boca.
Ph: Preciso falar com você. - fala pra mim.
Entramos na minha sala fechando a porta em seguida.
Ph: Já sei quem matou o Luan.
Perigo: Faz suspense não, da o papo.
Ph: Foi polícia, tal de Lucca.
Perigo: Sabia. - bato a mão na mesa.
Temos x9 em todo canto, não demora muito para as coisas chegarem no meu ouvido.
Combino com o Ph de não fazer nada, quem vai cobrar essas fita é o DL eu só vou passar a informação.
Finalizo o dia na boca, passo no bunker pra pegar a morena.
Sinto que preciso a manter perto, mas não é esses papos de amor, é como um sexto sentido.
Noto que ela é uma mulher esperta, faz bastante pergunta, se colocou no meio do movimento, brotou na favela du nada.
As vezes briso pensando que talvez ela me esconda algo.
Balanço a cabeça afastando meus pensamentos.
Perigo: Tá fumando? - vejo ela na porta do bunker, jogando um cigarro no chão.
Maju: Dia estressante. - diz subindo na moto.
Maju tinha mudado desde a morte do Luan, sinto que ela se perde em seus pensamentos, pego ela viajando maior parte do tempo, agora começou a fumar, a morte dele afetou ela mais do que pensei.
Perigo: Cê tá bem? - pergunto me sentando no sofá.
Por mais que seja só sexo entre nós, to ficando preocupado vendo ela desse jeito, sempre distante mais calada que nunca.
Maju: To. - fala e não sinto sinceridade.
Se senta no meu colo.
Perigo: Tu tá de caô, quê que pega ? - agarro suas coxas.
Maju: Nada, to te falando. - beija meu pescoço.
Perigo: Não vou perguntar de novo.
Maju: Vamo pro quarto. - me encara mudando de assunto.
Perigo: Depois que você mandar a real. - tiro ela do meu colo. - Tu amava o Luan?
Maju: Não. - me olha estranhando minha pergunta.
Perigo: To ligado, cê tá assim desde que ele se foi.
Maju: Nada haver. - diz mirando o teto.
Perigo: Fica de caô para cima de mim não. - agarro seu rosto fazendo ela me encarar.
Maju: Você que tá procurando coisa onde não tem. - tira minha mão do seu rosto.
Perigo: Não quero que você trabalhe mais no bunker. - digo me levantando.
Maju: Qual foi Perigo? - me segui até a cozinha.
Perigo: Tu pensa que eu sou besta. - me encosto na ilha da cozinha.
Maju: Quê que tem haver uma coisa com a outra? - cruza seus braços me encarando.
Perigo: Ele ia lá todo o dia te ver porque ? - peito ela.
Maju: Não sei. - desvia o olhar do meu.
Perigo: Caô. - puxo o cabelo dela direcionando seu olhar pro meu.
Maju: Porque isso agora ? - diz tentando se soltar.
Perigo: Cansei de ser otario, cê fica aí chorando por vagabundo, quando transa comigo também lembra dele? - aponto meu dedo na cara dela.
Maju: Para Perigo, você tá me machucando. - reclama da minha mão no seu cabelo.
Perigo: Tu fica esperta. - solto ela.
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Operação de Risco
Novela Juvenil"Bastou a gente fuder, eu vi, tava fudido Transas contra o tédio de domingo Paredão batendo e ela dançando Os cria passam droga A polícia passando Não há briga entre nós Mas vivemos brigando Vivemos brigando" Plágio é crime.