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Celina

2 semanas depois

Nunca tive tanta papelada para rever como tive estas semanas. Tenho a certeza que o Delegado Jones está tentando me punir por algo.

Agora eu imprimo os papéis, trato da agenda dele e levo café, literalmente me tornei uma ajudante, sendo que deveria estar na rua tratando de ocorrências.

Reviro os olhos ao ouvir o Delegado Jones me chamar, tenho várias pastas para revisar, mas ele me chama toda hora apenas para atrapalhar meu trabalho.

Sr.Jones: Agente Collins, me diga o que acha desta gravata ? - pergunta exibindo a.

Celina: Simples. - sou sincera, era apenas uma gravata azul escura.

Sr.Jones: Mas acha ela apropriada para um encontro?

Celina: Sim. - respondo franzino a testa dizendo com alguma insegurança.

Sr.Jones: Você é a única moça que posso perguntar essas coisas. - manuseia sua gravata colocando na posição certa. - Desculpe incomodar seu trabalho, pode voltar para sua secretária.

Inclino a cabeça para frente e saiu da sala.

Esbarro no Lucca.

Celina: Nossa desculpa. - digo.

Lucca: Olha por onde anda. - fala sem nem me olhar.

Ele mal conversa comigo desde o jantar, se fala é sempre com tom ignorante.

Infelizmente eu não mando nos meus sentimentos, não posso simplesmente me obrigar a gostar dele, não tem como.

Me sento na minha secretária e começo a revisar as pastar que tinha em cima da mesa.

Me perco nos meus pensamentos lembrando da rocinha, das meninas, do Perigo, me bate uma saudade deles todos os dias.

Gabriella foi a única que consegui conversar depois de tudo, como eu havia sido descoberta ela acabava correndo riscos, então a missão dela foi suspensa.

A Gabriella tinha a missão de reunir provas ligado aos homicídios dos criminosos do tráfico.

Ela era mais experiente do que eu nestes assuntos de ser infiltrada, ela sabe que tudo que ela viveu la era um personagem e não sentia falta. Viveu 1 ano na favela e consegue diferenciar as coisas, eu com 4 meses estou me doendo.

Lembro de algo que ela me disse, apenas eu posso decidir meu destino, e ela tá certa.
Ser polícia nunca foi algo que eu quis, foi algo que me foi imposto, não julgo meus pais, mas já não me sinto feliz neste departamento.

Pego meu celular entrando em contacto com um antigo amigo da marinha, ele me ajuda a conseguir o que quero.

Vejo que hoje é dia 20 de julho, me levanto com presa pego minha bolsa e saiu da esquadra sem avisar ninguém.

Operação de RiscoOnde histórias criam vida. Descubra agora