Celina
2 dias depois
Perigo: Seu anel de namoro. - entra no quarto e me da uma caixinha.
Celina: - me sento na cama e abro a caixinha. - Aaaa apaixonei. - eram duas alianças pratas e mais um anel com diamante que acompanhava a minha. - Vou dizer que é de noivado. - coloco no dedo admirando ela.
Perigo: Um dia vai ser. - me da um beijo e sai do quarto.
Ouço ele descer as escadas.
Fico besta olhando para minha mão ainda.
Du nada começo a escutar uns barulhos de tiro, estranho e saiu do quarto descendo as escadas correndo procurando Perigo pela casa.
Acho ele no quarto de hóspedes pegando as armas que tinha embaixo do colchão.
Celina: O que tá acontecendo? - pergunto desesperada.
Perigo: Tá tendo invasão da polícia. - diz rápido. - Preciso que você fique aqui, toma. - me da uma 12. - Caso precise.
Ele sai do quarto fechando a porta em seguida, fico desesperada, ouvia vários gritos e barulho de tiro, bombas explodindo.
Estava tudo tão bem, porque isto agora.
Começo a ficar desesperada, querendo chorar, mas tento me acalmar pelo bebé.
Celina: Respira, respira.. - repito para mim.
Começo a ouvir barulho de vidro quebrando, me agacho tapando o ouvido no susto.
Ouço um grito do perigo e me desespero mais ainda, saiu do quarto subindo para o nosso quarto, quando chego vejo Perigo na varanda atirando para o céu.
Vejo vários tiros passarem raspando nele, corro até a porta da varanda tentando o chamar para dentro, ele me olha e tenta falar algo.
Perigo: Celin..
Antes que ele terminasse a frase vejo um tiro atravessar seu peito, seu corpo é arremessado para trás fazendo barulho ao colidir com o chão.
Celina: NÃOO. - grito correndo até ele. - Meu amor, por favor fica comigo. - me sento de lado, coloco sua cabeça em minhas pernas. - Guzman por favor olha pra mim - vejo seus olhos lutarem para ficarem abertos, seu brilho ia sumindo. - Por favor, não faz isso comigo. - pressiono minha mão em seu peito tentando parar o sangramento. - Amor Amor, eu imploro, fica comigo. - seguro seu rosto. - Nos vamos ter um filho, eu preciso de você. - abraço seu corpo. - Guzmán, não vai. - choro ao perceber que não tinha mais nada que podia ser feito. - Eu te amo.
Olho para seu rosto e dou um último beijo nele.
Fecho meus olhos.
Celina: Agora não tem volta. - digo me concentrando.
Pego a f2000 caída do lado do Perigo e atiro contra o helicóptero que já estava dando a volta, vejo o perder a direção e cair no meio do mato.
Pego o radin no bolso do perigo.
- radin on -
Perigo morreu, mas a Fiel não, mete bala nesses arrombado.
- radin off -
Volto para dentro da casa, pegando uma metralhadora g3 e um cinto de munições, sai pra rua atirando em todos os policiais que conseguisse ver.
Disparo até ouvir que vencemos.
Volto correndo para casa indo até a varanda.
Celina: Nos vencemos amor, nós vencemos. - agarro seu corpo. - O que eu vou fazer sem você? - meus olhos enchem de lágrimas e não consigo as conter mais. - Eu prometo que vou cuidar do seu morro e do nosso filho.
Fico agarrada a ele, minutos depois os soldados do Perigo entram na casa.
John: Merda, é verdade. - ouço ele dizer, mas não me mexo.
KL: Celina, a gente precisa tirar o corpo dele daqui. - se agacha do meu lado e fala calmamente.
Celina: Ele morreu, ele morreu. - falo chorando. - Porque ?
Ph: Não porra, não pode ser. - ouço sua voz grossa soar no fundo.
Ouço um barulho de soco na parede e olho, vendo John tentando segurar o Ph tentando o acalmar.
Jaca: Celina, nós precisamos levar ele. - fala apressado.
Celina: Eu sei porra. - grito. - Mas eu não posso deixar ele ir. - olho para o corpo do Perigo, tinha uma poça de sangue a nossa volta, além do sangue que tinha em mim.
Sinto meu corpo ser puxado para trás, tento me debater, mas não consigo me soltar.
Celina: Não faz isso comigo, por favor. - grito ao ver o corpo do Perigo ser levado embrulhado em um lençol.
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Operação de Risco
Novela Juvenil"Bastou a gente fuder, eu vi, tava fudido Transas contra o tédio de domingo Paredão batendo e ela dançando Os cria passam droga A polícia passando Não há briga entre nós Mas vivemos brigando Vivemos brigando" Plágio é crime.