Operação de Risco

7

Guzmán Andrade ( vulgo Perigo ) - 28 anos

Perigo: Manda aquela mina pro quarto 3. - falei pro menor.

Larissa: Cê tá me tirando ? Tenho cara de otaria pra você? - olho para ela sem dar a mínima pro que fala. - Quer saber de uma coisa, faz o que você quiser. - diz se levantando.

Larissa se acha a fiel já tá na hora d'eu começar a cortar as asas dela, olho pro soldado que parece tar tendo uma dificuldade em convencer a garota.

Menor: Aí chefe, ela falou que tá ocupada agora. - diz chegando perto da mesa.

Dou um sorriso de lado e olho pra ela, que me olha debochando.

Perigo: Jae menor. - dispenso ele.

Dou uma cheirada e viro meu whisky, levanto, me arrumando e coloco minha glock na cintura.

Chego mais perto e sento onde ela estava antes, olhando ela de perto agora.

Maju: O que você queria comigo ? - me pergunta enquanto dança.

Perigo: Tá mandada você né.

Maju: To aproveitando o baile. - diz descendo até o chão.

Me levanto e agarro seu pescoço por trás a puxando para perto.

Perigo: E eu vou aproveitar o meu, perder tempo com você não. - falo em seu ouvido.

Dou meia volta e logo vejo a Sara rebolando, chego perto dela e fico lá recebendo o tratamento especial da bunda dela.
Peguei meu saquinho de coca, fiz uma fileira na mesa e cheirei, coloquei whisky no meu copo e uma pedra de gelo de coco, peguei minha glock e dei uns tiros pro alto, logo mais soldados me acompanharam, a sinfonia do crime.

Meu radin apita, pelos vistos tava tendo confusão no bar do Zé, já desci revoltado.

Perigo: Qual foi menor ?

Jaca: Esses dois comédia, quebrou as parada aqui do bar.

Lipe: Eu tava quieto, ele veio mexer comigo. - fala tentando tirar seu cavalinho da chuva.

Perigo: Iii no vem com historinha, Ces tá ligado nas regras. Ajoelha nessa porra ces dois. - pego minha glock apontando pros dois.

Wesley: Por favor perigo, não faz isso. Foi só uma brincadeira.

Perigo: To nem te entendendo legal, sustenta sua responsa. - aponto a glock para a cabeça dele.

Menor: Aí chefe, o Zé falou que não quer sangue derramado aqui dentro. - fala no meu ouvido.

Perigo: Quem falou em derramar sangue. - chego perto do Zé, dono do bar, colocando meu braço sobre seus ombros. - Que tal você tratar deles? - coloco minha glock em sua mão.

Ph: Ou tá maluco ? - chega pegando a arma. - Ele é morador, respeita.

Perigo: Qual foi cria? Quer tirar meu poder? - digo batendo de frente com Ph.

Ph: Se liga mano. - me empurra.

Perigo: Quer saber ? Resolve você essa porra. - saiu do bar.

Minha cabeça tá girando, essa cocaina me deixa nervoso.

Entro em uma viela e esbarro com alguém.

Perigo: Ta me vendo não porra. - falo sem nem prestar atenção na pessoa e continuo andando.

Maju: SIM, EU TO BEM IDIOTA. - grita.

Olho pra trás e vejo ela se levantando do chão limpando sua roupa, continuo seguindo meu caminho, porque qualquer palavra que ela diga neste momento, eu era capaz de matar ela.