CAPÍTULO 9: Bom saber

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Eu estava tomando banho quando o que aconteceu na festa me veio em mente outra vez, Nicolas sabia exatamente o efeito que causava em mim apesar de todo o ódio e não media esforços pra não usar isso a seu favor. Assim que saí do banheiro percebi que Mia já estava dormindo e nossos planos de comer alguma coisa tinha ido pro espaço.

Resolvi deixar ela dormindo e desci sozinha pra cozinha, meu estômago não estava roncando e muito menos doendo de fome, mas eu queria comer alguma coisa. A casa estava um bréu e a única luz que tinha foi de quando abri a geladeira, peguei uma maçã e uma garrafinha de água, mas quando fechei a porta me assustei com Nicolas parado na minha frente.

– Puta merda!

– Você se assusta muito fácil. – comentou, se apoiando na geladeira. – Chega até a ser engraçado.

– Digamos que não é todo mundo que tem o hábito de aparecer do nada perto de mim.

– Bom saber.

Me aproximei do balcão e enquanto lavava a maçã percebi senti os olhos dele sobre mim, atento a cada movimento meu.

– O que quer dessa vez, Nicolas? – me apoiei no balcão.

Ele se aproximou de mim e me prendeu contra o balcão usando os braços.

– Acha que eu fiquei contente com aquela nossa conversinha na festa?

– Não me importa.

– Gabrielle....

– Por que, da noite pro dia, você começou a me querer tanto assim, Nicolas? Me quer como uma espécie de troféu ou quer acelerar aquele maldito acordo?

Senti os dedos dele percorrendo a pele do meu braço e fazendo um arrepio percorrer o meu corpo, minha respiração ficou pesada e dei graças por estarmos no escuro e ele não poder ver minha pele ficando corada.

– É por causa disso – disse, passando as pontas dos dedos por meu braço, subindo. – A maneira como você reage a mim, gosto disso. E que se foda aquele acordo.

Nicolas colocou o corpo ao meu e me beijou, os lábios dele sugando os meus com ferocidade enquanto a língua caçava a minha. Os lábios dele traçaram um caminho do meu maxilar até o pescoço, fazendo meu corpo queimar.

Ele subiu cada vez mais minha camisola até alcançar a calcinha que eu estava usando, em questão de segundos o loiro rasgou o tecido, me deixando exposta. Me colocando sobre o balcão, senti quando os lábios dele tocaram a parte interna da minha coxa, dando uma leve mordida, o que me fez arfar.

– Não, não. A gente tá na cozinha.

Tentei fechar minhas pernas, mas ele não deixou.

– Isso é loucura! Seus pais podem acordar.

– É um risco que vamos ter que correr.

O loiro esfregou os lábios por minha coxa até finalmente chegar onde queria, quando a sua língua tocou meu ponto sensível foi difícil não gemer, meus dedos se prenderam no cabelo dele conforme ele lambia, sugava e mordiscava. Meu Deus.

Senti quando um dos dedos dele entrou em mim e começou a sair e entrar em uma lentidão, praticamente me deixando maluca. Um gemido escapou da minha garganta quando o ritmo se tornou frenético.

– Não faça muito barulho se não quiser que alguém acorde.

A verdade é que o fato de que a qualquer momento alguém poderia aparecer conseguia me deixar mais excitada.

– Eu....eu quero você. – consegui dizer.

Ele se levantou, mas sem parar os movimentos que fazia com os dedos dentro de mim.

– O quanto você me quer?

Outro gemido escapou, mas foi abafado por um beijo.

– V-você sabe...

Nicolas abaixou a calça do pijama e expôs seu membro grosso, senti a cabeça de seu pau brincando com a minha entrada antes de finalmente mergulhar em mim, me fazendo gemer. Ele apertava cada vez mais forte meu quadril conforme metia, sabia que isso talvez fosse deixar algumas marcas, mas sequer me importei com isso.

– Porra, Elle!

Uma das mãos dele cobriu a minha boca pra que eu parasse de fazer barulho, mas foi a vez dele de gemer, o som rouco que escapou de sua garganta me deixou em êxtase.

Meu corpo já estava no limite quando ele me puxou para perto, colocando o corpo ao meu, e acelerou ainda mais os movimentos, finalmente me fazendo gozar.

Espasmos percorriam meu corpo conforme eu lutava pra me manter consciente, mas era impossível.

Quando saiu de mim, percebi que ele ainda estava duro, o que me deixou um pouco envergonhada.

– Não se preocupe com isso. – disse, me tirando de cima do balcão. – Ainda não acabamos.

ConsequênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora