CAPÍTULO 26: Maluco.

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                      ~ Nicolas ON ~
                           ⚠️ +18

Depois de alguns minutos me levantei e também saí da sala, precisei esperar alguns minutos para poder disfarçar o jeito que Elle saiu correndo. Já no corredor me perguntei pra onde ela teria corrido, mas me toquei no óbvio. O banheiro.

Entrei sem me importar por saber que aquele horário ali era simplesmente vazio e a encontrei apoiada na pia, de cabeça baixa e tentando acalmar os ânimos. Quando me viu levou um susto e recuou um pouco, mas antes de me aproximar tranquei a porta.

– Jesus....você é maluco??

Verifiquei pra ter certeza de que realmente não havia ninguém ali.

– Por que saiu correndo? – perguntei, em um tom divertido.

– Você é um idiota mesmo.

Ela passou por mim e aproveitei para puxá-la pra perto, recebi alguns tapas dramáticos antes de beijá-la, os braços dela passaram em volta do meu pescoço  e me aproximou mais ainda.

Passei minhas mãos por trás de suas coxas e a carreguei, fazendo com que enlaçasse as pernas em volta do meu quadril e a levei até a pia. Meus lábios passearam por seu pescoço e a parte exposta do peito, o que a fez arfar, eu não pretendia me afastar dela tão cedo.

Ela começou a subir o tecido da minha camisa e ergui os braços para que conseguisse, foi a vez dos lábios dela passearem por meu corpo enquanto sua língua me saboreava. Meu pau estava tão duro que chegava a doer, eu precisava dela.

Como se tivesse lido os meus pensamentos as mãos dela foram em direção ao cinto e o botão da calça, mas antes que tocasse no meu pau a impedi.

Fiz com que descesse da pia e levantei seu vestido antes de sentá-la outra vez e me posicionar entre suas pernas, coloquei o tecido bege de lado e me enterrei nela, o que a fez gemer, aquele som tinha se tornado o meu preferido e era viciante. A cada estocada minha conseguia ver ela revirado os olhos e as mãos dela firmes na pedra acinzentada abaixo.

Puxei ela pra perto de mim e a beijei sem interromper os movimentos, a estranha necessidade de querer mais e mais dela me deixava preso em uma névoa e me fazia perder o bom senso.

As unhas dela cravaram nas minhas costas e soube que estava prestes a gozar, o que me fez acelerar ainda mais. O grito de prazer que ela deu e o aperto que senti também fez uma onda de prazer percorrer o meu corpo, me fazendo apoiar a testa na dela.

Os olhos escuros dela encontraram os meus e o mesmo que estava sentindo eu também estava, porra, aquilo era muito bom.

– Por que tá me olhando assim? – perguntou, sem diminuir a aproximação.

Meu coração ainda estava acelerado, mas não tinha certeza se ainda era pelo orgasmo, mas sim pelo que eu estava prestes a falar.

– Porque eu te amo.

Ela passou o polegar pelo meu lábio inferior, mantendo os olhos fixos nele.

– Mas sei que depois do que eu escondi de você é até compreensível esse seu ódio. – continuei. – Mas mesmo que você tente me afastar, ou eu tente, não vai dar certo.

– Sim.

Confesso que eu estava esperando mais do que apenas uma palavra monossílabica.

– Sim?

– Eu sei disso, mas preciso que você pare de me esconder as coisas se não quiser acabar esfaqueado. E eu também te amo.

– Pra que afeição quando se tem tanto ódio, não é? – brinquei.

Ajudei ela a se vestir e se arrumar antes de sairmos do banheiro torcendo pro corredor ainda estar vazio.

– Você vai me levar pra jantar hoje. – ela disse. – Às 20h.

– Tudo bem.

– E quero você arrumado.

Enquanto ela ia em direção a saída, falei:

– Ainda bem que você avisou, eu tava pensando em ir com uma blusa de futebol e sandália.

Consegui ouvir ela me xingando por conta disso.

A paciência dela era minúscula.

ConsequênciaOnde histórias criam vida. Descubra agora