Capítulo 57

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General Ômega.

Capítulo 57 - O que não pode ser mudado.

Minhas lágrimas molharam a terra
Meu suor escorreu junto
Gastei minha força, meus sentimentos, meu tudo
O que falta? O que mais querem de mim?


(23 – 01)
Hora do Rato 子 (鼠)

➥Meia-noite. O princípio yin está no seu auge. Muitos dormem mas o Rato começa o seu turno…

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A cabeça de WanYin ainda girava, as palavras que MengYao havia dito rodava em sua mente, ecoava como se ele estivesse preso a uma caverna, escuro, vazio, sozinho... Triste.

Seus olhos cobertos pelas lágrimas que rolavam por seu rosto, jogando para fora toda a angústia que sentia, não poderia acreditar ainda, se ainda havia alguma gota de esperança em seu peito ela estava morrendo naquele segundo.

Ele olhou para baixo, ele encarou os corpos ao chão, ele pulou dali em direção ao homem que havia a si mesmo matado, fugindo do tormento, fugindo de suas punições... Se livrando do que ainda tinha para pagar nesse mundo.

WanYin correu em direção ao corpo ensanguentado e sem vida e segurou as veste o balançando de forma desesperada, gritando como se aquele cadáver ainda o pudesse ouvir, o empurrando ao chão como se ainda pudesse sentir alguma dor... Como se ainda pudesse pagar pelos pecados cometidos.

O que WanYim havia feito aquele homem para o deixar de tal maneira? Amar... WanYin só havia amado por toda a sua vida e seu amor havia o levado a isso.

Suas duas filhas o seguraram pelos braços, não entenderam o porquê de seu pai está tão transtornada, tão imerso em um desespero mútuo, suas palavras não eram pronunciadas de forma corretor e eram abargadas pelo choro...

Elas ainda não entendiam a dor de WanYin de perder seu filho e não pode ter ele de volta...

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O castelo de GusuLan, a mais obra prima feita em Gusu e todo o Reino... Agora devastado, mergulhado  ruínas e fogo, tendo sua beleza devastada por tristeza, sangues... Por morte.

O lugar que um dia já fez tantas festas lindas, agora estava ocupado por um cenário de tragédia, o chão a qual já andou noivos e noivas... Agora estava manchado não do vermelho dos carros de casamento, mas pelo sangue de corpos inocentes, que jovens que compriram seu papel nesse mundo.

WangJi caminhava sobre os corpos, sua espada em mãos refletia o brilho intenso da lua, tão bela... Em contraste a todo o desastre que ocorria naquele instante.

Os olhos vermelhos de Lan XiChen encararam para dentro do salão imperial, a imagem de alguém sentado de forma confortável sobre o trono que pertencia ao imperador daquele lugar... Ao seu pai! Agora havia aquela escória imunda!

Os olhos daquele também o encararam, o sorriso desenhado nos lábios... XiChen sentia o ódio correr por suas veias de forma intensa.

Mesmo assim não faria nada a base de seu própio ódio, não o deixaria fugir mais uma vez, nessa luta... Ou ele viveria ou morreria, não haveria um acordo entre vencedor e perdedor, haveria apenas um corpo ao chão e outro em pé.

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