Capitulo 15

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(C). O dia do evento chegou e com ele todo meu nervosismo e ansiedade. Tudo estava perfeito carros alinhados, convidados e imprensa chegando buffet circulando, menos Lucas que por sinal se atrasou e me largou sozinho.
Bom sozinho é exagero mas eu sou um cara exagerado.
O príncipe Félix havia chegado e me surpreendi ao ve-lo. Eu imaginava ele mais velho e gordo não vou mentir.
Por ter um gosto tão peculiar mas ao contrário do que eu imaginava ele era jovem e lindo.
Sério, respondeu a algumas perguntas dos jornalistas mas sempre diplomático ficou fascinado ao ver seu carro de perto e nos deu uma grata bonificação pelo ótimo trabalho realizado.
E confessou que quase ninguém consegue alcançar sua imaginação. Ele dizia e o tradutor repassava  para mim.
(L). Ah! Mas Carlinhos é assim um gênio em tudo que faz.
(C). Escuto aquela voz adocicada atrás de mim e me volto sorrindo em sua direção e lá estava ele, Lucas lindo como sempre e sem me surpreender vestindo Preto rsss.
Cabelo e barba acirrada um lindo sorriso no rosto e uma simpatia que só ele tem.
(L). Desculpe a falta de educação Lucas Guimarães. Falo esticando a mão.
(Felix). Hi. How are you?
(Oi, como vai você)
(L).My name is Lucas.
(Meu nome é Lucas).
(C). Lucas nem falar em inglês direito sabia, mas o príncipe não se importava com isso estava cheio de sorrisos e gracinhas para o lado de Lucas. E Lucas por sua vez estava gostando.
Me largaram plantado enquanto o  príncipe levou Lucas, salão adentro mostrando os carros.
Meus olhos acompanhavam os dois até encontrar com os olhos de Paulo que me encarava sorrindo.
Quando pensei em ir até eles chegou um grupo de empresários e eu precisei atendê-los e logo sumiram das minhas vistas.
(P). Mas o que é isso aí no seu ombro?
(C). O que? Digo batendo a mão.
(P). Nada. É só o bonequinho do ciúme sendo seu companheiro.
(C). Não enche Paulo. Você viu, esse principezinho de meia tigela cheio de gracinhas para o lado do meu Lucas.
(P). Seu Lucas... Franzo a testa Depois dou um tapa no seu ombro e digo:
- É meu amigo, quem não joga, perde.
Esse príncipe Félix é um gato e seus olhos estão em um moreno maravilhoso chamado Lucas Guimarães.
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(L). O príncipe Félix era engraçado não entendia  uma palavra em português e eu nenhuma em inglês mesmo assim conseguimos nos comunicar.
Quando cheguei estava estressado e irritado por ter me atrasado.
Mas queria mostrar naturalidade mesmo estando nervoso e acho que me sair bem já que o príncipe se afeiçoou a mim.
Caminhamos por todo o salão  era muitos carros estacionados lado a lado.
E Félix  fazia questão de me mostrar carro por carro e quando paramos em frente ao seu carro, eu  realmente me dei conta de como Carlinhos e Paulo eram os melhores na sua área.
Sua cor verde e o design de última geração era surreal como era lindo e realmente combinava com ele.
Eu fiquei encantado com cada detalhe era muita perfeição.
(C). Precisava ser profissional e deixar esses sentimentos que estão me inquietando de lado.
Subo sozinho no palco e dou as boas-vindas a todos.
Consigo ve-los aqui de cima cheios de sorrisos e Lucas de braços dados parecendo uma donzela em perigo e Félix um dentista de tanto que sorria.
Liberei o salão de festas e é claro que os dois também se dirigiram para lá.
Fiquei preso dando atenção a alguns investidores e alguns clientes que estavam Impressionados com tamanha variedade de modelos.
Eu me sinto orgulhoso por tudo que nós, Paulo e eu conquistamos.
Quando conseguir chegar ao salão de festas, me encostei  no bar e pedi um drink.
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(P). Você sabe que você é fraco para bebidas e que nem tudo se resolve bebendo não sabe?
(C). Você viu só, eu fui te escutar e em vez de convidar... Não! Melhor contratar um acompanhante para ficar ao meu lado o tempo todo eu chamei aquele mal amigo ali, que nem liga para mim e nem me deu os parabéns pelo bom êxito do evento.
(P). Eu posso saber quem você chamaria?
(C). Atrasadinho é claro. Aposto que ele seria muito mais educado e  não me deixaria jogado com aquele outro ali.
Eita esse acabou me dá mais um. Digo ao barmen.
(P). E ele por acaso viria de máscara ou sem quero saber só por curiosidade.
Aff... Carlinhos por favor não vamos começar de novo, esqueça esse site e vai à luta meu amigo, vai perder para um príncipe.
(C). Fico olhando o Lucas se acabando de dançar na pista de dança com Príncipe e eu aqui bebendo.
Ele dança como alguém que conheço só não lembro quem.
(L). Estou com sede levo o príncipe até o bar e Carlinhos bebia sentado na cadeira.
-. Está tudo bem?
(C). E por que não estaria. O evento é um sucesso, você está feliz, eu estou feliz,até o príncipe está feliz então está tudo bem. Falo virando a bebida que está no meu copo.
(Félix). Sede.
(L). Ok.
(C). Olha para o internacional, já está falando inglês perfeitamente já é quase um americano rssss.
(L). Não. Mas ele me entende quer ver. Vejo a ironia na voz de Carlinhos.
- Hello my friends.
(C). O príncipe sorria igual um bobo e eu saí andando, não ia ficar presenciando esses dois se paquerando na minha frente,mas não contava que tinha bebido demais e  estava trocando as pernas.
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(C). Me escorei em uma cadeira e Paulo vem me ajudar e me leva até o banheiro e molha o meu rosto.
(P). Carlinhos homem porque você bebeu tanto, não está em condições de ficar aqui. Vou te colocar em um táxi e você vai para casa.
(C). Nada disso a festa é minha e agora eu vou me divertir.
Saio do banheiro peguei outra bebida e comecei a dançar no meio do salão.
Paulo dizia coisas que eu não entendia e só quando vi tudo girando me segurei nele.
(P). Olha só Carlinhos eu não vou ficar cuidando de nenhum bêbado a noite toda então você me obedeça já.
Vamos embora.
(C). Por um acaso você é minha mãe.
Eu não preciso da sua ajuda me viro e quase caio.
(P)  Estou vendo.
(L) Estávamos combinando de ir em uma outra balada, o príncipe demonstrava interesse em mim e eu estava correspondendo não sou de ferro.
Félix era um gato e boa gente mesmo que a gente não se entenda com palavras a gente se entendia com gestos.
Félix alisava meu braço e falava alguma coisa no meu ouvido, quando vejo  Paulo lutando com Carlinhos que estava bêbado e teimando e não querendo  ir para casa.
Penso lá se vai minha  balada.
- Deixa que eu levo ele Paulo e você termina o evento.
(C) Não! Eu sou capaz de ir sozinho.
(L) Você não é capaz nem de dar um passo então cala a boca.
Me desculpo com príncipe prometendo nos vermos antes dele ir embora.
Passo a mão na cintura de Carlinhos e vamos em direção a saída.
Carlinhos sorria discretamente e teimava comigo e eu me forçava para não dar uns tapas nele.
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(L). Com muita dificuldade consegui colocar Carlinhos no carro.
Quando enfim entramos no carro dirijo em direção ao  apartamento.
- O que te deu hoje em Carlinhos, porque bebeu desse jeito. Foi felicidade é...
- Chegamos.
Outra luta para tira-lo do carro já que ele tinha adormecido ou pelo menos fingia.
Quase não consigo tirá-lo do carro para entrarmos no prédio e ao chegarmos ao elevador Carlinhos começa a me olhar estranho.
-O que foi tá passando mal?
(C). Não. É que eu quero fazer uma coisa.
(L)Coisa? Que coisa!
(C) - Eu sinto que preciso fazer algo.
(L). Algo... Carlinhos você está muito...
(C).Não sei o que me deu  me aproximei de Lucas colando nossas testas.
(L)O que você está fazendo?
Não faça nada que vai se arrepender.
(C) Eu não vou.
Beijo seus lábios carnudos devagar, Lucas da passagem para minha língua e eu senti sua língua chupando a minha.
Lucas me alisava as costas e eu o pressionava contra a parede do elevador.
Mordo seu pescoço e ele coloca suas mãos geladas por dentro da minha camisa arranhando minhas costas e soltando um gemido rouco.
Nos beijamos loucamente, um beijo ardente, profundo, o calor dos nossos corpos aumentam e nos assustamos com o barulho da porta do elevador se abrindo.

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