TIRE A MÁSCARA QUE É AMOR

Capitulo 25

(Félix). Venha Lucas, vamos sair daqui. Me desculpe se meu irmão te constrangiu não ligue para os modos infantis dele.
(L). Não tem com que se desculpar. Foi apenas um mal-entendido.
Por favor posso te pedir uma coisa não fale mais sobre Carlinhos Maia me faz mal.
(Félix). Te faz mal escutar o nome dele? Não entendo.
Vocês são tão perfeitos juntos.
(L). Éramos meu amigo.
Resolvi contar a história "quase" toda a história sobre Carlinhos e eu e Félix me prometeu fazer dos meus dias aqui na Dinamarca os mais felizes e que poderia ficar o tempo que eu precisasse para me reconectar sem pressa de ir embora e que se eu queria viajar pela Europa que ele seria meu guia e que quando eu decidisse voltar para o Brasil eu estaria bem outra vez.
(L). Os dias passam e eu estou cada dia mais apaixonado pela Dinamarca.
Acordo com o telefone tocando desesperadamente era Grazi furiosa porque eu  ainda não havia dado notícias.
Conto a ela todas as trapalhadas que já fiz nesses cinco dias que estou aqui, o vaso, a taça quebrada,o mico no jantar,a minha queda na escada entre tantos outros.
(Grazi). Ai Luquinhas você é um acidente ambulante, olha tô ligando para te avisar que já conseguiu um apartamento lindíssimo, 3 vezes melhor do que aquele e tem mais também é na avenida Paulista, o único problema é que é alugado, mas ainda estou procurando um para comprar.
Já estou empacotando suas coisas então quando decidir voltar você verá um apartamento novinho em folha.
Tomei a liberdade de colocar à venda aquele apartamento do horror o semblante de Lucas muda na hora.
NÃO!NÃO! Lukinhas não quero te ver assim tristinho. Meu príncipe do Ébano limpe essas lágrimas porque aquele lá,não merece nenhuma delas.
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(Grazi). Quero ver seus lindos olhos brilhando e me contando as novidades.
Já quero saber esse babado forte que o irmão caçula do Félix gamou em você.
(L). Menina abaixa esse fogo. Ele é um galanteador e quer uma aventura e aventura não quero, meu coração está fechado para balanço.
(Grazi). E quem foi que disse em coração... Estou dizendo sexo nada melhor que sexo para apagar as lembranças.
Quantas vezes você já usou sexo para esquecer, você usou até mesmo com o marrentinho para esquecer o Carlinhos e no final das contas era o mesmo idiota.
(L). É isso que Carlinhos diz.
(Grazi). Ai Lukinhas desculpa eu falei o nome dele.
(L). Tudo bem amiga.
Ele voltou a usar o site?
(Grazi). Lucas por favor... Nós já conversamos.
(L). Eu só preciso saber. Ele voltou a usar o site?
(Grazi). Não Lucas. Ele não está usando o site. Até porque se ele aparecer na minha frente...
(Felix). Lucas...
(L). Entre Félix.
(Grazi). Eu te ligo depois Lukinhas, beijos eu te amo.Ah e divirta-se!
(L). Eu também.
(Felix). Pensei em tomarmos um fresco, tomar café no jardim e depois uma caminhada o que acha?
(L). Eu acho ótimo. Falo me levantando da cama.
(Felix). Coloca um casaco quente está frio lá fora.
(L). Começamos a caminharem direção ao jardim e Félix me contava suas histórias de infância suas fugas, a descoberta da sua sexualidade e fomos trocando experiências pelo lindo jardim, até que avistamos seu irmão praticando um esporte.
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(L). O que você está fazendo?
(Mohamed). Olá estranho, eu estou preparando as minhas vistas com o meu novo arco, afinal não será somente Félix a competir, eu competirei na modalidade arco e flecha.
(L). É mesmo que máximo, então temos dois competidores na família real.
(Félix). Papai o ensinou quando era mais novo ou seja não faz muito tempo.
(Mohamed). Engraçadinho. Aponto a flecha na direção da mira e solto atingindo um ponto não muito perto.
(Félix). Ui que  péssimo.
(Mohamed). Olha, você não deveria estar treinando também para não perder a sua competição, em vez de ficar me enchendo o saco.
(L). Eu acho que tem alguém aqui, com medo de você o  superar Félix.
(Mohamed). Félix, esse Félix, me superar.... Duvido. Não me faça rir.
(L). Eu acho que você está com medo de ser superado por seu irmão.
(Mohamed). Isso é o que veremos. Entrego o arco e flecha para Félix que sorri com ar de deboche.
(Félix). Pego o arco e flecha e Lucas massageia as minhas costas.
Eu aponto e atiro. Tiro certeiro bem no centro.
Lucas começa a dançar debochando do meu irmão, o que  deixa Mohamed  ainda mais irritado,ele arranca o arco da minha mão e o entrega a Lucas.
(Mohamed). Agora é sua vez,gatinho.
(L). Eu. Não eu não posso. Sou muito desastrado.
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(Mohamed). Pode. É claro que pode vamos ver se tem talento.
(Félix). Ei... Coisas novas lembra. Você prometeu se permitir.
Só tente vai?
(L). Tá bom então. Me ajuda senhor sabe tudo.
(Mohamed). Com prazer. Eu não vou perder essa chance.
Me encosto nas costas de Lucas.
Primeiro você encaixa aqui a flecha nesse buraco, pés alinhados, segura firme até altura do nariz puxa para trás e solta.
Passo a mão por todo seu braço e chego até seu ouvido e digo:
Muito bem gatinho lindo.
Mordo sua orelha.
(L). Tudo estava indo muito bem até mohamed me encoxar e falar ao meu ouvido, respirando no meu pescoço e morder a minha orelha.
Me assusto e solto a flecha, que ao invés de acertar a mira muda de direção, atingindo uma janela e parando em um quadro.
-. Ai meu Deus. Viu o que me fez fazer com suas gracinhas. Dou uns tapas nele.
(Félix). Lucas como dizem no seu país, bem na mosca....
Vamos embora antes que nos peguem.
Começamos a correr e nos escondemos atrás da árvore Alberto surgiu na janela e rimos 3 vezes mais, pareciamos adolescentes.
Sentamos para tomar café e Mohamed, continua com suas cantadas
(Mohamed). Lucas, deixa eu te fazer esquecer esse amor ferido que há dentro de você.
(Félix). Deixa o Lucas em paz Mohamed.
(Mohamed). Lucas se eu te pego, você nunca mais vai  querer voltar para o Brasil.
(L). Meu benzinho, não se iluda, eu vou querer sim. Porque você é um conquistador e eu sou para casar.
(Mohamed). Por você eu casaria amanhã mesmo.
(L). Ai tá bom. Come que você ganha mais.
Os dias se passaram já faz mais de uma semana que estou aqui na Dinamarca agora estamos arrumando as malas para irmos para Ari na Suécia, a competição de Félix será em poucos dias.
(Rainha). Lucas, meu querido foi um prazer te receber em meu palácio e no nosso país, apesar do seu jeitinho desastrado quero você outras vezes por aqui.
(L). Obrigado Rainha Helena, posso te dar um abraço.
(Rainha). Claro. Você é muito especial, sua bondade está estampada em seu rosto, seja feliz filho.
(L). Abraço rainha Helena e sinto que ganhei outra uma família.
Sentirei falta daqui.
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(C). Pego a estrada rumo a casa da Barra e um lindo pôr do sol me acompanha por todo o caminho, ao chegar lá seu recepcionado por Zoelma com caloroso abraço.
Me instalo e desço para me juntar a sua família que bebiam slova e comiam alguns petiscos à beira da piscina.
Hoje estou decidido a relaxar.
(Zoelma). Só pelo olhar já conheço Carlinhos e sei que ele não está bem, vou com calma não quero assustá-lo com interrogatórios. Quero deixá-lo bem solto e a vontade para me contar o que tiver vontade.
A noite passa e percebo que Carlinhos que não é adepto a bebida está estrapolando, ele já está ficando embriagado.
(Zoelma). Não está na hora de você largar esse copo de bebida e beber uma água.
(C). Não. Eu estou bem assim e me sinto feliz como a muito tempo não sentia.
(Zoelma). E isso porque?
Vejo o telefone de Carlinhos tocar em cima da mesa e o entrego em suas mãos.
-. Olha o Paulo atenda?
(C). Depois eu ligo para ele. Agora eu quero beber.
(Zoelma). Não. Chega de bebida para você.
Pegue aqui essa garrafa de água e atenda o seu amigo.
(C). Reclamo e me afasto do grupo, caminho devagar até a parte dos fundos de sua casa, que é um pedacinho de faixa de areia e mar com sua lancha atracada no pier.
Tomo coragem e atendo.
Alô...
(Paulo). Até que enfim você conseguiu uma brecha na sua enorme agenda, para atender o seu amigo.
(C). Eu não quero falar com ninguém, estou no meu momento você pode respeitar isso.
(Paulo) Não! Eu não posso. Eu exijo que você me diga agora mesmo o que está acontecendo entre você e o...
(C). Não ouse dizer o nome desse golpista para mim.
(Paulo) Golpista porque?
(C) Paulo eu não quero falar sobre isso.
(Paulo) Agora que começou termine.
(C) Eu não sou obrigado a nada... Digo cantando.
(Paulo) Carlinhos você bebeu foi?
(C) Bebi qual é o problema? Eu acho que não é seu problema então porque não me deixa em paz com os meus problemas que eu estou adorando resolve-los bebendo.
(Paulo) Meu amigo eu estou preocupado com você, Você sumiu não disse para onde ia, eu já te procurei por todos os lugares até o seu cartão de crédito eu vigiei e nada.
Por favor meu amigo, você é o meu irmão me diga o que foi que aconteceu e como eu posso te ajudar.