(L). Chego a Dinamarca depois de várias horas de voo, o príncipe Félix não pode me receber pessoalmente mas enviou o seu secretário particular com uma limousine para me pegar no aeroporto.
O castelo de kronborg fica situado na cidade de helsingor na ponta extrema da Zelândia entre a Dinamarca e a Suécia.
A Dinamarca era linda e eu estava encantado com sua beleza.
Já fiquei sabendo que seria na Suécia a competição que o príncipe participaria ou seja eu visitaria dois países de uma vez.
Estamos no meio do inverno então a temperatura varia entre 2° a 4 graus negativo.
Está muito frio mas eu me importo conhecer a neve de pertinho era um sonho eu pareço criança que ganhou um brinquedo novo.
Eu não falo perfeitamente o inglês mas me viro bem.
O vento gelado cortava a minha espinha mas eu estava feliz em estar ali e reencontrar um amigo.
Chego no palácio e ele era lindo e grande com certeza eu ia explorar cada pedacinho dele. Tinha um enorme gramado verde, chafariz, quando a limousine para em frente a uma longa escadaria sou recebido por uma fila de empregados, que vieram me dar boas-vindas.
E eu com meu jeitinho brasileiro de ser beijei e abracei todos.
Eles ficaram espantados com a minha maneira de ser, gente estranha.
Logo que acabo de cumprimentá-los ouço a voz enrolada de Félix que dizia:
(Felix). Esse é meu amigo...
Lucas sendo Lucas. Rsss. Com seu jeitinho acolhedor de sempre.
(L). Me volto para ele e digo:
Oi meu amigo que saudade.
Hello my friends.
O abraço apertado atraindo olhares curiosos para nós dois.
(Felix). Lucas espere.
Espere. Aqui não é o Brasil meu amigo, você precisa ser mais formal. Aqui só apertamos as mãos e nada de beijo no rosto como cumprimento e principalmente nada de abraços.
(L). Fico envergonhado e me afasto de Félix.
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(L). Fico morto de vergonha eu e meu jeitinho de ser, já cheguei passando vergonha
- Me desculpe príncipe Félix eu sou muito caloroso isso não irá se repetir.
(Felix). Começo a rir da cara de desespero que Lucas faz, então o abraço novamente e digo:
Primeiro que pra você sou Félix, nada de príncipe.
E segundo só por ser você, eu permitirei sua saudação assim.
Mas escute na frente dos outros você deve cumprir as normas, não cumprimente os outros assim eles não entenderam.
(L). Tudo bem. O abraço mais uma vez.
Ele me apresenta de novo aos empregados e depois,entramos no palácio.
Félix e eu caminhamos por um longo corredor em direção aos meus aposentos e eu já sabia que iria me perder aqui dentro, eram tantas portas,tantas escadas, tantos objetos luxuosos e eu com meu jeitinho atrapalhado certeza absoluta deveria ficar longe.
(Felix). A cozinha é na ala Norte, a sala de estar na ala oeste, o seu quarto na aula sudoeste e o meu na ala Sul. Caso você precise me encontrar a noite.
(L). E quem vai andar por esses corredores à noite. Não meu irmão, morro de medo de assombração esses corredores são como filmes de terror para mim..
(Felix). Ai Lucas você me mata de rir.
Chegamos.
(L). Entramos no quarto e minha nossa o quarto era enorme cabe ao meu apartamento e o do Carlinhos juntos.
E olha eu aqui de novo pensando pensando nele mais uma vez.
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(C). Saio da vila rindo das trapalhadas de Andrea e seus filhos e percebo que consegui sorri novamente. Caminho pela minha amada Penedo, pelo centro histórico, pela beira do rio São Francisco no almirante e a cada passo que eu dava Lucas estava sempre comigo. Lembro das nossas caminhadas matinais, nossas brigas por comida, pelo controle remoto, eu não queria pensar nele, mas não consigo e fico irritado por estar me lembrando tanto dele principalmente do seu sorriso fatal. Minhas lágrimas descem pelo meu rosto e eu não entendo eu nunca me senti assim tão perdido, eu nunca senti o que eu estou sentindo.
Chega Carlinhos... Chega.
Meu telefone toca e quando vejo o nome zoelma meu sorriso logo volta.
(Zoelma). Olha que milagre, alguém lembrou que tem família.
(C). Oi Zo... Isso não é verdade eu só ando muito ocupado.
(Zoelma). E o que te traz aqui na nossa amada Penedo?
(C). Ei espere. Como sabe que eu estou aqui?
(Zoelma). Um passarinho verde me contou.
(C). Sei um passarinho bocudo chamado mamãe aposto. Rsss.
(Zoelma). Ela está preocupada com você, disse que a dias não sai de casa e que está estranho,que se meteu e negócios errados.
(C). Ai meu Deus Zoelma! você acreditou?
É isso que mamãe anda espalhando de mim por aí, por isso que as pessoas estão me olhando desconfiadas. Não a leve a sério, mamãe endoideceu só pode. Que negócios errados o quê.
São só problemas pessoais,mas já resolvi. Só que eu precisava pensar e em São Paulo, eu estava me sentindo sufocando.
Então vim para cá para ter sossego,mas esqueci que em casa tinha mamãe que não me dá um minuto de paz.
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(Zoelma). É o jeitinho dela. Porque não faz assim vem passar uns dias aqui comigo.
Eu estou com saudades.
Estamos indo para casa da Barra, eu ainda me lembro do menino que não sabia nadar mas que adorava um desafio.
(C). Eu não sei Zo,e ando tão amargo esses dias.
(Zoelma). Então está tudo no seu normal você tem um humor ácido. Eu já te disse isso.
E outra eu não aceito não como resposta.
(C). Tudo bem tia Zo... Eu vou.
(Zoelma). Vou te mostrar a tia já já.rsss.
Te mando o endereço no zap caso tenha esquecido beijos meu querido, estamos te esperando.
(C). Zoelma é uma das melhores amigas que eu posso ter, ela acreditou nesse jovem sonhador e custiou minha passagem e estadia quando fui embora para São Paulo. Não me deixou desistir quando as coisas ficavam feias e me dava puxões de orelha quando eu precisava.
Sou grato aos meus pais e também a zoelma por ser quem eu sou hoje.
Volto para casa arrumo algumas coisas na bolsa, deixo um envelope com dinheiro para o marido de Andreia e um bilhete.
Beijo meus pais dizendo que vou para a zoelma, mamãe fez aquele tradicional drama que eu não ligo para ela, que eu só quero ficar com meus amigos.
Depois queria que eu a levasse, fez vários dramas agora estou vendo como a gente é parecido, apesar de meus dramas terem fundamentos pelo menos para mim rsss.
Convenço mamãe que será apenas alguns dias e que volto rapidinho para Penedo, afinal quem está com pressa de voltar para casa.
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(L). Félix me deixa no quarto para arrumar as minhas coisas, mas a única coisa que consigo fazer é me jogar nessa enorme cama.
Cama engraçada típica de palácio que vemos nos filmes, nunca me imaginei dentro de um palácio de verdade e aqui estou.Penso jogando os travesseiros para o alto e pulando na cama, pareço uma criança eu sei mas nunca me imaginei real estar vivendo o que estou vivendo aqui e olha que é só o começo.
Me aconchego no amontoado de travesseiros egípcios e fico pensando qual país vou visitar depois que acabar a competição quero conhecer o máximo que conseguir. Durmo pelo cansaço da viagem e acabo sonhando com Carlinhos, nós dois juntinhos nadando pelados em um mar com a água azul.
Nós estávamos tão feliz e Carlinhos dizia bobagens ao meu ouvido.
Acordo com batidas na porta era o mordomo me dizendo que o príncipe Félix me espera no escritório antes do jantar. Peço que me aguarde uns minutos, tomo um banho rápido e saio ainda com os cabelos molhados.
-. Me desculpe a demora eu me chamo Lucas, Lucas Guimarães estendo a minha mão em sua direção.
O mordomo me olha com cara de poucos amigos e dá um passo para trás sem apertar a minha mão me indicando o caminho.
(Mordomo). Eu sou pago para lhe servir e não para ser seu amigo.
Então me acompanhe.
Sua sorte é que eu falo o português fluente percebi que não fala nem inglês,então venha por aqui.
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TIRE A MÁSCARA QUE É AMOR
FanfictionSerá que o amor que surgiu escondido atrás de uma máscara sobreviverá quando elas caírem e sua verdadeira identidade for revelada? Venham conosco nessa nova aventura. Raio e Sol ⚡⚡☀️☀️ E pra quem ainda não nos segue,vamos deixar nossas redes sociais...