MinSung - Stray Kids

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-- Hyung, para. - consegui ouvir a voz do Jisung falando lá de seu quarto.

Suspeito, Minho está lá.

-- Por que eu devo parar? Você também quer. - o mais velho respondeu.

Comecei a pensar o que não devia. Coloquei uma mão sobre a boca, chocada, pode ser qualquer coisa.

-- Mas a S/n tá por aí, ela pode ouvir. - Jisung disse um pouco mais baixo.

Eu estava literalmente ao lado deles, no quarto vizinho, podia ouvir até suas respirações.

-- E daí se ela ouvir? - Minho respondeu. - Já está na hora de ela saber o que rola entre a gente, não acha? - ouvi uma batida.

-- Meu Deus. - Jisung riu nervoso.

Tá okay, vou interromper a festa deles. Bati na porta e entrei, pegando os dois no flagra. Minho estava prendendo Jisung contra a parede, acho que aquela batida que eu ouvi foi a mão dele. Os dois me olharam assustados, como se estivessem fazendo coisa errada.

-- Você não trancou a porta? - Minho o olhou.

-- Pensei que você tinha feito isso.

-- Meninos - comecei. - Vocês acham mesmo que vão se pegar em baixo do mesmo teto onde eu estou? É meio constrangedor, sabiam?

-- A gente só ia se beijar. - Jisung disse. - Né, Lee Minho?

-- Não garanti nada. - continuou sorrindo.

-- Olha, vocês podem namorar a vontade, mas não comigo dentro de casa. Querem que eu saia? Vocês vão sair? Ou eu tenho dinheiro, querem ir a um motel? - cruzei os braços.

-- Podia... - Jisung interrompeu Minho.

-- Isso é loucura, um passo tão grande assim? S/n, ficou louca?

-- Vocês que ficaram loucos, estão quase se comendo e ainda com a porta aberta. - fui até a mesma e a tranquei. - Tranquem a porta sempre, sem intrusos.

-- Mas.. você se trancou aqui com a gente. - o Han disse.

-- Você, por acaso, quer participar? - o pai de gatos perguntou sorrindo.

-- Hmm, talvez. - me sentei na cama do senhor bochechas. - Brincadeira, o momento é de vocês, aproveitem. Eu fiquei de aparecer na casa do Felix hoje, então a tarde é toda de vocês, aproveitem. - me levantei.

-- Mas.. - Jisung ia dizer algo, mas se interrompeu. - Então tá.

-- Aproveitem. - disse de novo porque sim. Então abri a porta e saí, fechando a mesma, e respirando fundo.

-- Bom, se ela disse - Minho falou, trancou a porta, e deu mais passos. - Então vamos aproveitar.

-- Calma aí - interrompeu. - Você tem camisinha, não tem? Sei que não corremos riscos, mas é sempre bom ter.

-- Claro que eu tenho. - ouvi um barulho brusco na cama. Meu Deus. - Tá pronto?

-- Só vem bebê. - e aí começou.

Eles estão se beijando. Eles estão se beijando. Estão se pegando. Eles.... eu sempre shippei esses dois, sempre apoiei, hoje sou uma pessoa feliz em saber que estão juntos finalmente.

Mas continua constrangedor, deixa eu sair logo, o Felix tá me esperando. Provavelmente, daqui a pouco me liga pra saber se eu morri ou sofri um acidente.

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