Jay - Enhypen

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*a filha de vocês não queria tomar o remédio*

Jay: S/n... - disse suspirando pesado, perdendo a paciência com a menina.

S/n: Nem se atreva a fazer nada. - o ameaçou com o olhar. - Filha, colabora, isso aqui vai fazer você ficar melhor, parar de sentir dor.

S/f: Mas o gosto é ruim. - disse num tom de choro, claramente drama. - Eu não quero.

Jay: Já chega. - se exaltou. - S/f, se você não tomar esse remédio agora... - foi interrompido.

S/n: Jay, larga esse chinelo agora! - toma de sua mão.

Jay: S/n, essa menina tá fazendo muita birra, isso não me agrada nem um pouco. S/f, toma logo esse remédio, e para de chorar.

   A menina logo tomou o remédio.

Jay: Pronto, acabou. Foi tão difícil assim?

S/n: Jay, ela só tem 4 anos, tenha paciência! - o repreendeu.

Jay: Aish, eu mal tenho paciência com o Niki que é bem mais velho que ela.

S/n: Mas ela é sua filha, você tem que saber educá-la e mostrar um bom exemplo, e não se estressar e brigar ou bater.

   S/n pegou a menina no colo e a levou até seu quarto, a deitando na cama e a cobrindo, em seguida ficou lá até a criança dormir. Enquanto isso, Jay martelou a cabeça e pensou no que sua esposa acabara de dizer. Certamente sua atitude não foi o melhor exemplo pra uma criança, ele estava errado e reconheceu.

Jay: S/n - a chamou em seu quarto. Ela estava, agora, sentada na cama deles, perto da cabeceira, fuçando algo em seu celular. - Me perdoa?

S/n: - Por? - não tirou o olhar do aparelho.

Jay: Ah, você sabe. Por... - coçou sua nuca. Era difícil admitir quando errava, mas ele tinha de fazer isso. - Me perdoa por ter saído do controle com nossa filha, eu chego estressado do trabalho e desconto em qualquer um, me desculpa.

S/n: - desligou o celular e o deixou em cima do criado mudo. Então o olhou finalmente. - Vem cá, Jay. - o chamou pra se sentar ao seu lado na cama, logo o fez. - Você quase saiu do controle, quase bateu nela por não querer tomar um remédio. - ele estava de cabeça baixa enquanto ela falava. - Essa não era a atitude que eu esperava de você, não mesmo.

Jay: Eu sei que errei, mas reconheci e... será que pode me desculpar? Odeio carregar peso na consciência.

S/n: Não é pra mim que você tem que pedir desculpas, e sim pra S/f. Foi com ela que você gritou, não comigo.

   Jay voltou a ficar em silêncio, encarando o edredom mal-arrumado na cama.

Jay: Então.... me desculpe por não ser o melhor pai do mundo. Eu juro que até tento, mas...

S/n: - ela pegou uma de suas mãos, e sua outra mão foi até seus cabelos, prendendo o olhar do mais velho nela. Acariciando, se aproximou dele e o beijou, um breve selinho, no qual eles não queriam parar por nada. - Jay, se quer saber, eu me orgulho muito de você, dá atenção pra nossa filha, brinca às vezes, eu fico muito feliz. Mas, seria muito bom se você se esforçasse mais um pouco mais. Pode ser?

Jay: Tá bem, eu vou tentar, e vou conseguir. - ele sorriu.

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