Niki - Enhypen pt1 (+16)

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️antes de falarem qualquer coisa, não vou colocar conteúdo sexual nos imagines do Niki, ele ainda é menor de idade e devemos respeitar isso⚠️

Eu tenho medo de sair de casa, muitas pessoas andam morrendo por aí, não quero ser uma vítima. Por outro lado, eu me preocupo com meu amigo Niki, que sempre vem me ver a noite. Como ele é mais novo que eu, minha preocupação é um pouco maior, não quero o perder, ele é especial pra mim.

Agora tá de noite, daqui a pouco ele aparece na minha janela, como faz de costume. Todas as noites nos encontramos, conversamos, rimos, e as vezes ele dorme comigo, por causa do horário, fica muito tarde pra ele voltar pra casa.

Fui usar o banheiro rapidinho, e quando voltei pro meu quarto, ele já estava lá, me esperando chegar.

-- Oi noona. - me recebeu com um sorriso. - Sentiu minha falta?

-- Seu louco. - fui o abraçar. - Por que continua vindo aqui em casa? É perigoso durante o dia, imagine de noite.

-- Não se preocupe comigo, você sabe que eu ando protegido. - se referiu ao canivete afiado que carrega consigo pra cima e pra baixo. - Você se preocupa tanto comigo, isso é amor.

-- Pode ser. - fechei a janela. - Você já jantou? Eu preparei...

-- Quero. - saiu do quarto sorrindo. - Vem, vamos comer.

Esqueci que ele adora qualquer coisa que eu faço pra comer, literalmente. Após comer, eu lavei a louça, e depois fui pra sala o encontrar, que já estava assistindo algum programa.

-- Eu posso deitar no seu colo? - perguntou.

-- Pode sim, vem cá. - me sentei no sofá, ele logo deitou sua cabeça no meu colo, deitando o resto do corpo no sofá, então acariciei seus cabelos negros. - Tá com sono?

-- Um pouco, mas eu não quero dormir agora.

-- Se continuarmos assim, você vai dormir no meu colo.

-- Eu só queria seu carinho, amor. - as vezes ele me chama assim, e eu fico sem reação. - O que foi? - me olhou sorrindo.

-- Nada não. - sorri também. - Eu gosto quando você me chama assim.

-- De amor? - se levantou, me olhando. - Gosta mesmo?

-- Claro que sim. - beijei seu rosto. - Você é meu...

Fui interrompida com sua atitude repentina, um selinho. Olhei pra ele surpresa, o mesmo estava envergonhado a julgar pelo seu rosto todo vermelho.

-- Nishimura...

-- Eu sei, me desculpa, mas eu não aguentei. - se desespera. - Eu gosto muito de você, por isso te chamo de amor e por isso te beijei. Isso deve estar meio óbvio, mas eu precisava falar logo.

-- Calma Niki - ri. - Não se sinta culpado nem nada, foi só um beijinho. - me aproximei dele. - Eu sempre soube que você gosta de mim. - roubei um selinho também.

-- E você também gosta? De mim? - arqueou as sobrancelhas.

Nem deu tempo de responder, o barulho de vidro quebrando vindo da cozinha me fez liberar um grito meio alto e um pulo vindo dele. Eu iria lá ver o que foi isso, mas ele insistiu que eu ficasse na sala enquanto ele mesmo iria lá. Estava tudo certo, até eu perceber a sombra de alguém se aproximando de mim, e quando eu iria reagir, alguém tampou minha boca. Eu poderia reagir com as pernas, mas eu estava em choque.

-- Se você reagir, seu namoradinho já era. - o cara falou no meu ouvido, o que me apavorou mais.

-- É o que? - ouvi a voz do Niki, logo ele veio até a sala. - Tira suas mãos sujar dela agora, se não eu vou...

-- Vai o que? - apontou uma faca pra mim, bem no pescoço. Engoli em seco. - Realmente, Nishimura Riki pode ser o maior assassino da cidade, mas tem o coração mole.

O Niki, assassino?

-- Leva a garota, deixa o moleque aí. - outro cara disse, lá da cozinha.

-- Cadê você? Vou precisar da sua ajuda.

-- Ah, ele era seu parceiro? - Niki tirou... uma faca.. do bolso. Não era o canivete dele, era outra lâmina. - Eu meio que acabei com ele.

-- Miserável. - pressionou a faca no meu pescoço, quase o perfurou, eu senti meu pescoço arder um pouco, mas antes que o pior aconteça, Niki reagiu e foi pra cima do cara, o atacando com sua lâmina.

Eu fiquei apavorada com o que acabei de ver, meu melhor amigo acabou de matar uma pessoa, na minha frente. Tudo bem que a pessoa era ruim, mas mesmo assim, nunca imaginei que o Niki seria capaz disso.

-- Vocês dois - ouvi outro cara da cozinha, me assustei quando o vi se rastejando até aqui, com uma arma na mão. - Se rendam agora, ou eu atiro.

-- E vai fazer o que depois, seu merdinha? - Niki foi até o cara, que não atirou. Tirou a arma de suas mãos, e apontou pra cabeça dele. - Já era, acabou pra você, não percebe? Olha o seu coleguinha ali, jorrando sangue, quer acabar como ele?

-- Não, por favor, eu tenho família. Juro, eu precisava fazer esse trabalho sujo pra ganhar algum dinheiro e sustentar minha esposa e meus dois filhos. Eu imploro, não me mate.

Eu continuo sem reação, como isso pode estar acontecendo?

-- Eu deixo você viver - se abaixou, ainda com a arma na cabeça do cara. - Mas se voltar atrás da minha namorada ou de mim, eu vou atrás de você, entendeu?

-- Sim, sim, pode ficar tranquilo.

-- Agora vaza, antes que eu mude de ideia.

O cara, mesmo ferido e sangrando, foi embora. Encarei Niki nos olhos, esperando uma explicação pra tudo isso.

-- S/n... - desviou o olhar de mim. - O que foi?

-- "O que foi"? Nishimura, você acabou de matar uma pessoa e ameaçou outra, na minha frente. Como você pode ser capaz disso?

-- Escuta, eu tenho muito pra te contar ainda.

-- E por que não contou antes?

-- Porque eu tinha medo de perder nossa amizade. Você lembra quando eu disse que gosto de você, te amo, eu queria.. ter uma chance com você, mas olha só a pessoa que eu sou.

-- Pois é. Você ainda acha que tem chance comigo depois de tudo isso?

-- Não, S/n, não faz isso comigo, eu vou ser a pessoa mais infeliz desse mundo.

-- Deveria ter pensado nisso antes de se tornar um assassino.

Suspirei, indo pegar as coisas de limpeza e limpar o sangue pela minha sala.

-- Noona. - me chamou. - Eu posso.. continuar vindo aqui?

-- Pra quê? Pra atrair mais bandidos ou outros assassinos? Não quero correr o risco. - peguei o pano e o balde. - Pode me ajudar, pelo menos?

-- Claro, eu que causei essa bagunça na sua casa.

Eu me referia a me ajudar a limpar, mas ele tirou o corpo do cara do meio da sala com a maior tranquilidade, como se fosse um móvel ou objeto. Como ele consegue ter a mente sã? Terminei de limpar, ele ainda estava lá.

-- Olha - começou. - Eu não teria feito isso tudo aqui se esses caras não tivessem invadido e te agarrado, eu tenho esse problema de temperamento, por isso matei ele. Eu queria te proteger, e deu certo.

-- Mas agora você vai me proteger de você também? - cruzei os braços.

-- Como assim? - me encarou. - S/n, não vamos acabar com nossa amizade, né? Por favor, não.

-- Se não tiver outro jeito.

-- S/n, eu posso até ser um assassino cruel, mas eu ainda te amo, ainda sou o Niki bobinho que te enche o saco pedindo carinho, ainda sou aquele moleque que bagunça sua casa mas arruma depois, ainda sou seu bebê fofo. Eu juro que vou enlouquecer se você romper nossa amizade.

Seria muita mancada com ele, mas e eu? Também devo pensar em mim, como vai ser daqui pra frente?

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Continua??

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