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Marília foi na frente fazendo um rastro com suas roupas pelo chão. Quando chegou ao final do deque, olhou para Maraísa que vinha atrás, já fazendo o mesmo com as suas roupas. Sorriu para a morena e mergulhou.

– Tá olhando o que? – Marília perguntou quando voltou à superfície.

– A vista. Angra é tão lindo, que tem até sereias. – Maraísa disse parada olhando para a mulher que reluzia na água. – Estou olhando para uma agora mesmo.

– Melhor que olhar, é tocar. – Marília sorriu e depois fechou os olhos.

Maraísa mergulhou bem próxima a ela. Seu corpo tremeu, quando as mãos da morena lhe abraçaram por trás.

– Deixa eu ver. – Maraísa sussurrou maliciosamente no ouvido de Marília.

A morena mordeu a pontinha da orelha da fotógrafa, e enquanto uma mão sua prendia o corpo da mulher no seu, a outra desceu até o sexo da loira.

Marília gemeu baixo com o toque de Maraísa. Levou sua mão à nuca da morena e virou a cabeça de modo que pudesse olhar para ela.

– Você estava certa, é bem melhor tocar. – Maraísa mordeu de leve os lábios de Marília e depois beijou.

Segurou firme para que Marília não se virasse para ela. Sua mão percorria lentamente o corpo da fotógrafa, passando pela barriga, seios, ia até o rosto da mulher e descia.

Marília roçava o corpo contra o de Maraísa. Sua respiração estava ofegante, seu pescoço era o alvo da boca de Maraísa. Os lábios da morena beijavam e mordiam levemente, enquanto sua mão estimulava com mais força o seio da esposa.

A loira gemeu novamente, tentou ficar de frente para Maraísa, mas a mulher não deixava. Seu corpo roçava lascivamente contra a mulher, suas mãos tocavam a morena como podiam. Maraísa invadiu o sexo de Marília, e um grito de prazer escapou dos lábios da fotógrafa.

– Maraísa... – a voz da loira saiu baixa e rouca.

A morena mordeu o pescoço da fotógrafa, enquanto seus dedos entravam e saiam facilmente.

– Fala, meu amor. – Maraísa sorriu.

Marília gemendo em seus braços era o seu maior prazer. Ela esquecia até dela naquele momento.

– Assim, vida... Não para. – Marília sussurrou no ouvido de Maraísa.

A morena respondeu apertando o seio da loira. Seus movimentos ficaram intensos e mais fortes. Marília gritou de novo e dessa vez Maraísa sentiu a intimidade da mulher apertando seus dedos.

– Delícia... – Maraísa sussurrou ao ver Marília ofegante.

A morena seguiu dando beijos pelo pescoço da fotógrafa, mas agora não impediu a mulher de ficar de frente para ela. Logo seus lábios se encontraram. O beijo suave foi ganhando paixão, e agora eram as mãos de Marília que percorriam o corpo de Maraísa em busca de prazer.

A loira parou o beijo e as carícias, se afastou da esposa e saiu correndo em direção a areia. O sol estava se pondo enquanto Marília corria nua pela praia.

– Marília, volta aqui. – Maraísa falou rindo e correndo atrás da fotógrafa.

Maraísa precisou usar as poucas energias que Marília ainda não havia roubado dela, para correr atrás da mulher e pegá-la.

– Não... – Marília ria e tentava se soltar, mas já estava dominada por Maraísa.

A morena prendia as mãos da mulher na areia e seu corpo segurava Marília no chão.

ʙᴏʀɴ ᴛᴏ ᴅɪᴇ • ᴍᴀʟɪʟᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora