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Maraísa voltou a sorrir, respirou fundo e encarou a esposa, ficou logo de joelhos na cama e se dirigiu na direção da esposa.

– A porta... – Marília falou apontando para a porta entreaberta do quarto.

A morena saltou da cama com rapidez e fechou, passando a chave. Quando retornou, era Marília que se encontrava de joelhos no meio do colchão com os braços estendidos para ela.

– Saudades de você... – Maraísa disse enquanto se aproximava.

As duas ficaram de joelhos, alisando o braço da outra com as testas unidas e um sorriso nos lábios.

– Está falando como se não tivesse feito nada nos últimos meses. – Marília riu e mordeu seu lábio inferior.

Só ela havia tocado Maraísa desde que entrou em repouso absoluto e depois com o resguardo a atividade sexual delas andava em baixa.

– Eu não fiz mesmo, quem fez foi você. – a morena sorriu e passou a mão no rosto da fotógrafa. – Faz meses que só você brinca.

– Você se divertiu também, não reclama. – Marília passou os braços em volta do pescoço da esposa e deu um beijo rápido seguido por uma mordidinha no lábio.

– Não tô reclamando, só tô dizendo que faz meses que você não é minha. – Maraísa falou distribuindo selinhos nos lábios da outra e segurou sua cintura com força, derrubando a fotógrafa na cama. – E eu tô com muita saudade...

Marília riu, abriu suas pernas para que a morena se encaixasse entre elas e trouxe o rosto à altura do seu.

– Então mata essa saudade. – a fotógrafa mordeu e soltou o lábio inferior de Maraísa. – Quero você dentro de mim. – sussurrou e recebeu um beijo voraz e lascivo como resposta.

As bocas estavam famintas, o ritmo de Maraísa era mais urgente e intenso. Logo, seus lábios soltaram os da fotógrafa e deslizaram pelo pescoço exposto, deixando um rastro de saliva e chupões.

Marília puxou o blusão da morena para cima, até que finalmente conseguiu ajuda dela para retirar a peça. Como estava preparada para dormir, Maraísa vestia apenas a calcinha por baixo do pijama. Assim seu corpo praticamente nu, começou a roçar contra o de Marília chocando com a renda da lingerie que a outra usava.

Apesar de ter achado o corpete lindo, a morena não esperou muito tempo para retirar a peça, precisava da pele da esposa contra a dela e tinha pressa.

Com o colo inteiro exposto, a boca da morena desceu os chupões pelos ombros e torso, e seguiu caminho para os seios, a fotógrafa manteve suas mãos nos cabelos longos, segurando com força e encaminhando o rosto da esposa para a parte exposta do seu corpo. Sentiu a língua da morena ao redor de cada mamilo e gentilmente beijou aquela parte, que agora estava maior e mais sensível.

Com cuidado, uma mão de Maraísa segurou o seio de Marília, enquanto a outra tratava de puxar a calcinha para baixo, conforme sua boca se aproximava do sexo da loira.

Maraísa removeu a peça que faltava e se ajoelhou entre as pernas de Marília, sorrindo com prazer para o corpo nu da mulher em sua frente.

– Vai ficar só olhando? – Marília provocou.

– Não, mas também nunca vou cansar de olhar. – a morena respondeu e inclinou o rosto em direção a perna direita.

Beijou da altura do tornozelo até se aproximar do sexo, e repetiu o processo com a outra perna. De propósito, não encostou no centro da fotógrafa e seguiu com os beijos pela barriga, subindo para os seios, alcançando o colo, marcando o pescoço e chegando à boca.

ʙᴏʀɴ ᴛᴏ ᴅɪᴇ • ᴍᴀʟɪʟᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora