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Depois que cancelou a campanha que a morena iria fazer, Marília focou seu tempo na exposição. O evento que contava com outros artistas também iria encerrar no Brasil, e devido ao grande sucesso de suas fotos, a fotógrafa planejou uma festa glamorosa para celebrar.

Acertou o Espaço Cultural como o local para a festa com Rafaella. Teria algumas de suas obras espalhadas e ela poderia convidar as famílias. Era uma forma das filhas também participarem daquele momento.

Para fechar a noite, um camarote fechado em uma badalada boate do Rio de Janeiro, para um seleto grupo de convidados.

– Entendeu tudo, Débora? Até o final da semana, as telas têm que estarem aqui já. Não é muita coisa, então não justifica essa demora. – Marília falou andando pelo local.

– Já disse que tá demorando porque a Paula tá atolada. Deve ser por isso que ela tá saindo. Vai ter que achar outra pessoa pra colocar no lugar dela, você sabe.

– Eu sei, mas ela disse que fica até final do ano, então tenho tempo. Sem cabeça pra isso agora, Débora. – a fotógrafa falou firme. – Foco na festa. As comidas, doces, bebidas... Tudo certo?

– Sim, senhora. Música e segurança também. Só falta as telas e montar a decoração no dia. – Débora respondeu com calma. – E confirmar os horários das madames.

– Está marcado às 21hrs, chegamos uma meia hora depois. E pra boate vamos um pouco mais tarde, não muito também. – Marília disse olhando pelo espaço e vendo se tinha planejado tela para tudo.

– Então fechamos assim? Começamos às 21hrs aqui e iniciamos à meia noite na boate? – Débora perguntou.

– Isso. Já conversei com a dona Almira também, ela se ofereceu pra ficar com as meninas, então elas saem direto pra casa da avó. – Marília respondeu olhando para a assistente. – A Gio deve ficar acordada até um pouco além da hora de dormir de sempre, a agitação causa isso. E a Liz lida bem com esses eventos, então elas devem sair por volta das 23hrs, acredito.

– Certo. E por falar em Gio, ela tá entrando no vaso. – Débora apontou para trás da loira.

– Giovana... – a fotógrafa chamou e correu.

A bebê já tinha subido no vaso e se não fosse pela velocidade da mãe, teria caído de costas no chão.

– Ai mocinha, o que você pensa que tá fazendo?

– Binca...a maná i auau... – a pequena explicou ao seu modo para a mãe, enquanto suas mãozinhas eram limpas.

– Aham sei, sua irmã e a Tinker não estão aqui. – Marília disse para a filha que apontou e sorriu.

– Mamaaa... – a bebê bateu palmas e correu até a morena que trazia Liz no colo.

Marília sorriu e se aproximou, pegando a bebê nos braços e levando até próxima das duas que chegavam.

Liz soltou o pescoço da morena para abraçar a loira, que segurava Gio enquanto ela se jogava para Maraísa .

– Que bolo de abraços isso aqui. – a morena disse rindo, conseguindo por fim dar um beijo na esposa.

– O melhor bolo. – Marília respondeu e olhou para Liz. – O que foi?

– Tivemos um imprevisto. – Maraísa falou no lugar da filha. – Na verdade, eu tive. Uma mãe de aluno quis conversar comigo depois da aula e acabei me atrasando. – ela respirou fundo olhando para a menina. – E a Liz ainda não me desculpou por isso.

– Eu pensei que você tinha me esquecido. – a pequena reclamou olhando triste para a mãe.

– Meu amor, foi um imprevisto. A mama não sabia que iria acontecer, mas é lógico que ela não ia esquecer de você. – Marília disse paciente fazendo carinho nos cabelos loiros da menina.

ʙᴏʀɴ ᴛᴏ ᴅɪᴇ • ᴍᴀʟɪʟᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora