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As três pararam de correr ao mesmo tempo, apenas Liz abriu um sorriso e voltou a correr com os braços abertos.

– Tia Cecília... – a menina gritou e se jogou no colo da modelo.

– Minha pequena, que saudades que eu estava de você. – Cecília riu pegando Liz no colo e enchendo de beijos.

– Ela já chega pregando peça na gente. – Maraísa ralhou e se aproximou para cumprimentar a amiga.

– Não resisti, mas confesso que não foi fácil convencer a dona Rosa a me ajudar. – Cecília respondeu rindo.

– Bonito pra sua cara, que exemplo hein? – Marília falou séria, mas deu um abraço tão longo e apertado quanto a esposa havia dado na amiga.

– Brincadeirinha faz bem, né? – a modelo sentou ao lado de Liz, que já tinha a irmã segurando em seus ombros e mexendo em seus cabelos.

– Pensei que tinha acontecido algo com a Gio. – Liz disse e olhou para a pequena.

– Maná...

– Tá uma mini Maraísa tagarela essa menina. – Cecília riu, pegou a bebê no colo e encheu de beijos. – Tão linda e grandona. Saudades enormes das minhas meninas. – ela enlaçou Liz e apertou junto a si.

– Também né, vai viajar, não volta, não dar notícias. – Maraísa sorriu para a modelo.

– Demorei mais do que imaginava na verdade, e acabei esticando o caminho, fazendo uma parada maior. – Cecília respondeu e olhou pedindo desculpas para as amigas.

– Uma parada maior? – Marília indagou sorrindo.

– É...como posso explicar... Digamos que cheguei no Brasil faz um tempinho e fiquei escondida. – sorriu e olhou para a Liz.

– Entendi, conversa de adultos. – a menina falou e revirou os olhos. – Vem, Gio... Vamos brincar com a Tinker.

– Eu tirei um monte de fotos, leva o celular da tia pra ver. – Cecília pegou o aparelho e abriu na galeria. – Mostra pra Gio.

Liz colocou pegou o celular e saiu ajudando a pequena Gio a caminhar até o jardim. Com os passos da bebê, elas demoraram um pouco para sair da sala, deixando as adultas sorrindo ansiosas com a espera.

– Fala logo que história é essa de chegar cedo e não vir falar com a gente. – Maraísa disse assim que viu as filhas saindo da sala.

– Quero a ficha completa, pode ir passando. – Marília foi direta.

– Eita, calma. – Cecília falou rindo. – Não tem nada sério ainda.

– E precisa ser sério pra passar a ficha? – a fotógrafa insistiu.

– Tem alguma coisa naquele celular imprópria para crianças? – a morena perguntou se lembrando das filhas e o aparelho da modelo.

– Claro que não, tirei essas fotos de lá. Só tem minhas e de paisagens. – Cecília disse impaciente. – Então, Lila... É meio complicado sabe, rolo do passado.

– Amor... – Marília chamou pela morena toda dengosa. – Bate nela, ela não quer me contar as coisas.

– Viu isso, lombriga? Pra uma carinha dessas não posso dizer não. – Maraísa riu e abraçou a esposa.

– Calma, calma... Eu conto tudo, não precisamos partir pra violência. – Cecília ergueu as mãos em defesa. – Então, fui pra Angra passei uns dias relaxando por lá e depois parti para Nova York. Resolvi me jogar na noite mesmo, curtir e esquecer tudo. E numa dessas noites, pá...reencontro uma velha amiga.

ʙᴏʀɴ ᴛᴏ ᴅɪᴇ • ᴍᴀʟɪʟᴀOnde histórias criam vida. Descubra agora