A César o que é de César (Parte 1)

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Notas Iniciais
🌱Hey guys!

Peço mil perdões pela demora, tive que escrever uma enciclopédia enorme (e nem terminei ainda! Kakakak) e por conta disso não tive muito tempo livre para escrever.

A música do capítulo é:
Falling Like The Stars (James Arthur)

Boa leitura!🌱














                         POV Jon

Eu estava entediado, não tinha absolutamente nada para fazer no meu quarto naquele dia. Cada segundo parecia um pedaço de eternidade, o cheiro doce das flores havia se tornado monótono e artificial como produto de limpeza barato. Então, decidi explorar mais ainda a base; coloquei minhas pantufas de dinossauro e parti em direção a qualquer canto que parecesse mais interessante do que o jardim.

Estava usando um conjunto de pijama azul marinho, apesar de já passar do meio-dia não tive a menor vontade de trocar meu pijama. A gravidez estava calma esses dias, nada de enjôo matinal, só um bebê com um apetite voraz e aparentemente aprendiz de ninja que usava minha barriga como tábua de chute. Provavelmente puxou do Damian.

Estava animado para o nascimento, mas temia que Damian não estivesse comigo no dia. Naturalmente havia pensado em alguns nomes para a criança, queria algo neutro e único, para que meu filhote sentisse todo o amor que sinto por ele. Contudo, não tinha nada definido, minha vontade era que eu e Damian escolhêssemos o nome juntos. Talvez um nome composto?

Eu continuei andando pelo local, as paredes brancas faziam eu me sentir em um hospital ou numa clínica psiquiátrica, parecia que aquilo nunca acabava, perdi as contas de quantas vezes pensei aquilo, mesmo já tendo visitado esses corredores tantas vezes. Andei mais um pouco até chegar na área da vidraça, ela tinha uma linda vista para o mar. Fiquei admirando aquele azul infinito me perguntando se em algum dia, apareceria um barco à minha procura. Acabei nem notando que alguém se aproximava.

— Ah, é você. — Disse uma voz infantil, me assustando, mas logo reconheci de quem se tratava.

— Lad, não é certo assustar os outros assim. — Falei, me lembrando que Damian fazia a mesma coisa quando era menor. Segundo o vovô Alfred, no dia do meu nascimento perderam o Dami pela casa, felizmente no fim ele estava bem, e não houve nenhuma sequela. {O Jason discorda disso} Mas isso mostra que desde pequeno aquele teta era ótimo em ser furtivo.

— Nye, eu não queria te assustar. Queria saber quem é que tava aqui. — Justificou, o garoto, encostando o rosto no vidro para ver a paisagem, ou talvez só para amassar o próprio rosto. O ômega de cabelos castanhos usava uma camisa de manga comprida listrada em preto e branco e uma calça cargo preta com correntes, em seus pés havia um coturno também preto. Seus olhos estavam demarcados por um delineador e sombra também escura.

Cerca de dez segundos depois ele descolou a face do vidro e exclamou:

— Que chato! Como você aguenta ficar olhando pra isso por tanto tempo? Não acontece nada.

Não pude evitar rir do comentário do garoto, que me olhou feio como se dissesse que aquilo não estava nem perto de uma piada, com isso cessei o riso e respondi sua pergunta.

— Não sei, me acalma, eu acho. — Respondi vagamente, voltando meu olhar para a janela.

— Você é muito entediante. Vem! — Falou saindo da janela e indo em direção a outro corredor. No meio do caminho parou e se virou para me encarar com uma careta bravia. — Eu disse para você vir, por que ainda está parado?

Amor Ódio & InstintoOnde histórias criam vida. Descubra agora