第4章 (Cap.4)

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(1521 palavras)

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À NOITE, lá estávamos nós pra mais uma noite de quermesse. Essa é a terceira noite de dez.

Com um pouco mais de uma hora e meia, os salgados já estavam no fim, quando o Felipe chega.

— Boa noite, Irmã!

— Boa noite, meu jovem!

— Olá, meninas! Joana... como está a venda?

— Muito boa - respondeu Laura.

— Que ótimo! - ele vira-se para a irmã Maria — Ainda falta muito a vender hoje?

— Aqui na barraca não.

— Então, se a senhora permitir, eu gostaria de conversar com a Joana.

— Joana, você quer ir falar com o jovem Felipe? - todos olharam pra mim, aguardando minha resposta.

— Sim.

— Então vá. Mas não vá para longe e volte em uma hora.

— Trarei ela no horário determinado - disse Felipe olhando o relógio em seu pulso.

Fomos caminhando pela quermesse e em torno da praça e da igreja.

— Você quer pipoca, algodão doce ou algo? - perguntou ele.

— Não precisa gastar comigo.

— Vocês jantam antes de virem?

— Não, mas comemos salgadinhos e doces.

— São ótimos, mas não creio que encha a barriga. Vem comigo!

Ele saiu andando na frente, parou, olhou para trás, fez gestos com a mão me chamando e como eu não reagia, ele veio até mim e me puxou pela mão.

Atravessamos a praça e entramos numa lanchonete.

Sentamos em uma das mesas que ele escolheu. Eu observava tudo, fazia um bom tempo que eu havia entrado em uma.

— Gostou?

— É simpática. Bem bonitinha.

— É minha.

— Essa é a lanchonete do seu pai?

— Não, essa é a minha lanchonete. É aqui que quero vender os seus salgados.

Felipe chamou um atendente e pediu o cardápio. Entregou o mesmo pra mim.

— Escolha o que você quiser.

— Mas...

— Por favor, Joana. Só escolhe.

Pedi um hambúrguer de peixe com batata frita e refrigerante.

— Quero um x-tudo completo - o atendente foi levar nossos pedidos — Você conversou com a Madre?

— Sim. Mas ela não acredita que você quer mesmo fazer negócios comigo.

𝕾ob o VéuOnde histórias criam vida. Descubra agora