第47章 (Cap. 47)

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(2582 palavras)

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NAQUELA SEMANA, eu comprei um chip para o meu celular, ativei o número e claro, liguei imediatamente para minha carrapatinha. O cara que meu pai encomendou o maquinário de segunda mão, veio fazer a entrega e meu pai e eu montamos uma grande mesa na garagem, colocamos o forno, fritadeira e um freezer, não vou dizer que foi barato, pois eu estaria mentindo e já menti demais para uma vida, foi bem caro, eu parcelei o pagamento, mas minha O bāchan (avozinha em japonês), me mandou um dinheiro dizendo que era para ajudar, eu não queria aceitar, mas ela disse que era por meus aniversários e natais atrasados e que também fora presente do meu Ojīsan (vovô).

Com o dinheiro que ela me mandou, eu pude pagar quase tudo, restando muito pouco para quitar a dívida.

Paula começou a frequentar a faculdade, e adivinhem só, como meu tio vai ajudar meu pai a comprar um carrinho e isso ainda não ocorreu, então o papai levava a Paula até o ponto do ônibus, mas na volta, ele ia até lá para ela não vir sozinha tão tarde, daí, o Felipe se ofereceu para buscar a Paula, achei que seria ótimo pra eles, porém, meu pai foi junto com o Felipe para buscar a Paula, então as chances deles ficarem sozinhos não existiram.

Então, no domingo seguinte, eu resolvi ir à missa com minha mãe. Padre José celebrou uma linda missa e depois da mesma eu fui me confessar. Não havia pecados para contar, mas eu gostaria de falar com ele, como tava tudo sendo incrível na minha vida.

Minha mãe ficou aguardando eu sair do confessionário e me acompanhou até a lanchonete do Felipe. Esqueci de falar, durante o dia, eu faço os salgados com a ajuda da minha mãe e da Paula, então conversei com o Felipe, que já podemos começar a nova encomenda que recebemos, eu mantenho quase tudo que produzo no freezer, mas os salgados que serão para a encomenda, ficarão na sala de refrigeração do Felipe, pois assim eles ficam com o sabor melhor.

— Mãe, vamos na lanchonete do Felipe, podemos tomar um Milk shake e comer um hambúrguer de peixe, é muito bom.

Assim fomos, fiz os pedidos, creio que éramos os primeiros clientes daquela manhã de domingo. Já gravei o nome dos funcionários do Felipe... Tino e Manu atendem de dia, já à tarde e noite são o Roger e Olivia, todos quatro são muito legais. Eu pedi o hambúrguer de peixe, que pra mim é o melhor, mas minha mãe foi no tradicional, não pedimos batata frita, pois ela disse que se comêssemos demais não almoçaríamos, para beber pedi um suco de cacau, queria que ela provasse, na verdade eu nem sei se ela já havia bebido alguma vez.

— E o Felipe? - perguntou minha mãe.

— Verdade, não vi aquele doido ainda...

— Giovanni...

— Calma mãe, foi só uma brincadeira.

Quando estávamos quase terminando, o Felipe apareceu e pediu ajuda ao Tino, os dois foram pegar alguns engradados de bebida do carro dele, ou melhor, no carro do pai dele.

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