第48章 その2 (Cap. 48 parte 2)

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(626 palavras)

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ENTÃO CHEGAMOS à parte em que meu coração feliz, voltou a se apertar, não por mim ou pela Paula que agora é quase minha namorada. Mas por seu irmão, meu melhor amigo e minha Dango, Giovanni.

Tudo estava perfeito, passei a sair mais com a Paula, ela agora só me chamava de Lipe, eu chamava ela de docinho e Giovanni tava muito feliz, mesmo com a Laura ainda dentro do convento, só que essa felicidade durou pouco, eu levei ele para passar um tempo fora, nos divertimos jogando, conversando, falamos de nossas namoradas, mesmo que a Paula ainda não tenha me dado sinal para que eu faça dessa chance que ela me deu, um pedido de namoro, depois levei ele para a praia comigo e quando voltamos, o mundo deixou de ser cor-de-rosa e ganhou uma tonalidade cinza... chegamos em casa felizes e estávamos assim, até que minha mãe avisou que haviam deixado um envelope com meu nome.

Olhei o envelope virando ele de um lado para o outro, ver se havia qualquer outra coisa que não fosse o meu nome escrito nele, mas não havia nada. Apanhei o envelope, ela saiu nos deixando a sós. Joguei a toalha que estava em meu pescoço em cima da cama, ainda estava me secando, já que tínhamos acabado de tomar banho e estávamos no meu quarto, eu ainda deveria me vestir. Abri o envelope grande e pardo, mas havia dentro outro envelope branco um pouco menor. Coloquei o primeiro envelope de lado e olhei o novo envelope e nele estava escrito Saito, o sobrenome do Giovanni.

— Giovanni, olha isso - dei o envelope branco para ele e olhei novamente o envelope maior, coloquei minha mão dentro e puxei o que havia lá, eram fotos.

Quando mostrei ao Giovanni, ele que já é branco ficou completamente sem cor, só então eu resolvi olhar melhor as fotos. Eram três fotos, uma da Laura na porta do convento, outra de nós dois dentro do carro e a terceira era o Giovanni entrando na igreja.

Ele rasgou o envelope branco tirando de dentro um papel...

"Te achamos. Espero que você nos encontre o quanto antes e não abra essa boquinha ou então sua linda freirinha e sua família vão visitar os anjinhos antes da hora.

Te espero sozinho, no antigo ginásio de esportes de Jardim às 9:00 em três dias, caso contrário, já sabe. E não adianta fugir outra vez, dessa vez não tem só sua família para calar, tem muitos outros. Espero que você não queira ser o responsável por um massacre."

Giovanni leu em voz alta e quando leu a última palavra largou o bilhete no chão, levantou da cadeira e desatou a chorar.

— Eles me acharam, eles me acharam... eles querem matar a Laura...

— Giovanni, se acalma. Vamos levar isso para os seus pais e tentar achar uma solução, se acalma.

— É a Laura, a Laura, tudo que eu não queria era meter vocês nisso... agora tem muito mais gente que eles vão querer matar...

— Eles querem te amedrontar mesmo, e estão conseguindo. Fica calmo, vamos dar um jeito. Talvez se você sair daqui ainda hoje, ir pra longe, eu posso ligar para algum parente... minha irmã...

— Não! Você não entendeu? Eles estão perto, talvez até próximo de sua casa, eles trouxeram até aqui, porque sabem que estou aqui e sabe quem você é... Felipe, eles vão fazer mau a você e seus pais... ai meu Deus...

Ele se tremia todo, chorava e eu não sabia o que fazer.

— Vamos, eu vou levar você pra casa.

Segurei ele pelos ombros, peguei os envelopes, coloquei tudo dentro e fui para o carro com ele. Meu encontro já era e se querem saber, isso não me importava, o que era importante era proteger a vida dele. 

 

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