第52章 (Cap. 52)

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(1213 palavras)

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MEU MUNDO ruiu ao saber que o meu namorado e pai do meu bebê, desapareceu.

— Grávida? - os dois me perguntaram em uníssono.

— Sim, e desta vez eu não vou fazer bobagem com meu bebê.

— Que tipo de bobagem?- perguntou Felipe.

— Não importa agora, eu só quero rezar para que o pai dele volte, sã e salvo - estávamos os três com lágrimas nos olhos. Sei que era tão difícil para eles como era pra mim, afinal a irmã Maria tem o Giovanni como um filho e o Felipe é mais que um amigo — Felipe, me prometa, que vai me manter informada.

Ele só confirmou com a cabeça.

— Felipe, eu também lhe peço que qualquer coisa, boa ou ruim, por favor, ligue pra cá e nos informe.

— Claro, irmã. Laura - ele virou-se pra mim e segurou minhas mãos —, eu imagino que essa notícia deixaria a família dele imensamente feliz, posso contar a eles?

— Sim.

Felipe foi embora com a promessa de voltar para me ver e dar notícias sobre tudo que tiverem de novidade.

Uma semana se passou, ele me ligou no sábado para dizer que o tio do Giovanni, estava colocando a fazenda à venda para dar o dinheiro aos bandidos. Porém o delegado era contra isso, dizendo que essa chantagem nunca iria acabar. Pediram provas de vida do Giovanni e gravaram um vídeo com ele e mandaram como todas as outras coisas, sem rastro. O delegado até seguiu o rapaz que fez a entrega, mas ele disse que foi pago para só entregar.

«O rapaz também informou que foi um cara num carro preto, sem placa»

— Ou seja, não conseguem rastrear.

«Não. O rapaz trabalha como office boy, então é o trabalho dele fazer entregas»

— Você viu o vídeo?

«Vi sim, ele está... vivo»

— Felipe, você tá me escondendo alguma coisa, não é?

«Laura, o Giovanni é forte...»

Passou-se mais um mês e eu já estava para entrar no quinto mês de gestação. Felipe me disse que a família decidiu não vir me ver, para não serem seguidos e acabar descobrindo a minha gestação e prejudicar ainda mais, pois eles poderiam me pegar aqui dentro ou talvez, usar a minha gravidez para manter o Giovanni cativo.

Meu medo maior é, até quando ele vai suportar isso? Fora que uma hora o dinheiro desse tio vai acabar e o quando o Giovanni não tiver mais serventia... Deus, eu não quero pensar nisso.

— Laura, podemos conversar? - me chama a irmã Maria, ou melhor a Madre Maria.

— Claro.

Levantei e a acompanhei até a capela, eu estava sentada encostada em uma das árvores que ficam em torno do laguinho, era a árvore que ele gostava de ficar encostado lendo. Quando entramos na capela, ela sentou-se e eu a acompanhei.

𝕾ob o VéuOnde histórias criam vida. Descubra agora