第51章 (Cap. 51)

33 10 1
                                    

(1274 palavras)

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

(1274 palavras)


A SAUDADE do Giovanni é quase insuportável, já se passou mais de dois meses que o vi pela última vez, ultimamente só nos falamos por celular, mas tem dois dias que ele não fala comigo, será que há algo errado?

Acordei hoje e não me sinto muito bem, acho que a preocupação está me deixando nervosa. Apanhei o celular ao lado da mesa de cabeceira e olhei se por acaso não havia alguma mensagem dele, mas não havia absolutamente nada, meu coração está tão apertado...

— Você está bem, Laura?

— Acho que comi algo que não me fez bem ontem a noite, Isa.

— Vou levantar, acho melhor você ficar deitada e vê se melhora, você está muito pálida.

— Acho que vou ficar um pouco mais aqui, então.

— Vou avisar a irmã Maria ou a Madre.

— Obrigada.

Ela saiu e mandei mais uma mensagem para o Giovanni... Acabei cochilando outra vez, mas fui acordada pela Isa.

— Laura, Laura...

— Oi, irmã...

— Sou eu, Isa...

— Desculpe, achei que fosse a irmã Maria.

Ela sentou-se na beira da cama e chorou.

— O que houve? Que horas são?

— 10:40... Acho melhor você vir comigo.

— Por que você tá chorando? O que aconteceu? - meu pensamento foi direto para o Giovanni. Isa ficou de pé e me ajudou a me vestir e saímos do quarto, vendo que estava um silêncio fora do comum naquele local.

Achei que iríamos para a cozinha ou algum outro local, mas estávamos indo em direção ao quarto da Madre Luzia, e quando nos aproximamos notei que haviam muitas meninas na entrada, todas com cara de choro e meu coração se apertou ainda mais.

— O que houve? - segurei no braço da Isa a obrigando a parar antes de chegarmos mais perto.

— A Madre se foi...

— Como é? - apressei meu passo e passei pelas outras, mas quando entrei no quarto, vi as irmãs orando ao lado da cama e a Madre Luzia deitada com as mãos cruzadas sobre o peito.

Abro meus olhos vendo a irmã Maria sentada na beira da cama, passando um pano úmido em meu rosto.

— Irmã? Tive um pesadelo tão ruim...

— Com a Luzia?

— É...

— Infelizmente não foi um pesadelo, minha filha.

— O que? - sentei na cama e choramos por um bom tempo abraçadas.

— Hoje pela manhã ela recebeu a visita do padre Luís e ela o recebeu no seu escritório, passado um tempo, ele saiu correndo e pedindo ajuda, dizendo que ela reclamou de não se sentir bem. Porém quando chegamos ela já estava desacordada, até chamamos a ambulância, mas não resolveu de nada, ela partiu...

𝕾ob o VéuOnde histórias criam vida. Descubra agora