Cap 11.

23.1K 1.3K 88
                                    

Ret🇧🇷

Ela saiu da minha sala empinando a bunda e o nariz, se exibindo mesmo mano.

Tá ficando doida, é hoje que eu como.

Acha que é quem pra fazer isso? Rapaz, vou te dizer viu.

Voltei á resolver o bagulho e tava tudo indo certo. O Mt não vai abrir a boca, também não vou mais forçar.

Se ele não fala, alguém fala por ele, e vai ser a fiel do Vt que vai fazer isso.

Descobri uns rolê do Vt, dono do Alemão, traindo a mulher e ameaçando ela de morte.

E se tem alguém que sabe de tudo é ela.

Como vou fazer isso? Jajá vão saber. Essa trocação de tiro vai entrar pra história das invasões viu.

Passei em casa e tomei um banho rápido, me vesti e botei as correntes. Peguei uma camisinha e coloquei no bolso.

Acelerei a moto e fui pro bailão que tava tendo, cheguei lá e já tinha geral conhecido.

Encontrei a Julya, acenei com cara de sonso e ela revirou os olhos. De longe vi a Maysa entrando no baile, com o vestido e o batom vermelho, o salto e a bolsa preta. Porra, me amarrava nela.

Veio quase desfilando pra mesa, cumprimentou o Almeida e se sentou ao meu lado.

Julya logo veio e se sentou do outro lado dela. Olhei pra Maysa de cima á baixo e já comecei a pensar nessa mina na minha cama.

Ela bebia um, dois, três drinks.. Tava vendo a hora dela embebedar ali.

Mas quem disse que embebedava? Que nada.

Subiu, desceu, rebolou, bebeu, baforou, fumou, beijou e mó caô. De santa essa mina só tinha a cara.

Depois de um passeio pelas bocas, encostei ela na parede e ri falso.

Maysa: Quer buceta e não tá sabendo pedir, né?

Ret: Sim. É que normalmente eu não peço, elas que oferecem. - Debochei e ela revirou os olhos, rindo e me beijando.

Desci a mão pra bunda dela e apertei, ela apertou meu pescoço mais forte e a respiração começou a ficar ofegante.

Senti os olhares sob nós. Martins, Julya, Almeida, Laura e uns estranhos lá. Liguei? Claro que não.

Desci a boca pro pescoço dela e deixei um chupão, ouvi um gemidinho baixo e aquilo me deixou doido.

Ret: Bora, mano? - Negou e riu.

Maysa: Não vai ser fácil assim. - Me deu um selinho e ia se sentar, eu neguei com a cabeça e puxei ela pelo braço, susurrando em seu ouvido.

Ret: Te prepara, porque eu vou meter com força, pra descontar o ódio que você tá me causando. - Susurrei e ela arrepiou, tremeu as pernas e ficou imóvel.

Voltei pra mesa e virei um copo todo, ela logo se sentou novamente e ficou quieta.

Já sabia que tava fudida, aiai.

Recebi uma ligação inesperada e fui pra fora, atendi e só ouvi.

" Quero 100mil adiantado pra eu poder falar, mas não revele que fui eu que falei! " - Concordei.

Era a mulher do Vt, que marcou de se encontrar comigo amanhã de manhã pra poder falar tudo.

Esse cara tá fudido.

Voltei pro baile e marolei lá, Maysa me encarava várias vezes e eu também, mas ela quebrava olhar e eu ri. Coloquei a mão na perna dela e continuei conversando normalmente.

Além do Morro | Filipe Ret.Onde histórias criam vida. Descubra agora