Cap 13.

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Ret🇧🇷

FFF, bom pra caralho.

Saí do baile ontem, não quis nem voltar depois da foda, energia 0.

Era pra ser com a outra? Era, mas sendo buceta nois aceita.

Levantei rapidão e brotei na boca, soube de um novo caso de assassinato de um morador daqui. De acordo com o que falaram, foi o morro do Chapadão que mandou matarem.

Isso tá ficando foda já.

Ninguém detalhou nada e eu vou exigir explicações concretas, pra poder resolver o bagulho sem caô com mais ninguém.

Martins entrou na sala, puro cheiro de droga, sentou na cadeira e começou a falar sozinho.

Fiquei estranhando aquilo e ele tirou um papel do bolso e olhou rindo, não entendi, então peguei o papel da mão dele.

Era uma localização, perto do outro morro, e do lado esquerdo tinha o símbolo "🦝"

Ret: Porra, Martins! Você ainda continua pegando droga de lá? Você tá ficando maluco!?

Martins: Só vou fazer uma visita lá, man.

Ret: Não vai, você não vai sair daqui hoje!

Martins: Tá achando que é quem pra mandar em mim? - Os vapores da porta encararam e arregalaram os olhos.

Ret: Sou teu amigo, e acima de tudo, sou teu chefe! Você tá com esse seu pé imundo dentro da minha propriedade, e aqui você me obedece querendo ou não! - Gritei e bati na mesa.

Martins: Vai se fuder, mano! Eu não tenho que te dar satisfação do meu bagulho pessoal não!

Ret: Então vai porra, vai! Mas dessa vez, quando tentarem te matar por ser envolvido daqui, eu não vou aparecer lá de novo não! - Gritei.

Martins: Ninguém pediu pra você aparecer! - Saiu da sala.

Passei a mão pelo rosto e peguei meu celular, vi várias mensagens de um número desconhecido, mas apenas uma me chamou atenção.

"+55 ** ********": teu amigo não dura muito tempo, aproveite seus últimos momentos com ele.🦝

Joguei o celular na parede e saí da sala, deixei o comando com o Almeida e fui pra casa da Maysa.

Bati na porta e ela abriu, sua mãe estava sentada no sofá conversando com um homem.

Segurei a nuca dela e puxei pra um beijo rápido, que ao invés de parar por sua mãe estar ali, ela colou seu corpo ao meu e continuou o beijo.

Alessandra encarava com uma cara de ódio e eu só ria, voltando á beijá-la.

Essa doida já deu em cima de mim á uns anos atrás, nunca dei bola, agora que eu pego a filha ela reclama.

Senti o beijo parar quando Alessandra nos empurrou da porta e saiu com a chave do carro na mão. O homem foi atrás e eu só vi a poeira subindo.

Maysa: O que diabos aconteceu? - Estranhou.

Ret: Sei lá, perdi a cabeça. - Acendi um beck.

Ela me encarou e me convidou pra entrar, entrei e me sentei no sofá.

Ficamos calados e ela quebrou o silêncio, perguntando se tava tudo bem.

Ret: Martins meteu o pé agorinha, envolvido com o morro lá. - Ela arregalou os olhos.

Maysa: De novo!? Ele não tinha parado?

Ret: Pois é. Achei uma localização e briguei com ele, até me respondeu.

Ela ficou indignada e levantou pra pegar água. Aquele pijaminha dela, todo gay.

Ela entregou a água pra mim e se sentou bem perto, tomei a água e ficamos calados.

Senti a ardência nas minhas costas e arrepiei, ela riu e tirou a mão de dentro da minha blusa.

Coloquei ela por cima do meu colo e ela fazia movimentos lentos, beijando meu pescoço e descendo a boca.

Ret: Maysa, Maysa. Se tu me atiçar aqui, não vai dar bom. - Falei e ela riu, tirando a blusa do pijama. Ela estava com um sutiã de renda por baixo, ficou bem na minha cara.

Ela susurrou no meu ouvido enquanto colocava minhas mãos sobre eles, apertando propositalmente.

"Eles são todos pra você."

O menino já tava daquele jeito e eu pressionei o corpo dela contra o meu, fazendo ela soltar o gemido pelo fino fio do seu short.

Na hora em que eu ia tirar a bermuda, ela riu e saiu de cima do meu colo, colocando a blusa de volta e debochando.

Maysa: Te atiçar é muito fácil, meu deus. - Falou rindo e bebendo água. Encarei aquilo com ódio.

Além do Morro | Filipe Ret.Onde histórias criam vida. Descubra agora