Maysa👑
Tava em casa na maior paz, até receber uma ligação. Estranhei, o Martins me ligando?
Ligação On:📱
Maysa: Oi Martins.
Martins: Opa nega, de boa?
Maysa: Sim sim, precisa de algo?
Martins: Vem de 4 é par?
Maysa: Com quem?
Martins: Tu e Ret, eu e Julya.
Maysa: Que isso, tá querendo a Julya?
Martins: Sim, vem ou não?
Maysa: Vou arrumar ela pra você, mas não quero pegar ele não.
Martins: Ok, te espero 20 horas lá na lanchonete.
Maysa: Mas eu não-
Ligação Off📴
Que ódio mano, vou pegar ninguém não!
Chamei a Julya pra vir pra cá e ela apareceu em menos de 10 minutos, com maior cara de sono.
Julya: Que foi, mano? Eu tava dormindo. - Falou se jogando no sofá.
Maysa: Martins chamou pra fechar o 4 é par. - Olhei e ela arregalou os olhos.
Julya: Ele quer te pegar!? - Falou tensa.
Maysa: Claro que não, doida. Ele quer pegar você. - Corou. - Eai?
Julya: Eu vou né, óbvio. Mas você, vai pegar quem?
Maysa: Ninguém. Ele queria me arrumar o Ret, mas sei lá.
Julya: Amiga pelo amor de Deus, o Ret é gostoso pra caralho e tem mó cara de quem fode bem. - Ri.
Maysa: Sei não. - Revirou os olhos.
Ficamos conversando e tempo depois ela subiu pra se arrumar.
Fiquei na sala assistindo um desenho que passava, quando o Martins me ligou de novo perguntando se eu vinha.
Assenti no puro ódio e ele riu, concordando e desligando. Subi pra me arrumar também e escolhi um vestido preto colado, um salto alto e uma bolsa preta.
Tomei banho e sequei o cabelo, começando a fazer a maquiagem.
Demoramos bastante e eles ficavam apressando, eu hein.
Saímos de casa e fomos pra lanchonete, que ficava no centro do morro. Chegamos lá e o Ret tava fumando e falando com alguém no telefone, Martins estava apenas conversando com um homem.
Assim que nos viu, fez um sinal e fomos até ele.
Martins: Sabia que você ia vir. - Beijou minha testa e abraçou a Julya.
Maysa: Fui obrigada, né. - Bufei e ele riu.
Sentei ao lado do Ret, que me olhou de cima á baixo e minhas pernas bambearem.
Não vou negar, gostoso pra caralho mesmo.
Tava todo de preto, cabelo na régua, corrente e anel. Perdi a postura.
Ficamos só conversando e o pedido chegou, comi normal e senti os olhares dele sobre mim. Puta que pariu.
Julya começou a ficar vermelha e fazer umas caras estranhas, Martins agia naturalmente e eu estranhei aquela cena.
Levantei pra ir no banheiro, passei por eles e vi a mão dele dentro da calcinha da mina, porra, nem esperou chegar em casa.
Fui no banheiro, voltei e cochichei no ouvido dele: "Tem banheiro aqui, tá? " Ele riu e se levantou, puxando ela que foi ds uma vez.
Ret: Quatro é par meu cu, isso tá mais pra vela. - Ri.
Ele não falou nada, mas eu também não. Pedimos a conta e saímos do local, ficando na parte de trás que não tinha ninguém.
Eles usavam aquele ponto como local de segurança pra uma possível fuga, poucos sabiam dele.
Ficamos esperando eles, mas a demora era enorme e perdi a paciência.
Maysa: Você tava falando sério aquela hora no baile? - Cortei o clima tenso.
Ret: Depende, que hora? - Se fez de sonso.
Maysa: A que você queria me pegar e tal.. - Desviei o olhar.
Ret: Tava pô, pq? - Corei.
Não respondi, só peguei meu celular e fingi ver algo.
Os minutos se passaram e o Martins apareceu, ele ia embora com a Julya e o Ret ia deixar em casa, já que ele era o único com carro naquele momento.
Eles foram andando mas eu puxei ele com tudo e taquei um beijo, Martins arregalou os olhos e a Julya apareceu atrás, fazendo cara de chocada também.
Ele segurou minha nuca e puxou, com a outra mão deslizando pelo meu corpo.
Julya: Martins, esqueci uma coisa lá dentro. - Falou e olhou pra ele.
Martins: O que? - Ela fez uma cara de brava e ele sacou. - Ata, vamo lá pegar. - Riu e saiu.
Nos beijamos até ficarmos sem ar, ele me encostou na parede e desceu a boca pro meu pescoço.
O cheiro daquele homem, puta que pariu, deixava qualquer uma doida.
Ele deixou várias marcas no meu pescoço e depois se afastou, recuperando o fôlego e soltando um sorrisinho de lado.
Puta que pariu.
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Além do Morro | Filipe Ret.
RomansaInício: 24.04.2022💸 Fim: 22.06.2022✨ ' Invejoso fede, contente-se com meu desprezo. ' Carrego a dor e a glória de viver do meu jeito. ' Amor, eu sou assim. Libertários não morrem.