Cap 21.

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Maratona 2/3

Ret👿

Percebi na lata que era armadilha, Nvn tava nervosão e nois estranhou. Ele disse que não ia pq o Vidigal tava sem comando nenhum, a gente só deixou ele no meio da pista e vazamos.

Assim que chegamos perto do Alemão, só vi o Vk correndo pra dentro e eu comecei a rir com o Almeida.

Almeida: Eles tão falando sério? - Falou ainda rindo.

Ret: Só prepara. Deixem a porta dos carros abertas, a Julya e a filha dela vão lá no carro 02, Vk vai no porta malas do meu. - Assentiram e nós saímos.

Peguei o colete e o fuzil, eles deixaram a entrada aberta só pela "armadilha" deles, entramo tranquilo e entramos rapidão nos becos.

Desgraçados burros, só pela laje já dava de ver tudinho esperando a gente subir pela pista, eu ri mais ainda.

Vk tava no final com o Mt, mandei avançarem só quando eu fizesse sinal no radinho e eles assentiram.

Fui no sigilo pulando as lajes e entrei na casa da Julya, já sabia pq era a casa do Mt.

Entrei quietinho e ela tava abraçada com a filha dela no quarto, toda se tremendo.

Abri a porta e ri debochadamente, ela ia gritar mas eu apontei a arma.

Ret: Se tu gritar, eu te mato na frente da tua filha. - Ri e ela começou a chorar. - Pensa duas vezes antes de trair a minha confiança, desgraçada.

Botei fita na boca e a Maju começou a chorar, mandei ela dar um jeito na menina e ela fez ela se acalmar.

Almeida levou elas pro carro junto com o Pz, que já partiram pro Vidigal.

Restaram só oito homens pra aquele caralho de homem.

Ret: Quero todo mundo nas lajes, eles já tão procurando. - Falei no radinho.

Eles concordaram e eu subi de novo, pulando laje por laje até chegar na última.

Ret: Atira! - Falei no radinho e o tiroteio começou.

Eles notaram que meus vapores tavam na laje e começaram a atirar pra cima, enquanto eu ia descendo da última quietinho.

Vk tava em frente á boca sozinho só observando o tiroteio sem fazer nada, eu ri sozinho e enforquei ele, tampando a boca e levando pra um beco afastado.

Ret: Não sei se te mato aqui ou te levo pra salinha mano, namoral. - Ele riu.

Tirei a mão da boca dele e ele debochou.

Vk: Enquanto tu tá aqui preocupado comigo, essa hora o teu morro deve tá de cabeça pra baixo. - Saquei o que rolou.

Peguei a glock e taquei na cabeça dele, que começou a sangrar e desmaiou nos meus braços.

Deixei o corpo no beco e comecei a atirar de volta, pra tentar ajudar os vapores.

Foi um caô desgraçado, Mt não tava na minha vista então só peguei o Vk nos braços e mandei recuarem.

Nunca vi eles correrem tão rapido e desviar de tiro, um dos caras ainda tomou um tiro no braço, mas conseguimos sair do morro sem muito caô.

Entrei no carro e o Almeida acelerou, indo pro Vidigal.

O tiroteio tava rolando lá e assim que subimos rapidão, vi o Martins deitado no chão e o vapor do Vk apontando a arma pra ele.

Desci o tiro na fuça dele e eles levaram o Martins pra cuidarem da perna dele.

A maioria dos caras tinha fugido ou tavam mortos, só restava 6 e isso foi de boa pra acabar.

E como todo final de invasão, tinha corpo pra tudo que é canto.

Sangue no rosto, na perna e até na barriga. Mandei os carros passarem por cima mesmo e colocarem a Julya e o Vk na minha sala.

Peguei a criança e fui na casa da Maysa, que demorou pra caralho pra abrir achando que era alguém da invasão.

Maysa: Maju!? - Pegou ela nos braços.

Maju: Titia, eu quero minha mamãe! - Começou a chorar e a Maysa arregalou os olhos, olhando pra mim e eu ri falso.

Maysa: Você vai deixar essa criança sem a mãe, cara!? - Brigou.

Ret: Se ela se importasse com a filha, não teria traído a confiança do mestre. - Ri debochadamente e ela fechou a cara, chorando junto. - Não vou aguentar esse drama não, cuida da criança e depois nois decide o que fazer com ela.

Saí da casa e subi direto pra boca, abri a porta e vi o Vk amarrado em uma cadeira e a Julya na outra, só senti o cheiro de morte naquela sala.

Além do Morro | Filipe Ret.Onde histórias criam vida. Descubra agora