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Eu ainda podia sentir o calor do corpo de Marília sobre o meu, o gosto de sua boca, a maciez de seus lábios, a textura de sua língua, o gosto do café.


Suas mãos percorrendo por meu corpo, ela também queria o mesmo que eu. Ela também me queria, e por mais que eu queira tudo isso, ela tem Lauana, eu não quero ser a pessoa que ajudou a colocar dois belos pares de chifres na outra.

Vendo Maraisa passar por mim, a mesma sorriu dando uma piscadela. Apenas engoli a seco e observei a mesma descer as escadas rapidamente.

— Que foi amiga, você está bem? — Naiara me questionou, sorrindo de lado, afirmei que sim.

— Têm certeza?

— Sim amiga, eu tenho certeza. — Vendo Carolina passar em minha frente, a mesma sorriu para mim.

— Amiga, eu preciso falar com uma pessoa, eu volto logo — Saindo sem esperar por uma resposta de Naiara, segui Carolina, parando em sua frente, a mesma sorriu tímida.

— Será que eu posso falar com você? — Perguntei antes que a mesma falasse algo.

— Claro, deixa só eu levar esse livro para sala dos Professores — Concordando com a mesma, acompanhei Carolina até a sala.
Esperando a mesma do lado de fora, a mesma voltou com um belo sorriso estampado em sua face.

— Eu preciso falar com você em particular, será que você conhece algum lugar em que possamos conversa com privacidade? — Perguntei para a mesma, a qual estendeu sua mão para mim.

Seguindo a mesma, paramos em frente a uma sala vazia. Havia muitos materiais escolares ali dentro, estava tudo bem organizado, o que era bom, porque se não, não seria possível ter uma fácil locomoção aqui dentro.

— Entre, podemos conversar aqui, ninguém nunca vem aqui. Aqui é meu cantinho do silêncio, meu lugar de refúgio quando preciso ficar sozinha. — Sorrindo de lado, entrei dentro da sala. Carolina entrou logo em seguida, fechando a porta se virou para mim.

— Então, o que gostaria de conversar comigo? — Me aproximando da mesma, respirei fundo.

Fiquei apenas alguns centímetros de distância da mesma, olhando dentro de seus olhos cor de mel, senti suas mãos envolverem minha cintura e juntar nossos corpos.

— Será que eu posso saber o que fez você mudar de idéia? — Negando para a mesma, ela deu um breve riso.

— E você, por que mudou de ideia? Não serve mais ao seu bom Deus? — Perguntei roçando meus lábios aos seus, Carolina apenas respirou pesadamente.

— Não quero ter que dividir você com a Marília, antes eu tinha você só para mim, e agora vocês vivem coladas — Revirando meus olhos, mordi meu lábio inferior.

A única coisa que eu conseguia pensar é, eu não quero saber da Marília. Ela é casada e não quero ser a pessoa que vai destruir um noivado, longe de mim, porque tudo que um dia vai, também volta, só que em dobro.

— Não fala dela, não fala nada, só me beija Carol — Peço manhosa, a mesma sorriu e deslizou suas unhas vermelhas por meu pescoço.

Tendo suas mãos apertarem a carne de minha cintura, suspirei entre seus lábios. Carol já foi logo invadindo minha boca com sua língua, a qual eu era louca para saborear.

E assim como o beijo de Marília, sua boca tinha o mesmo gosto de café, só que a loira lá beija tão gostoso. Não que Carol não beije bem, mais ela não é picante.

Colando o corpo da mesma contra a porta de madeira, desci meus beijos por seu pescoço, levando uma de minhas mãos para um de seus seios, apertei o mesmo com vontade enquanto deixava uma mordida em seu pescoço.

— Carla garota, Hmm, você é tão quente — Sorrindo, subi seu vestido até metade de suas coxas, olhando sua calcinha de renda transparente, minha boca salivou ao constatar que ela havia ficado excitada. Seu clitóris já inchado, marcava na calcinha, o que me fez delirar.

— O que você está fazendo comigo? Céus, você só têm 17 anos —  Sorrindo toquei em seu clitóris por cima da calcinha, Carol apenas mordeu seu lábio inferior.

— Os vídeos para adultos, podem não ser 100% reais, mas de algo que aprendi é: saiba como achar o ponto certo que mais excita uma mulher e ela ficará doidinha em sua mão e terá um delicioso e prazero orgasmo — Digo olhando dentro de seus olhos, Carolina apenas soube gemer ao sentir meus dedos gelados tocando sua intimidade por dentro da calcinha.

— Está vendo, você está totalmente entregue a mim — Não acreditando em tamanha coragem vinda de mim mesma, me afastei sem pressa alguma de Carolina.

— O que? Não Maraisa, você..

— Eu? Professora, se quer realmente que isso aconteça, as coisas terão que ser do meu jeito, posso ter apenas 17 anos e nenhuma experiência sexual ou de relação amorosa. Mas não vou ser humilhada daquela forma novamente, então as coisas serão do meu jeito, ou, caso contrário não teremos nada juntas.




PODEM BATER NA MARAISA,EU DEIXO
😐👍🏻

Sweet MoonOnde histórias criam vida. Descubra agora