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— Eu quero você longe da minha família garota, eu sinceramente não sei qual é o seu problema, mais quero você longe deles — Marília gritava com Sarah do lado de fora do hospital, eu estava do lado de Rosa que estava comigo em seus braços.

— Você sabia que era ela? — Olhando para Rosa, a mesma esperava por uma resposta minha.

— Não e sim, no começo não, mais tudo foi se encaixando aos poucos eu só não sabia como desmascarar ela para Marília — Digo voltando deitar minha cabeça em seu ombro.

— Professora me perdoa, por favor, eu gosto muito da Senhora.

— Ligue para seu pai, ele cuida do resto aqui, mais Doutora, avise para ele que pode deixar que eu pago a conta do hospital.

— Tudo bem, vamos Sarah, tchau meninas, se cuidem e me convidem para o chá dos bebês quando chegar a hora viu? — Dando um breve riso do comentário da mesma, abracei a mesma para só então ir embora com Marília.

Sarah:

— Por que você fez isso menina? — A
médica de Maraisa me perguntava, mais eu
não sabia o que responder.

— Fala para mim Sarah, por que fez isso? Se gosta da Marília não era mais fácil apenas ter dito a ela?

— Eu não tenho que te responder nada.

— Tudo bem, quando seu pai chegar aqui deixarei ele a par de tudo o que aconteceu
— Vendo Rosa prestes a sair segurei em seu pulso.

— Por favor, deixa que eu falo para eles — Peço para a mesma, a qual suspira pesadamente.

Olhando para Rosa, a mesma se encontrava agora sentada lendo algo em seu computador.

Observando cada um de seus traços, notei o quão bela a mesma é. Loira, cabelos compridos, corpo bem acentuada, linda.

— O que foi garota? — Sentindo minhas bochechas esquentarem, vi a mesma sorrir.

— Você têm problema garota?

— Problema? — Perguntei para a mesma, a qual revirou os olhos.

— Você me entendeu garota. — Me levantando da cadeira, caminhei até a mesma.

— Eu problema? Por que?

— Por querer matar três crianças inocentes para querer ficar com alguém que nem se importa com você? — Revirando meus olhos, cruzei meus braços abaixo de meus seios.

— Matar não, dar um susto sim, mais pelo que parece quem levou um susto foi eu — Comento e a mesma olha dentro de meus olhos.

— Espero que tenha aprendido, e espero que fique longe daquela menina e da mulher dela, se não, pode ter certeza que não respondo por mim — Revirando meus olhos, deixei algumas lágrimas saírem por meus olhos.

Me aproximando da mesma, ela contínuo me olhando com seu olhar duro.

— O que foi agora? — Perguntou a mesma ao me ver sorrir.

Puxando a mesma pela gola de seu jaleco, juntei nossos lábios a beijando com força, sugando seu lábio, senti uma ardência em minha face.

— Eu sinceramente não sei qual é seu problema garota, nem sei se têm alguma doença psicológica ou se faz isso por que gosta, mais me respeite, não por eu ser casada, mais sim por que me deve respeito sou mais velha que você.

— Desde quando idade é documento? — Perguntei para a mesma, a qual limpou sua boca.

— Idade para mim não é documento, minha esposa assim como Maraisa têm 20 anos, mas me deve o respeito por que sou mais velha que você e não somos amigas — Revirando meus olhos, eu ia falar algo antes de ouvir leves batidas na porta.

— O marido da paciente Gabrielle Ramos está a sua procura Doutora.

— Certo! Já estou indo, vamos mocinha — Sendo puxada pela mesma, tentei me soltar mais a mesma apenas segurou minha mão com mais força.

Sweet MoonOnde histórias criam vida. Descubra agora