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Sarah estava me tirando do serio, nessa semana que passou, ela me entupiou com suas comidas que mesmo deliciosas, estavam começando ficar enjoativas.


Marília por outro lado, acha que parei de desconfiar na garota, e que tudo isso não têm nada haver com a garota estar afim dela, mais quem sou eu para dizer algo a ela.

— Aqui Maraisa, toma um pouco de suco — Sorrindo de lado, agradeci tomando um gole do suco de laranja.

A mesma sorriu após eu agradecer e disse que precisava ir, dando de ombros, não quis me levantar para acompanhar a mesma até a porta.

Deixando as coisas de lado, me levantei com um pouco de dificuldade e subi sem pressa alguma para meu quarto.

Me deitando na cama de lado, suspirei aliviada, minha barriga estava enorme, trigêmeos não é brincadeira não.

— Obrigada por estarem tão quietinhos, a mamãe precisa descansar um pouco —
Digo acariciando minha barriga.

Fechando meus olhos, deixei que o cansaço me levasse para o mundo dos sonhos, aonde como sempre eu imaginava como seria o rostinho desses três monstrinhos.

Marília:

— Ela deve estar dormindo Almira — Digo entrando com minha sogra dentro de casa.

— Se importa se eu for ver como ela está?

— Oh! Claro que não, fique a vontade, já sabe aonde é o nosso quarto — Comento e a mesma sorri saindo em seguida.

Indo em direção a cozinha, vi que Sarah havia trazido mais coisas para Maraisa comer, eu estava adorando esse mimo que minha aluna estava tendo com minha mulher.

Guardando o bolo que estava em cima da mesa de mármore, o guardei dentro da geladeira, assim como a jarra de suco, tomando um pouco do que estava no copo, senti um gosto meio amargo, o que me fez cuspir ele em seguida de volto no copo e jogar fora.

Limpando a mesa de mármore, joguei a sujeira no lixo já indo lavar a louça que estva suja.

— Marília precisamos levar Júlia ao hospital agora mesmo, ela está sangrando
— Sentindo meu coração errar uma batida ao escutar aquilo, deixei as coisas subindo o mais rápido possível até nosso quarto.

Maraisa só sabia chorar, o que estava me deixando cada vez mais preocupada, puxando ela sem pressa da cama, sua mãe entrou vindo me ajudar a tirar suas roupas.

Dando um banho nela rápido, já vesti ela com uma calcinha com absorvente, e um vestido leve.

— Está doendo muito amor? — Perguntei limpando seu rosto delicado, a mesma não me respondia, só chorava silenciosamente.

No carro de sua mãe, o motorista tentava ir o mais rápido possível para o hospital.

— O que ela têm? — A enfermeira perguntou assim que Maraisa se sentou na cadeira de rodas.

— Ela estava sangrando, não sabemos por que, eu, só faz alguma coisa por favor — Peço quase chorando, eu não podia chorar, não naquele momento.

— Qual é o médico do bebê de vocês?

— Bebês, e ela se chama Rosa — Digo e a mesma concorda já pegando seu aparelho.

Após se passar longos 10 minutos, avistei a médica vir correndo em nossa direção.

— Me perdoe pelo demora meninas, eu estava com uma paciente, eu posso saber o que aconteceu?

— Minha mulher está sangrando, apesar do fluxo está menor, eu não sei por que.

—Marília, se acalma, vamos fazer um exames nela para saber como ela está e os bebês também, okay? — Concordando rapidamente com a mesma, acompanhei a mesma empurrando a cadeira de Carla.

— Quer que eu as deixe sozinha? — Perguntei um pouco nervosa.

— Sim, séria muito bom, assim você toma um ar, uma água e tenta se acalmar, te chamo quando terminar aqui, certo?

— Sim, a mãe dela pode ficar aqui, não é mesmo Almira?

—  Claro que sim, vai lá, te chamo quando terminar tudo aqui. — Respirando fundo, sai da sala acompanhada de uma enfermeira.

— Vai tudo bem Senhora, sua mulher vai ficar bem assim como seus filhos, não fique assim — Sorrindo para a mesma, ela me retribuiu com um sorriso doce e um aperto de mão amigável.





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Sweet MoonOnde histórias criam vida. Descubra agora