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Justin Bieber - Roma, Itália

Não sei exatamente quanto tempo demoramos, mas demoramos demais para entrar no elevador. Isso porquê antes de irmos embora, claro que Hailey quis se despedir de todos com quem ela conversou. E levando em consideração que é a Hailey, ela chegou a se despedir da mãe de Emma e da avó de Ryan, que estavam sentadas em um canto do salão e observando a festa.

Quando entramos no elevador, é silêncio absoluto. Acho que ela estava nervosa com o jeito que abordei ela, as palavras que usei e o modo com que falei, me pergunto se fui grosso demais, mas agora não importa, ela aceitou subir. Eu fiquei calado porquê qualquer palavra poderia me fazer explodir e agarrar ela no próprio elevador, foder ela contra a parede de metal gelada e...

O elevador finalmente chega ao nosso andar. Não muito longe do que estávamos, mas o suficiente para que me fizesse delirar com as possibilidades.

Hailey sai primeiro, seu vestido vai voando atrás dela como se ela estivesse levitando e eu vou logo atrás, seguindo cada rastro deixado pelo seu cheiro ou sua presença.

Ela para na frente da porta dupla do nosso quarto. E ainda é louco dizer a palavra nosso como se algo fosse nosso, dividido entre nós dois, feito para nós dois. É gostoso, louco, instigante e...

- Vai abrir a porta? - Ela pergunta do mesmo jeito sexy e elegante que a primeira vem em que ouvi essa frase sair da sua boca.

Tiro a chave do bolso com um sorriso, abro a porta e deixo que ela passe na frente, aproveite os últimos minutos em que está vestindo sua roupa. Porquê meu objetivo é deixar apenas os diamantes vestindo ela.

- Finalmente, meus pés estavam me matando. - Ela resmunga descendo do salto e o jogando para um canto da sala. Faz o mesmo com o tecido que cobria suas costas, o jogando no sofá e me oferecendo costas cobertas pelo vestido fino e a imaginação se como elas seriam sem ele.

- Eu imagino. - Murmuro a primeira coisa que aparece na minha cabeça, sem ter nem noção se faz sentido ou não.

Minha cabeça está fora do lugar.

- Eu sinto que preciso de um banho, um daqueles mornos e cheios de espuma, para ficar relaxada o suficiente e conseguir cair no sono. - Ela continua falando, falando e falando, mas pela primeira vez não presto atenção em nada.

Por mais que eu preze por estar atento a tudo que ela fala, mesmo que às vezes seja uma missão um pouco difícil, agora não estou nem fazendo questão de prestar atenção.

- Querido, pode abrir meu vestido? - Ela pergunta, como se não fosse a coisa que obviamente quero fazer.

- Uhum. - Murmuro baixo e me aproximo dela.

Abro o vestido, devagar, admirando cada pedaço da pele que revela e quando termino, beijo sua nuca bem no local onde o zíper estava fechado antes.

- Obrigada amor. - Ela se vira para me dar um beijo rápido, mas a prendo contra o meu quadril e a impresso de se afastar.

- Você não acha que vou deixar você tirar essa roupa sozinha, ou acha? - Ela ergue as sobrancelhas surpresa, mas o canto dos lábios se tremem em algo parecido com um sorriso.

- Eu nunca ousaria tirar essa roupa sem sua ajuda, senhor Bieber. Você quem manda aqui. - O arrepio vai da minha cabeça até a ponta dos meus dedos do pé, sem exagero algum.

A beijo com brutalidade, uma brutalidade certamente necessária para quem já esperou mais do que gostaria.

Ela abraça meu pescoço com força também, como se não quisesse que eu saísse de perto, assim como não quero que ela saia.

Sua boca aveludada me enfeitiça e acaba conquistando o controle do beijo com mais facilidade do que eu gostaria de admitir. Aos poucos, ela vai dando passos quase coreografados para trás, tentando traçar o caminho que conhece enquanto eu a acompanho.

- Está tentando me levar para o sofá? - Paro o beijo para ter um momento olhando o rosto dela e sua expressão se suaviza.

- Sim?

- Nós não vamos. - Levanto o corpo dela com facilidade, segurando com força a sua cintura, e mudo nosso rumo para o lado oposto ao sofá.

- Por que?

- Por que, o que? - Aproximo minha boca do seu rosto e beijo o canto dos seus lábios, me afasto mais dos lábios indo até o lóbulo da orelha e mordendo a região.

- Por que não podemos ir para o sofá? - Ela pergunta parecendo concentrada em receber uma resposta.

- Porquê quero fazer isso na cama. - Começo a caminhar para o caminho que vai nos levar ao quarto.

- Ah, mas o sofá está mais perto, você tem alguma objeção contra o sofá? - Mesmo contrariando tudo que eu falo, ela continua me deixando guiar seus passos cegos até o quarto.

- Tenho.

- Qual? - Ela para de andar, trava os pés do chão com firmeza.

- Quer mesmo ter essa conversa agora? - Pergunto impaciente e ela assente.

- Gostaria muito de ter essa conversa agora. - Ela só pode estar brincando...

- Quero espaço.

- Por que? - Ela sorri me provocando e roça suas unhas na minha nuca.

- Pra que te jogar na cama e ter bastante espaço para foder você Hailey. - Ela morde o lábio inferior e eu me inclino para voltar de onde paramos, os beijos.

Ela espalma a mão no meu rosto, me impede de estar realmente perto o suficiente para voltar a beijar sua boca. Quando eu penso em questionar, ela se desvencilha dos meus braços e empurra meu rosto para longe.

- Tire os sapatos e me encontrar no quarto, mas tire os sapatos. E deixa o celular aqui também, não queremos que acidentalmente alguém veja o que você quer fazer lá dentro. - Ela alisa meu corpo, para quando chega ao meu cinto e permanece com os dedos ali enquanto fala.

- Você quem manda, baby. - Ela puxa meu cinto para frente, fica na ponta dos mês e me dá um selinho demorado.

- Eu sei amor, eu sei. - Ela se vira e desfila até a porta do quarto com o vestido aberto nas costas. - Estou te esperando. - Cantarola quando entra no quarto.

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