Justin Bieber - Roma, Itália
Dentes escovados, assim como ela me pediu. Não, nem eu acredito que me levantei para escovar os dentes apenas porquê estou com tanta vontade de beijar uma garota que fiz o que ela mandou. Isso é surreal.
Saio do banheiro pronto para agarrar ela ainda na cama, a beijar até conseguir convencer ela de transar outra vez e outra vez. Mas quando chego na sala, apenas um passo fora do banheiro, a encontro arrumando a bagunça que fizemos noite passada na sala.
Eu não havia percebido quando saímos para a festa, mas estava tudo jogado. As caixas das jóias que ela ainda estava usando, a caixa da corrente engraçadinha que eu usei, dos sapatos que usamos, às várias sacolas de maquiagens dela e tudo que poderia acrescentar nessa bagunça, estava tudo jogado.
Ela estava pacientemente recolhendo tudo para colocar em uma sacola maior. Estava de calcinha, a calcinha de renda Branca da noite passada, e com minha cabeça branca que usei para vir até Roma.
- Ei, essa camisa tem dono! - Digo chamando sua atenção e ela se vira com um sorriso doce, característico dela.
- Espero que não se incomode em me emprestar por enquanto. - Ergo os ombros.
- Ela fica mil vezes melhor em você do que em mim. - Ela continua sorrindo e põe umas mexas do cabelo atrás da orelha.
- Bom, estou arrumando a sala, mas já pedi nosso café da manhã. E você pode aproveitar o tempo para...
- Arruma a sala, eu arrumo o quarto e quem acabar primeiro pode escolher a coisa mais gostosa do café para comer. - O sorriso dela aumenta de uma forma que eu não achava ser possível.
- Feito. Pronto para perder, amor? - Ela lança o mesmo sorriso que lançou ontem na cama. Um desafio polido, de dentes brancos e uma boca macia.
- Ah baby, eu não perco nunca.
No quarto, sozinho, tenho mais tempo para pensar na noite passada. Tempo para pensar que seja lá qual tenha sido a entidade que colocou Hailey na minha vida, eu deveria agradecer a esse Deus por um feito tão interessante.
Quando recolho seu vestido, o que ela usou ontem durante a festa, é como se eu estivesse tocando na lembrança física de tudo que aconteceu na noite passada. Por isso, eu o dobro e coloco em cima de onde está minha mochila com cuidado.
Porquê se tudo der muito errado, quero guardar ela na minha memória. Mas estou contando que tudo vá dar mais certo do que eu planejo.
Quando lembro que isso é uma competição, começo a arrumar as coisas com mais pressa. Preciso arrumar tudo com mais pressa e ganhar essa competição, não só pelo prêmio, mas pelo meu lado competitivo e egoísta que nunca deixaria ninguém ganhar de mim em nada!
Depois de um certo tempo, pouco tempo, abro a porta do quarto e Hailey está sentada no sofá avaliando as próprias unhas.
- Não é possível. - Murmuro derrotado e ela ri.
- Acabei dois minutos depois que você entrou bebê, mas quis te dar esperanças. - Ela se levanta vindo até mim.
E por mais que eu não tenha levado a competição, ainda sim estou com Hailey no nosso quarto, vestindo uma calcinha e minha camisa, apenas isso.
- Isso é crueldade baby. - Ela faz uma careta e nega.
- Crueldade seria se eu tivesse entrado no quarto e me gabado, eu só esperei você notar que perdeu. - Ela abraçou minha cintura e apoiou o queixo nos meus braços cruzados.
- Tudo bem, você ganhou e você escolhe. - Ela assente.
- Eu sei. Estou esperando chegar para escolher.
Como se estivesse esperando a deixa certa, a batida na porta é certa e logo depois o aviso do funcionário dizendo que é sobre o café da manhã.
Hailey me solta, contra minha vontade, e vai até a porta atender. Ela nem deixa a funcionária entrar, pega o carrinho e fecha a porta com o pé, oferecendo sempre um sorriso.
- Então? Qual a coisa mais gostosa? - Ela empurra o carrinho para o meio da sala e parece avaliar a comida.
- Não faço ideia. Talvez o croissant.
- Onde você quer comer? Na sala, no quarto ou...
- Quarto! Vamos comer na cama! - Ela responde animada como uma criança e sai a caminho do quarto.
Eu a sigo com um sorriso idiota no rosto que sei bem o que é. Sorri desse jeito uma vez na vida antes dela, no ensino médio, com a garota que eu achava ter sido a certa.
Estou falando daquele sorriso idiota dos apaixonados, que não tem muita explicação e nem um formato certo. Ele aparece às vezes em uma manhã quando se está junto com a pessoa ou quando aparece uma lembrança de um momento com ela. É duradouro, em alguns casos eterno.
- Seu sorrisinho. - Hailey chama minha atenção quando se joga na cama ao lado do carrinho de comidas.
- O que? - Tento desfazer o sorriso, mas é algo impossível.
- Está muito fofinho, o seu sorriso. Eu nunca tinha visto você sorrir assim, é lindo. - Suspiro.
- Você causa esses efeitos em mim senhora Bieber, esses sorrisos. - Ela também suspira e pisca.
- A culpa é minha?!
- Sua e dessa sua bunda maravilhosa. - Ela ri.
- Ah... Você é tão bobo. Deita aqui.
Faço o que ela manda, caminho até a cama e me deito ao seu lado. Abraço sua cintura e deito cabeça embaixo do seus seios, recebendo o cafuné mais gostoso do mundo.
- Nós temos que voltar para Florença hoje? - Pergunto manhoso e ouço sua risada fraca.
- Sim bebê. Eu já não tenho mais o que vestir, minhas coisas estão todas lá e meu celular está descarregando. - Ela explica de um jeito fofo.
- Você não ter roupas não chega a ser um problema pra mim. - Ela puxa um fio do meu cabelo. - Ai!
- Sua safadeza de ontem já me rendeu acordar hoje com o corpo dolorido, não me venha com mais hoje.
- Está com o corpo dolorido? - Tento esconder meu sorriso satisfatório.
- Estou com minha coluna doendo e minha bunda também. Eu poderia te denunciar por agressão. - Ela resmunga puxando meu rosto para cima pelo queixo.
- Uns tapas nunca mataram ninguém amor. - Ela sorri e concorda.
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Amore Estivo
ФанфикHailey Baldwin é uma jovem que viaja para Florença com uma missão de amor carimbada em seu passaporte. Já Justin Bieber, viaja para a cidade com a palavra amor sendo proibida de chegar aos seus ouvidos. Porém, por um acaso do destino seus caminhos s...