Rude Ashley

18

Ashley Willian

Amanhã a diretora vai me levar no hospital para ver como está meu tornozelo. Por enquanto, vamos apenas todos dormir. A segurança aumentou com mais policiais aqui dentro. Quem quer que seja, estaria ciente do aumento de segurança após ter matado sete alunos.

Ergo meu olhar em linha reta, para o banco onde está o Kaylab com seu irmão e a Yuna. Essa garota ridícula segura a mão dele, enquanto ouve o que aconteceu, pelo Kaylab. Dean parece estar assustado, talvez por quase perder o irmão.

Joonho parece preocupado, como também interessado na história que vem do seu melhor amigo. Sinto um toque na minha mão. Eun-ji me olha preocupada.

Ao invés de ter gente em cima de mim perguntando o motivo do assassino me querer, estão em cima do Kaylab. Cada momento que passa chega mais galera para perguntar o que aconteceu. Depois que ele conta tudo, vão embora e chega mais gente. Parece que sou invisível aqui, e ele não larga a mão da Yuna.

Essa garota namora! Que inferno!

Olho para o lado, com o olhar preocupado de Eun-ji sobre meu rosto. Ela foi a única que ficou preocupada comigo, e perguntou o que houve.

A coreana abraçou meu braço e deitou com sua cabeça em meu ombro.

— Parece que estou mais preocupada em te perder do que um assassino entre nós — ela sussurrou — Me promete que não vai morrer?

Seu rosto é levantado, e seus olhos ficaram nos meus.

— Prometo. — dei um sorriso a ela e acariciei sua perna — Não vou morrer.

— Você é minha única amiga, me apeguei a você. Se eu te perder seria meu fim.

— Sua preocupação comigo é tocante — abro ainda mais meu sorriso, feliz por ser a única a estar tão preocupada

Nem minha avó Olívia liga para mim. Ela está mais preocupada em como o psicológico do Kaylab está, do que comigo, que era o principal alvo.

Puff, normal! Ninguém nunca se preocupou mesmo.

— Preciso de um banho — digo, me colocando de pé sem encostar um no chão

— Eu ajudo você! — Eun-ji coloca meu braço sobre seu ombro, e começa a andar, me ajudando

Dou um passo de cada vez, sem fazer muito esforço. Caminhei ao seu lado — mesmo que fosse lento — em direção ao dormitório. Passamos pela fonte, e fomos reto em direção aos dois prédios.

Minha cabeça está doendo, não consigo pensar quem exatamente quer me matar. Tenho tantos inimigos... acaba sendo difícil saber quem é.

— Parece que a Yuna ignorou totalmente o namorado só para ficar perto do Kaylab. — a coreana diz

— Eu vi aquilo, ela segurando a mão dele, como se fossem alguma coisa. Pensei que o Kaylab iria a ignorar.

— Quase morreu hoje. Ele ainda gosta dela, acho que quer tentar de novo ter pelo menos um beijo com aquela garota antes de morrer. Sei lá, penso assim se eu gostasse de alguém — solto uma risada baixa para Eun-ji

— Tudo bem, eu penso o mesmo. Quero pelo menos abraçar e beijar quem eu gosto antes de morrer. Mas e aí? Eu sei que é um momento inapropriado, mas estou muito curiosa! Você e o Kaylab transaram no sábado? — ela me olha cheia de curiosidade — Sei lá, não acho que você perderia uma grande oportunidade daquela.

— Sim, a gente fez algumas coisas no sábado — digo, vendo a Eun-ji erguer as sobrancelhas — Duas vezes.

— DUAS VEZES?! — ela mordeu seus lábios quando percebeu que falou alto — Caraca, se a Yuna souber ela morre